NÃO HÁ FOME QUE DÊ EM FARTURA.
O PS-COIMBRA PODERÁ VIR A TER 3 CANDIDATOS À FEDERAÇÃO: MÁRIO RUIVO, VICTOR BAPTISTA E LUIS MARINHO ?
MÁRIO RUIVO, Director Distrital da Segurança Social de Coimbra, e jurista estagiário na Estradas de Portugal, avançou de forma irremediável para uma candidatura à Federação Distrital do Partido Socialista de Coimbra. O seu percurso político tem sido pautado pela discrição, não sendo homem de confrontos ou grandes manifestações, sobretudo das suas opiniões.
Começou o seu percurso na Lousã, ao lado do então Presidente da Câmara, Horácio Antunes, que acabou por acompanhar, como seu assessor, quando Horácio Antunes foi Governador Civil.
Mário Ruivo tem sido prudente, diriamos, calculista o suficiente para ter andado sempre nas meias tintas: uma no cravo e outra na ferradura. Nos corredores criticava Baptista e Vilar, mas na hora "h", nos momentos que realmente importam, lá estava ele a apoiá-los, de forma directa ou indirecta. E mesmo quando foi candidato a Presidente da Concelhia, perdendo para Luis Vilar, acabou por não ser oposição no órgão para o qual foi eleito: a Comissão Política Concelhia. Aliás, apoiou a liderança de Luis Vilar em todo o processo autárquico e os seus apoiantes estiveram presentes na lista da Ass. Municipal de Coimbra,como se de uma belíssima caldeirada se tratasse.
Quanto à sua relação com Victor Baptista, nunca o afrontou e nunca discordou dele de forma aberta e frontal, a não ser agora que é candidato à liderança distrital. Aliás, Baptista costuma dizer que Mário Ruivo nunca falou nas comissões políticas das quais fez parte, que não lhe conhece uma posição.
VICTOR BAPTISTA, Presidente da distrital rosa há 2 mandatos, deputado, ex-Vice-Presidente do ICCER e funcionário da Câmara Municipal de Coimbra, onde é Economista, pretende vencer aquele que será o último mandato estatutariamente admissível à frente do PS-Coimbra. Tem somado derrotas externas: derrotado no distrito de forma avassaladora nas autárquicas de 2005, é derrotado também enquanto candidato à Câmara Municipal de Coimbra, obtendo um dos piores resultados de sempre do PS nesta autarquia. Tem gerido com grande dificuldade o problema gerado por Luis Vilar ao seu partido que culminou com a carta aberta de Jorge Patrão na passada semana, que é fortissima do ponto de vista da critica à condução que tem feito à frente do PS-Coimbra sobretudo face a este problema, como também deixa sugerido que Baptista desde sempre conhecia que a sede da futura Região Turismo Centro seria na Guarda.
O seu peso político junto da actual liderança nacional está radiografado. Não existe. Hoje os militantes mais oportunistas questionam se vale a pena continuar a apostar num cavalo errado. Sem esperanças de chegar ao Governo, pelo menos cm Sócrates no poder.
LUIS MARINHO, jurista, professor no Instituto Superior Bissaya Barreto, ex-deputado à Assembleia da República e ex-Vice-Presidente do Parlamento Europeu, candidato derrotado no último conclave socialista contra Voctor Baptista travou uma luta de titãs. Recém-chegado de Bruxelas, dispos-se a colocar o seu curriculum ao serviço dos figueirenses candidatando-se à Câmara Municipal. Temendo que isso fosse o palco necessário para chegar à liderança distrital, Baptista e alguns militantes socialistas da Figueira impedem-no de lá ir, remetendo o PS a mais uma desastrosa derrota eleitoral e permitindo mais uma vitória de Duarte Silva quando a Câmara PSD já estava, tal como hoje, em ruptura.
Há quem queira que ele volte a lutar pela Federação, sobretudo porque acham que tem o peso político nacional necessário para, querendo verdadeiramente, se poder envolver e exigir para Coimbra o que ela merece.
A ver vamos....
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