sábado, março 31, 2007

A QUEDA DE UM ANJO

CAMILO CASTELO BRANCO

A Queda Dum Anjo traça alegoricamente o percurso da contaminação do Portugal antigo por modas políticas, sociais, religiosas e culturais a partir do percurso de uma personagem. Calisto Elói, morgado de Agra de Freimas, vive em Caçarelhos em perfeita harmonia com a sua esposa, D. Teodora de Figueiroa. O seu conhecimento dos clássicos, aos quais dedicou toda a vida, enche-o de uma sabedoria moralista e conservadora que o faz ser eleito deputado pelo círculo de Miranda.
A sua presença em Lisboa e os seus discursos no Parlamento fazem sensação. A moral dos costumes antigos, que defende em detrimento do luxo e dos teatros, a vernaculidade autêntica e concisa do seu discurso, o seu senso comum, têm um impacto cómico em Lisboa, o que é tanto mais irónico quanto fazem sentido.
Deste modo, retratando o Parlamento como palco fechado e circular das disputas pessoais que os próprios discursos políticos geram, o narrador troça daqueles que, em vez de tentarem conhecer e resolver os verdadeiros problemas nacionais, troçam da sua personagem. Neste sentido, é exemplar o idiolecto florido do deputado Libório Meireles, cujas tendências plagiárias Calisto não tarda a denunciar. O seu estatuto incorrupto e contudo anacrónico é simbolizado pelo traje: «calças rematando em polainas de madrepérola» cujo feitio copiara daquelas do seu casamento, molde imutável de todo o seu vestuário desde então. Mas a experiência da sociedade lisboeta, cheia de mulheres que lêem Balzac e lhe dão a conhecer um romance de Camilo, cujos galicismos condena veementemente, não deixa o herói imune.
A contaminação da personagem e os indícios da queda expressam-se exteriormente através da primeira visita a um alfaiate lisboeta, impulsionada pela intenção de impressionar uma jovem menina casadoira cuja irmã ele mesmo acabara de resgatar de uma ligação adúltera. Esse é o primeiro passo de um percurso que culminará na transfiguração de anjo em «esbelta figura de homem», «subordinado ao alvitre do alfaiate», cheio de «meneios, posturas e jeitos» a quem «o descostume da leitura restituíra o aprumo da espinha dorsal». A sua própria mulher não o reconhecerá. Esta transfiguração exterior traduz a sua metamorfose moral, consumada na defesa de princípios liberais em discursos tão ocos como aqueles que no início condenara e na ligação adúltera que mantém com uma viúva brasileira, D. Ifigénia Ponce de Leão, de quem terá dois filhos.

sexta-feira, março 30, 2007

ALLÔ AMÉRICA

GOSTAMOS DO PAÍS DAS LIBERDADES: ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA.
Os Estados Unidos celebram o seu dia da independência a 4 de julho de 1776, quando as Treze Colônias britânicas na América do Norte fizeram a Declaração de Independência, rejeitando a autoridade britânica, a favor da política de autodeterminação.
O POLITICAE REVELARÁ NO DIA 4 DE JULHO A GRANDE BOMB...

quinta-feira, março 29, 2007

Caso da Bragaparques em Coimbra: Suspeitas na iminência de serem apreciadas pelo MP

As suspeitas que recaem sobre o empresário Domingos Névoa e o seu amigo Luís Vilar, presidente da Comissão Concelhia do PS/Coimbra, no âmbito do caso da Bragaparques (assunto a que aludimos nas duas anteriores edições), serão apreciadas dentro de pouco tempo pelo Ministério Público.

Três eixos na investigação

A abertura do inquérito foi desencadeada por uma denúncia anónima presumivelmente relacionada com a angariação de fundos para as campanhas das eleições autárquicas.
Destinada a averiguar indícios de prática de corrupção e tráfico de influências, a investigação tem-se pautado por três eixos – caso da Bragaparques, venda e arrendamento do antigo edifício dos Correios sito na avenida de Fernão de Magalhães (Coimbra) e eventual colaboração de Luís Vilar com a firma Certoma (vide edição de 19 de Outubro de 2006).


A investigação sobre o caso dos Correios (a que aludiremos mais à frente) acabou por transitar para a alçada do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa em virtude de ter sido efectuado um negócio com contornos semelhantes na capital e de haver inquéritos realizados por duas inspecções-gerais (a do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e a das Finanças).

O fato de a investigação ao caso da Bragaparques, cujo negócio com a Câmara de Coimbra data de 1999, ser a que se encontra em fase mais adiantada levou alguns jornais a aludir à constituição de Luís Vilar como arguido quando o “Campeão” noticiou (há duas semanas) que Domingos Névoa, sócio-gerente daquela empresa, se encontra na mesma situação processual.
Presumivelmente inocentes – pode nem sequer ser-lhes deduzida acusação –, Névoa e Vilar são instados a explicar os contornos das relações entre ambos e as circunstâncias em que uma carrinha alugada pela Bragaparques terá estado ao serviço do PS antes de, aparentemente, ter sido registada em nome de uma familiar do dirigente socialista.
Fontes partidárias ouvidas pelo nosso Jornal garantem que a referida viatura nunca esteve adstrita, em 2001, à campanha eleitoral autárquica em que Manuel Machado se bateu pela reeleição para a presidência da Câmara conimbricense.

