quinta-feira, novembro 29, 2007

ENTREVISTA A LUIS MARINHO NO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS


Falta-lhe saber se…

CP – Que falta acontecer para se assumir como candidato?

LM – Falta-me saber se a crise não se esgota num protesto, num desalento ou até numa desistência, tudo fugas à realidade sem sentido construtivo. Falta-me saber se da emoção se passa a acção, se os militantes querem participar num esforço de mudança ou já não acreditam e se resignaram. Mas não só. Falta-me saber, também, se uns certos que criticam a direcção da Federação só o fazem por frustração face a promessas não cumpridas de lugares e outros meios de promoção social. Esses só aspiram a uma mudança de pessoal que lhes volte a prometer o que o anterior falhou, porque acreditam que a nova aposta tem os meios do Estado à disposição para os satisfazer. Sinceramente, não se faz uma alternativa com angustiados, nem vale a pena lutar por quem tão levianamente muda de santo, mas não de devoção…
Se me convencer, porém, que o descontentamento é sinónimo de determinação e que a frustração é o patamar da energia, assumir-me-ei, no momento oportuno, como candidato para ganhar sem nenhum receio de perder. Assim, o meu esforço é compensado pela razão. Será uma luta de causas, com vitória certa no futuro.

CP – Caso se perfile para a liderança distrital do PS/Coimbra, qual o seu projecto?

LM – Será um projecto de mudança, no respeito por todos. De ruptura quanto às fragilidades éticas, de combate às perversões aparelhísticas e antidemocráticas, de inovação quanto aos conteúdos programáticos e de renovação quanto aos protagonistas políticos. Ao fim e ao cabo, um instrumento eficaz para ajudar o PS nas lutas que vai travar nos próximos meses e anos contra a Direita e os que se dizem à nossa Esquerda. Não é com um PS comprometido, mole, que acredita mais no aparelho do que nos cidadãos, que venceremos os próximos desafios. Em concreto, será um programa que já está em elaboração e que será sufragado pelos militantes que nele queiram depositar contributo e o assumam, individualmente, como seu. Será um programa multilateral e multifacetado nas ideias e nas participações que executarei, escolhendo os melhores do nosso distrito, sem descriminações.

CP – É expectável o aparecimento de duas candidaturas – a de Victor Baptista (para terceiro mandato) e a de Mário Ruivo. Ainda assim, vislumbra espaço para protagonizar uma?

LM – O que separa Victor Baptista de Mário Ruivo é o desamor entre o criador e a criatura. O primeiro sente-se ferido com o segundo a quem estendeu a passadeira para as suas ambições de hoje, perante a surdina de críticas pessoais, de quem lhe quer tirar o lugar. Acresce que o segundo invoca hipotéticos apoios da mais alta instância do PS, que o primeiro não pode admitir, face à sua história, de fidelidade a José Sócrates. Mas do ponto de vista programático e da concepção do partido, não há diferenças entre eles, repetindo os expedientes e os discursos que levaram o PS ao estado em que está.
Por isso, uma alternativa de mudança tem todo o imenso espaço que é necessário para remoralizar, reconstruir e reconciliar o PS de Coimbra. Sem o que não há vitórias políticas, à vista, sobre os nossos adversários.

CP – Em 2006, Luís Marinho propunha-se “fechar a página triste de um consulado autoritário” na Federação. Há razão para manter o desígnio?

LM – Em parte. Se Victor Baptista fosse tão autoritário e determinado face a Luís Vilar como foi contra mim até eu teria de me calar e não dar esta entrevista…

quarta-feira, novembro 28, 2007

PS e PSD acordam revisão da lei eleitoral das autarquias para aplicar em 2009

Os líderes parlamentares do PS, Alberto Martins, e do PSD, Pedro Santana Lopes, anunciaram hoje que chegaram a um acordo sobre a revisão da lei eleitoral das autarquias para aplicar nas eleições autárquicas de 2009.