Eventuais pressões da Bragaparques no sentido de acelerar o processo tendente à abertura do estacionamento adjacente à avenida de Fernão de Magalhães terão levado um então vereador a encarar a renúncia ao mandato uns meses antes do respectivo termo (Dezembro de 2001).
Vários membros do executivo municipal correspondente ao quadriénio 1998/2001 foram questionados pela PJ sobre se se tinham sentido pressionados para aprovar o projecto da empresa de Domingos Névoa e a desafectação do «Bota-abaixo» do domínio público da Câmara.

Quanto ao antigo edifício dos Correios (vide edições de 1 de Junho de 2006 e de 25 de Janeiro de 2007), Luís Vilar terá intervindo na angariação de arrendatários para a Demagre, firma que teve como sócios dois gerentes da empresa multinacional Tramcrone/TCN (a que ele esteve ligado como consultor).
«Braço instrumental» da TCN, a Demagre comprou, em 2003, o referido edifício e vendeu-o, imediatamente a seguir, a Gespatrimónio Rendimento (um fundo de investimento imobiliário aberto, gerido por ESAF - Espírito Santo Fundos de Investimento Imobiliário, SA), tendo lucrado cerca de 4,7 milhões de euros.
A Demagre tomou de arrendamento o prédio e subarrendou-o, tendo embolsado cerca de 12,5 milhões de euros (a que foram deduzidos encargos com obras e outros) quando os inquilinos passaram a responder apenas perante a Gespatrimónio.
O União de Coimbra, segundo o ex-presidente Simões da Costa, chegou a ser sondado por Luís Vilar, na qualidade de consultor da TCN, para também tomar de arrendamento uma parcela do referido imóvel, mas o definhamento do bingo pôs de parte esse cenário.

Na Federação do PS não existe força nem vontade para lutar por Coimbra

Arredado da vida política há uma década, Fernando Pereira da Silva volta à ribalta para analisar a actual situação política na cidade e na Federação de Coimbra do PS. Considerando que não existe oposição por parte dos vereadores, mas sim da bancada do PS na Assembleia Municipal, e que a Federação não tem vontade de lutar por Coimbra, Pereira da Silva exorta Fausto Correia a rapidamente “pôr alguma ordem naquilo que ajudou a desordenar”.

Campeão das Províncias (CP) – O presidente da Federação de Coimbra do PS deu recentemente uma entrevista ao diário As Beiras em que o acusa de ter estado presente num jantar de apoio ao dr. Carlos Encarnação, apesar de ser militante socialista. Como é que reagiu?


Pereira da Silva (PS) – Fiquei estarrecido com a importância que ele me deu. Saí da Câmara de Coimbra há 11 anos, deixei de ter uma militância activa, embora seja militante das Novas Fronteiras, tenha apoiado o Governo de António Guterres e apoie o de José Sócrates, mas nunca mais concorri a nenhum cargo nem dei qualquer entrevista onde dissesse algo sobra a Federação. E, de facto, há três ou quatro meses atrás tinham-me dito que o senhor presidente da Federação tinha uma fixação em mim. Na altura achei estranho, mas agora confirmei que é verdadeira. No mesmo dia em que li a entrevista liguei a um amigo meu, o dr. José Alberto Pereira Coelho, pensando que ainda era presidente de uma casa de repouso do concelho muito conceituada, porque a entrevista denotava cansaço e algo mais que merece a nossa atenção enquanto camaradas do senhor presidente da Federação. A entrevista, toda ela e não só a parte que me diz respeito, é um caso que deve ser ponderado pelos militantes do PS e tratado noutro foro que não o político. Nada tem a ver com política. Tem a ver com problemas marginais que eu não consigo entender porquanto sou licenciado em Engenharia civil.

CP – Sendo pública a sua presença nesse jantar, votou no PSD para a Câmara?

PS – Não votei no PSD para a Câmara. E apesar de o voto ser secreto, posso afirmar que votei nos candidatos do PS para a Assembleia Municipal e para a Assembleia da minha freguesia.

CP – Isso denota, da sua parte, uma impossibilidade em votar no dr. Victor Baptista para presidente da Câmara em 2005?