O conteúdo do acordo não foi revelado e será ainda submetido a consulta dos órgãos dos dois partidos. O projecto de lei conjunto deverá ser apresentado “até ao fim de Dezembro", disse Alberto Martins.“Os grupos parlamentares do PS e do PSD chegaram a um ponto de convergência, a um acordo essencial sobre o projecto de lei que em princípio iremos apresentar em conjunto relativo”, declarou Alberto Martins aos jornalistas, no Parlamento, após ter-se reunido com Pedro Santana Lopes durante cerca de uma hora.Questionado sobre se a nova lei será aplicada nas próximas eleições autárquicas, previstas para 2009, Alberto Martins respondeu: “Sim, o objectivo é esse.”O líder parlamentar social-democrata referiu que a Comissão Política do PSD reúne-se hoje e que o presidente do partido, Luís Filipe Menezes, será “o primeiro a ser informado” dos resultados da reunião.

Trocado por miúdos, nas próximas eleições autárquicas passa a haver apenas 1 lista: a da Assembleia Municipal.
O cabeça de lista da Assembleia Municipal será Presidente de Câmara e escolherá o seu Governo, ou de entre os membros da Assembleia Municipal ou da sociaedade civil inclusivé.
Ou seja: o nome do candidato que cada partido tem para oferecer ganha mais dimensão e não poderá ser disfarçado com o ajudante da Assembleia Municipal como até aqui.
Passaremos a votar todos especialmente no nome proposto pelos partidos.
CONCORDAMOS e é o primeiro aviso à leviandade como se têm escolhido os nomes a presidentes de Câmara.

quinta-feira, novembro 22, 2007

OS PUTATIVOS CANDIDATOS E RE-CANDIDATOS À CAMARA DE COIMBRA

Na véspera de São Martinho, o presidente da Câmara de Coimbra concedeu uma entrevista ao JN a revelar que “muitos [munícipes] pedem” para ele se recandidatar. Disse, recentemente, que lhe apetecia recandidatar-se..., fez notar o entrevistador. “Não disse outra coisa senão essa”, respondeu o autarca. Ainda assim, Carlos Encarnação acrescentou haver “muita gente” que tem ido pedir-lhe para se recandidatar. Tendo presente que falta mais de um ano para o anúncio da recandidatura, o edil assinala que, “às vezes”, de facto, sente despontar vontade. Prova disso foi o momento em que interveio na apresentação do livro de António Arnaut intitulado “Rio de sombras”. Convidado a presidir à cerimónia, com o governador civil, Henrique Fernandes, numa ponta da mesa, Carlos Encarnação usou da palavra e marcou pontos sobre o putativo candidato do PS à presidência da Câmara de Coimbra.

COMENTÁRIO POLITICAE
Resta saber se a história se repete. A história é muitas vezes reescrita e a história diz-nos que "cadelas apressadas parem crias cegas". Quem manda pode e quem pode manda e quem manda se decidir mandar desta vez nessas eleições, muitas surpresas poderão ainda estar à espera de sociais-democratas e socialistas.
Veremos e aguardemos se os sinais da história poderão ou não ser reescritos.

quinta-feira, novembro 15, 2007

A NULIDADE DAS ESCUTAS E A VERGONHA DA ACTUAL INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

in Campeão das Províncias de 15 de Novembro


  • Das respostas para autorização da publicação das escutas a Luis Vilar
    "Das várias pessoas cujas conversas com Luís Vilar foram escutadas apenas uma respondeu por escrito ao nosso pedido de que fosse facultado consentimento para a publicação de excertos."

    "Ao negar autorização para procedermos à divulgação do teor de parte das conversas, o cidadão assinala que o seu consentimento, nesta fase, requerida pelo líder concelhio do PS/Coimbra, poderia constituir factor de perturbação da apreciação a cargo do Tribunal de Instrução Criminal."

  • Acórdão do TC põe escutas em xeque
    No requerimento de abertura de instrução, Luís Vilar pede ao juiz a rejeição das escutas telefónicas e já depois da entrega do mesmo alcançou um trunfo inerente à publicação do terceiro acórdão do Tribunal Constitucional a julgar inconstitucional uma norma (artigo 188º., nº. 03) do anterior Código de Processo Penal (CPP).
  • O TC vai reunir-se, em breve, para conferir força obrigatória geral aos três acórdãos por violação do artigo 32º., nº. 01,da Constituição da República, cujo teor consagra que “o processo criminal assegura todas as garantias de defesa”.
  • Segundo o referido Tribunal, é inconstitucional a destruição de elementos de prova obtidos mediante intercepção de telecomunicações sem que o arguido deles tenha conhecimento e sem que possa pronunciar-se sobre a sua relevância.Vários juristas têm defendido que, durante a instrução, pode revelar-se útil para o arguido a audição de excertos de escutas não seleccionadas como meio de prova, sendo que o nº. 05 do artigo 188º. do anterior CPP pressupunha a preservação da integralidade das gravações.
    O artigo 188º., nº. 03, previa que o juiz de instrução de criminal pudesse ordenar a destruição de excertos.


COMENTÁRIO POLITICAE

Será, eventualmente, a concretização e o culminar do clima de impunidade que graça em Portugal.
Note-se que um determinado tipo de arguídos não contesta o conteúdo das escutas, nem tão pouco tenta encontrar um contexto que as justifique. Não. Pede a nulidade das mesmas. Temos vários exemplos públicos: Valentim Loureiro, Pinto da Costa e Isaltino Morais. Agora, no nosso burgo, Luis Vilar.


Faz-me lembrar um filme que vi há uns anos. O filme é " O ESQUADRÃO DA JUSTIÇA". Um fantástico filme que nos deixa a pensar. Neste electrizante drama, Steve Hardin (Michael Douglas), um jovem juiz, precisa dar satisfações à sua consciência quando "criminosos" são libertados por si nos tribunais onde é juiz, devido à acção de advogados astutos que encontram obscuros furos na lei, ou falhas meramente processuais (e não outras) na investigação criminal que põem em causa definitivamente a realização da justiça.

Hardin sente-se totalmente impotente até que o convidam a entrar na Sociedade Secreta de "O Esquadrão da Justiça", um pequeno grupo de juizes e advogados, determinados a estabelecer sua própria justiça, na convicção de que a sociedade tem de julgar os "criminosos" culpados mas libertados por erros processuais e falhas do sistema de justiça.

Em reuniões secretas a portas fechadas, eles decretam suas próprias sentenças para os culpados que escaparam do sistema sem pagar seus crimes. Co-estrelando Hal Holbrook, "O Esquadrão da Justiça" é um drama forte e instigante - um suspense tão actual e relevante como as manchetes dos jornais dos dias que correm - independentemente de, como é óbvio, ninguém dever ter a convicção de que tudo se resolverá fazendo justiça pelas próprias mãos. Há outros caminhos. Tem de haver.

quarta-feira, novembro 14, 2007

ESTRADAS DE PORTUGAL

Tribunal de Contas diz que situação da Estradas de
Portugal é "preocupante"

Este ano e nos próximos, a Estradas de Portugal (EP) necessita de 9.574 milhões de euros para fazer face aos compromissos assumidos, conclui o Tribunal de Contas (TC) numa auditoria à empresa, relativa aos anos 2004/2006.

Neste montante inclui-se 3.153,4 milhões para rendas/portagens virtuais.

Entre 2008 e 2032, os encargos com as Scut atingem os 14.675 milhões de euros.

terça-feira, novembro 13, 2007

FIGUEIRA DA FOZ
“Posso ser um alvo político a abater

A aproximação entre Paz Cardoso e algumas figuras do PSD é encarada com desconforto no seu partido. Ao ponto do próprio vereador do PS admitir ser “um alvo político a abater”.


O número dois da lista socialista que nas últimas eleições autárquicas concorreu à câmara tem consciência que incomoda a estrutura local do partido. “A minha maneira de estar na política é diferente da de algumas pessoas...”, vinca. Acrescenta ainda: “quando eu decidir que não tenho nada para acrescentar em prol da Figueira, eu próprio me irei embora, mas não porque alguém me empurra”.

Num evento público recente, onde também estavam dirigentes locais do PS, Paz Cardoso ficou na mesa de Lídio Lopes. E a sua recente entrada para uma confraria gastronómica onde se destacam militantes e dirigentes do PSD também não foi vista com bons olhos por alguns socialistas.

Victor Sarmento, líder da vereação socialista, desdramatiza as movimentações do seu colega. Não obstante, declara: “admito que Paz Cardoso possa pôr à frente outros interesses que não aqueles do projecto do seu partido”.

Paz Cardoso não concorda com a estratégia política que o seu partido adoptou em relação à câmara de maioria PSD.

Na vereação do PSD há quem advogue a retirada de pelouros a José Elísio. Neste cenário, o vereador socialista seria convidado a assumir algumas das competências do autarca da maioria.

Lídio Lopes não confirma a “teoria da conspiração”. Não obstante, sustenta: “dentro do actual quadro, tem de ser encontrada uma solução de compromisso entre os vereadores para que se crie estabilidade e condições de trabalho na governação da câmara”.

COMENTÁRIO POLITICAE

Pois é. Esta foi a lista escolhida por António Paredes, João Portugal e Victor Baptista para a Figueira da Foz. Estava mais do que visto que só podia terminar assim. Para além do resultado ter sido vergonhoso num momento em que o PSD já contava com 8 anos de poder e com várias fracções expostas, a própria lista e a fragilidade política e pessoal de algumas das escolhas no que aos interesses outros para além dos do PS e da Figueira da Foz só podiam dar este resultado.

segunda-feira, novembro 12, 2007

MOVIMENTAÇÕES AGITAM PS-COIMBRA

NÃO HÁ FOME QUE DÊ EM FARTURA.
O PS-COIMBRA PODERÁ VIR A TER 3 CANDIDATOS À FEDERAÇÃO: MÁRIO RUIVO, VICTOR BAPTISTA E LUIS MARINHO ?
MÁRIO RUIVO, Director Distrital da Segurança Social de Coimbra, e jurista estagiário na Estradas de Portugal, avançou de forma irremediável para uma candidatura à Federação Distrital do Partido Socialista de Coimbra. O seu percurso político tem sido pautado pela discrição, não sendo homem de confrontos ou grandes manifestações, sobretudo das suas opiniões.
Começou o seu percurso na Lousã, ao lado do então Presidente da Câmara, Horácio Antunes, que acabou por acompanhar, como seu assessor, quando Horácio Antunes foi Governador Civil.
Mário Ruivo tem sido prudente, diriamos, calculista o suficiente para ter andado sempre nas meias tintas: uma no cravo e outra na ferradura. Nos corredores criticava Baptista e Vilar, mas na hora "h", nos momentos que realmente importam, lá estava ele a apoiá-los, de forma directa ou indirecta. E mesmo quando foi candidato a Presidente da Concelhia, perdendo para Luis Vilar, acabou por não ser oposição no órgão para o qual foi eleito: a Comissão Política Concelhia. Aliás, apoiou a liderança de Luis Vilar em todo o processo autárquico e os seus apoiantes estiveram presentes na lista da Ass. Municipal de Coimbra,como se de uma belíssima caldeirada se tratasse.
Quanto à sua relação com Victor Baptista, nunca o afrontou e nunca discordou dele de forma aberta e frontal, a não ser agora que é candidato à liderança distrital. Aliás, Baptista costuma dizer que Mário Ruivo nunca falou nas comissões políticas das quais fez parte, que não lhe conhece uma posição.
VICTOR BAPTISTA, Presidente da distrital rosa há 2 mandatos, deputado, ex-Vice-Presidente do ICCER e funcionário da Câmara Municipal de Coimbra, onde é Economista, pretende vencer aquele que será o último mandato estatutariamente admissível à frente do PS-Coimbra. Tem somado derrotas externas: derrotado no distrito de forma avassaladora nas autárquicas de 2005, é derrotado também enquanto candidato à Câmara Municipal de Coimbra, obtendo um dos piores resultados de sempre do PS nesta autarquia. Tem gerido com grande dificuldade o problema gerado por Luis Vilar ao seu partido que culminou com a carta aberta de Jorge Patrão na passada semana, que é fortissima do ponto de vista da critica à condução que tem feito à frente do PS-Coimbra sobretudo face a este problema, como também deixa sugerido que Baptista desde sempre conhecia que a sede da futura Região Turismo Centro seria na Guarda.
O seu peso político junto da actual liderança nacional está radiografado. Não existe. Hoje os militantes mais oportunistas questionam se vale a pena continuar a apostar num cavalo errado. Sem esperanças de chegar ao Governo, pelo menos cm Sócrates no poder.
LUIS MARINHO, jurista, professor no Instituto Superior Bissaya Barreto, ex-deputado à Assembleia da República e ex-Vice-Presidente do Parlamento Europeu, candidato derrotado no último conclave socialista contra Voctor Baptista travou uma luta de titãs. Recém-chegado de Bruxelas, dispos-se a colocar o seu curriculum ao serviço dos figueirenses candidatando-se à Câmara Municipal. Temendo que isso fosse o palco necessário para chegar à liderança distrital, Baptista e alguns militantes socialistas da Figueira impedem-no de lá ir, remetendo o PS a mais uma desastrosa derrota eleitoral e permitindo mais uma vitória de Duarte Silva quando a Câmara PSD já estava, tal como hoje, em ruptura.
Há quem queira que ele volte a lutar pela Federação, sobretudo porque acham que tem o peso político nacional necessário para, querendo verdadeiramente, se poder envolver e exigir para Coimbra o que ela merece.
A ver vamos....

sábado, novembro 10, 2007

POLITICAE DECIDIU NÃO PERMITIR COMENTÁRIOS DURANTE UM TEMPO.


O POLITICAE PUBLICA ESTES ÚLTIMOS DOIS COMENTÁRIOS E ESCLARECE NO FINAL QUE....

anónimo disse:

Ainda bem que voltaram. Os vossos comentários já nem são comentados.Quanto às companhias do Vilar, cá estaremos para vos combater internamento:
- ao inspector do Botão;
- ao acompanhante da Juísza;
- à jurista que quer ir para o CEJ;
- à brigada do reumático que agora (eleições e tachos para eventualmente distribuir);
- ao Rui Avelar e quejandos;
- outros mediocres e débeis mentais.
Aguardamos as vossas propostas.
Aguardamos

anónimo disse:

A estes pode-se acrescentar um outro famoso jurista das mil avenças que vai aproveitando o nome do pai para enriquecer. só não se percebe porque insiste na política caseira da concelhia e distrital de Coimbra do PS. O que vale é que ninguém o leva a sério! Força Mário chuta com estes oportunistas de cá para fora.


anónimo disse:

Aos dois ultimos comentadores deste Sábado:


  1. Está a referir-se ao inspector da PJ da freguesia do Botão, Mestre em Medicina Legal e proposto a doutoramento pelo Prof. Doutor Faria Costa? Grande profissional e técnico qualificado da investigação criminal, como atestam as suas qualificações académicas ?
  2. Refere-se aqui ao cidadão honesto, professor do ensino secundário e pessoa honrada desta cidade casado com a senhora meretíssima Juiz do MP, outra honesta e respeitada cidadã, tributária do maior respeito e consideração sociais, ao contrário de uma cada vez mais generalizada e mediocre classe política que a encaram como verdadeira central de empregos?
  3. Ah! Refere-se à Jurista que quer ir para o CEJ? Aqui ultrapassou-me! Ou terá a fonte vindo do Governo Civil que, por ser novinho e de tenra idade, não sabe o que é informação selectiva! Compreende-se. Tem muito para crescer, apesar da convivência e dependência ao actual aparelho socialista não lhe augurar nada de distintivo. Bom, mas olhe que antes vai para Nova York fazer uma especialização. Está portanto com 1/1000 da informação. Claro, são apenas os soudbytes que um jantar lhe proporciona!
  4. Aque refere-se áquela brigada do reumático composta pelas pessoas honestas, transparentes, honradas e respeitadas desta cidade que acham que os actuais lideres do PS só envergonham os socialistas?
  5. Ahhh O Rui Avelar aquele excelente jornalista de investigação que por ter olho e viver em terra de cegos reina? Muita coisa se compreenderia se se soubesse quem são os donos do Diário de Coimbra e Beiras.
  6. Os atrasados e Débeis Mentais? Humm esta é a parte em que o amigo se viu ao espelho?
  7. Quanto ao famoso jurista das mil avenças, talvez fosse mais honesto reconhecer a enorme dor de cotovelo que graça por aí. Já agora, uma correcção: mil e uma avenças hoje. Quanto à força ao tal de Mário.... que tal ele ir trabalhar pelo menos uma vez na vida e arranjar uma profissão primeiro para, pelo menos, poder dizer ter uma avença.

COMENTÁRIO POLITICAE:

Ao contrário do sugerido pelo primeiro anónimo, o POLITICAE apenas decidiu seleccionar melhor a publicação dos comentários, razão pela qual aparecem muito menos comentários publicados aprovados.

Não queira imaginar a quantidade e sobretudo o teor do conteúdo de algumas delas que pela gravidade que comportam jamais serão por nós publicadas.

Exactamente por se avizinharem tempos muito difíceis para os dois principais partidos em Coimbra, PS e PSD, optamos, agora, não não permitir comentários. À medida que o tempo for tornando mais sólida e consistente a democracia participativa ou caso encontremos uma nova fórmula para identificar os comentadores, com pré-registo e envio de dados biográficos, por exemplo, pensaremos em reabrir os comentários a todos.

quinta-feira, novembro 08, 2007

AS FRASES ASSASSINAS.

IN CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS


Victor Baptista na sessão de Câmara

“Não venho para aqui [como Luís Vilar] discutir horários de bares”, afirmou Victor Baptista, que também se demarcou do seu camarada a propósito da localização do aeroporto destinado a substituir o de Lisboa."

“Gostaria que o futuro aeroporto fosse construído em Cernache (Coimbra), mas a política é a arte do possível”, assinalou o deputado."

"As situações com Luís Vilar só a ele responsabilizam e o seu envolvimento é a título pessoal e não mais do que isso”, sustentou"

JORGE PATRÃO ARRASA VICTOR BAPTISTA

veja in Campeão das Províncias...

Jorge Patrão acena com questão da honestidade política pública


O presidente da Região de Turismo da Serra da Estrela (RTSE), Jorge Patrão, considera que Victor Baptista (PS) “devia preocupar-se mais com a honestidade política pública (ou falta dela) que grassa no mundo partidário de Coimbra”.
( Mais claro que isto é impossível! Aqui está o que um correlegionário seu, irmão do até há pouco Chefe de Gabinete do senhor Primeiro-Ministro José Sócrates, socialista dos 7 costados , pensa sobre o PS-Coimbra liderado por Baptista e Vilar).

A opinião consta de uma carta, a que o “Campeão” teve acesso, enviada por Jorge Patrão ao diário As Beiras ao abrigo do exercício do direito de resposta.
Na edição de sexta-feira daquele Jornal, o líder distrital do PS/Coimbra e deputado à Assembleia da República, Victor Baptista, acusou o presidente da RTSE de “confundir uma região de turismo com o produto turístico da região”.

A polémica tem como pano de fundo a provável aprovação, na reunião de hoje do Conselho de Ministros, do Decreto-Lei destinado a estabelecer o novo regime jurídico das regiões de turismo.
Para cobertura do Centro de Portugal (entendido como região - plano) está prevista uma região de turismo em alternativa à meia dúzia delas actualmente existentes; no país deverá haver cinco em vez de 19.
“A região Centro tem uma grande diversidade de produto turístico (...), mas isso não impede que a gestão possa e deva ser feita a uma escala mais alargada”, sustentou o deputado, em cujo ponto de vista a regionalização administrativa será uma “oportunidade política” para recentrar [o papel de] Coimbra.

Ao manifestar “a certeza” de que a sede da futura Região de Turismo do Centro (RTC) ficará em Coimbra, Victor Baptista alude à “força política” do presidente da Câmara local no seio do PSD e faz notar que a maioria dos líderes das câmaras municipais são correligionários de Carlos Encarnação.
Ao invocar “a falta que faz Fausto Correia”, Jorge Patrão indica estar previsto que a sede da RTC funcione na Guarda e estranha que o articulista de As Beiras tenha escamoteado isso.
(Mas Baptista sabia que a sede da RTC seria na Guarda? E nada disse? )
(Ao ponto a que chegámos! Baptista reconhece de forma clara a sua incapacidade e a falta de peso político que tem face ao seu partido e ao seu Governo, dizendo que só acredita que a sede da Região Turismo Centro ficará em Coimbra por causa dopeso político de Carlos Encarnação e da maioria das Câmaras PSD da Região, não obstante ser esta uma competência do Governo!)

“Portugal precisa de uma Coimbra à antiga e os conimbricenses merecem muito mais e melhor”, alega Jorge Patrão, cujo irmão foi chefe de gabinete dos primeiros-ministros José Sócrates e António Guterres.
Segundo o presidente da RTSE, Victor Baptista desconhece o que é um produto turístico e uma “região de facto”.
“Há tantos deputados a quem a política verdadeira passa ao lado...”, comenta Jorge Patrão ao fazer notar que sempre defendeu uma “regionalização turística baseada nas marcas reconhecidas”.

quarta-feira, novembro 07, 2007

ESTRADAS DE PORTUGAL, SA

VERGONHOSO PARA O GOVERNO DO PS QUE AS ESTRADAS DE PORTUGAL, BEM PÚBLICO ESSENCIAL, SEJA TRANSFORMADO EM SOCIEDADE ANÓNIMA
O Governo PS, eu não me esqueço, DISSE no Governo de Durão Barroso, e bem, que transformar os hospitais em Sociedades Anónimas era vergonhoso e correspondia a alienar um bem público essencial que deveria ser pago por todos os portugueses. Por isso, a primeira coisa que o Governo de José Sócrates fez quando chegou ao poder foi transformá-los em EPE´s. E fez bem!
Hoje, este mesmo PS, muda de camisola e usa no debate do Orçamento de Estado exactamente os mesmos argumentos aduzidos por Durão Barroso nessa defesa, ocupando o PSD de Menezes o lugar do PS na oposição da altura, mas desta feita sobre a Estradas de Portugal.
Até acho que no caso das Estradas de Portugal é muito mais grave. É que Durão Barroso não alienou os hospitais por 99 anos e isso permitiu que o Governo de José Sócrates mudasse imediatamente isso.
Agora no caso das Estradas de Portugal Sócrates alienou-as por 99 anos e nenhum Governo futuro poderá mudar isso.
É por isto, fundamentalmente por isto e também pela vergonha de situações políticas como as que o PS/Coimbra vive de falta de transparência, de clareza, de lucidez e de vergonha na cara que cada vez a classe política está mais mal vista e é menos respeitada pelos cidadãos.
Hoje é político, grosso modo, quem não tem trabalho e/ou profissão, e que por isso vê na política um meio para se servir e viver melhor, e perdoar-nos-ão os, já poucos, políticos capazes, competentes, lúcidos, transparentes e respeitáveis que sabemos que existem em todo o país, jovens e mais velhos. Mas estes não precisam de defesa. Estes, os competentes e capazes, são respeitados na sociedade pelas suas profissões e por isso sabem que estes escritos a eles se não aplica, naturalmente.

domingo, novembro 04, 2007

EM NOME DA VERDADE E SEM MEDOS.

in campeão das provincias...


JORNAL CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS PEDE A LUIS VILAR, À LUZ DO NOVO CÓDIGO PROCESSO PENAL, AUTORIZAÇÃO PARA DIVULGAR ESCUTAS.


O “Campeão” acaba de pedir autorização a Luís Vilar para publicar os excertos de escutas telefónicas em que é interveniente, efectuadas no âmbito do inquérito ao abrigo do qual lhe foi deduzida acusação pelo Ministério Público.
Idêntico pedido foi enviado a seis pessoas com quem o líder concelhio do PS/Coimbra trocou impressões.



Ainda que tenha terminado a fase de segredo de Justiça, uma nova norma do Código de Processo Penal, em vigor há mês e meio, proíbe, sob pena de desobediência simples, a reprodução de excertos de escutas sem consentimento dos intervenientes.
A proibição, que inspira dúvidas ao titular da Procuradoria-Geral da República, tem sido posta em xeque por vários juristas de renome.


O professor catedrático de Direito Manuel Costa Andrade defendeu, na semana passada, que “o valor da liberdade de Imprensa não pode ser pura e simplesmente esquecido” e acrescentou que “o interesse público da informação prevalece, geralmente, sobre outros interesses”.
Neste contexto, o jurista insurgiu-se contra a criminalização de quem divulgue o teor de escutas telefónicas depois da conclusão de um inquérito.


O “Campeão” espera receber até meados da próxima semana as respostas das pessoas a quem pediu consentimento para proceder à reprodução.


Aguardemos todos já que...." QUEM NÃO DEVE, NÃO TEME".

POLITICAE DE REGRESSO.




WE ARE BACK.
O POLITICAE DECIDIU REGRESSAR, COM MENOS 2 ADMINISTRADORES, PROVANDO QUE QUANDO DECIDIU FECHAR NÃO FOI PORQUE TEVE DE FECHAR MAS PORQUE QUIS FECHAR, DA MESMA FORMA QUE AGORA DECIDIU REABRIR, EM NOME DE TODOS QUANTOS NOS FORAM PEDINDO O SEU REGRESSO.