PS – É muito simples. Não o considerei candidato à altura para a cidade onde nasci e de que gosto muito. Na Federação do partido não existe, actualmente, força nem vontade para tomar as atitudes necessárias contra novas investidas feitas sobre a cidade. Também enquanto governador civil [Victor Baptista] não teve comportamento, quanto a mim, que merecesse destaque ou concordância. Estas razões levaram-me a ser crítico bastante quanto ao facto de ele poder vir a ser presidente da Câmara de Coimbra. E hoje, depois de ter lido a entrevista, posso dizer que, afinal, tive razão. Porque o actual presidente da Federação de Coimbra do PS vendeu Coimbra em Lisboa. Ele próprio afirma que aceitou a saída de direcções regionais da cidade. Qual foi o prato de lentilhas que lhe deram para ele aceitar tal coisa? Uma atitude destas é indecente. Eu não sou incondicional de ninguém, mas sou incondicional da terra que me viu nascer. Tenho a consciência tranquila por não ter votado no candidato do PS que, de facto, não merecia ser presidente da Câmara de Coimbra.

CP – E o senhor engenheiro, que é que vai fazer?

PS – Eu fundamentalmente sou um homem da iniciativa privada e que, de vez em quando, está no sector público. Neste momento estou com alguns projectos em Coimbra, meus e de outros investidores, espero que possam vir a público dentro de poucos meses. Simultaneamente, fui desafiado para dois projectos na zona de Lisboa, um na área do lazer e outro na da logística, aos quais me vou dedicar. Devo estar parte da semana fora de Coimbra. E, nessa altura, irei promover um churrasco com o dr. Rui Namorado, com a dr.ª Arménia Coimbra, com o dr. João Silva, e com todos os outros que quiserem participar, a fim de analisarmos as condições para apoiarmos a juventude no renascimento do Partido Socialista de Coimbra.

terça-feira, março 27, 2007

O PARLAMENTO EUROPEU É O SONHO EUROPEU DA MAIORIA DOS POLÍTICOS DE COIMBRA.

Luis Marinho, Fausto Correia, Carlos Encarnação ou Victor Baptista, sem esquecer João Gouveia gostariam de regressar, nuns casos, ser eleito noutros e renovar o mandato noutros ainda, no Parlamento Europeu.

De facto, o Parlamento Europeu é um destino apetecível, sobretudo do ponto de vista financeiro, por um lado, e por outro, um desafio aliciante, para aqueles que se movem por desafios de natureza extra-financeira.

Temos para nós, se preferirem, é nosso feeling, que Luis Marinho gostaria de regressar aos palcos europeus. Marinho nunca se ambientou à sua nova realidade. Depois de 18 anos a viver entre Bruxelas, Estrasburgo, Paris e outras capitais europeias, depois de ter privado com os principais lideres mundiais, depois de ter aprendido a pensar e reflectir sobre os grandes problemas mundiais e à escala europeia e principalmente depois de ter trabalhado neste ambiente onde a política se escreve com "P" maiúsculo e onde assistiu ao nascimento das várias instituições comunitárias e assistido à sua evolução, deve ser muito difícilo pensar de novo à escala desta Coimbra, também ela bem diferente da Coimbra que deixou. Que Fausto Correia está dividido entre o seu amor e interesse político por Coimbra e pela política nacional e o conforto e o aliciante desafio Bruxelense. Fausto quer e não quer uma candidatura a Presidente da Câmara de Coimbra. Condições ele tem. Mas há qualquer coisa que não conseguimos ver que o está a impedir de abraçar incondicionalmente este desafio.
Carlos Encarnação há muito que não esconde o seu sonho de terminar a sua participação política activa nos palcos europeus, sobretudo porque nunca vestiu plenamente a camisola de autarca. Tem o mérito de, ao contrário de outros, o ter assumido. Desde a primeira hora que afirmou ser este o seu último mandato. Pelo menos esta decisão foi tomada desde a primeira hora.Vamos ver se o seu destino próximo antes de "apenas" tratar dos netos, passa por alguns tapetes azuis com estrelas amarelas. Encarnação sempre se viu a trabalhar em grandes designios e Coimbra é pequena demais para si. Tem um estilo palaciano que lhe assenta bem nos parlos Governamentais ou em palcos europeus.
Victor Baptista nunca o disse, pelo menos publica e oficialmente, mas outros, sobretudo amigos que com ele privam, dizem-no por ele. Baptista percebeu que se não conseguiu ser membro do Governo com José Sócrates, a quem ajudou a eleger desde a primeira hora, não será mais. E isso fá-lo pensar. Ser apenas deputado é pouco para um Presidente de uma das maiores distritais partidárias do país. Baptista no silêncio da noite sabe que foi o Primeiro e único lider da distrital de Coimbra desde o início da década de 90 que não chegou ao Governo do País!. Bruxelas é um destino aliciante sobre várias perpectivas, em especial tendo em conta que os Estatutos do PS apenas lhe dão a possibilidade de ser Presidente da distrital mais uma vez. Assim, o conhecido El Dourado político é aliciante para si!
João Gouveia nunca se esqueceu de como é bom viver em Bruxelas, sendo-se parlamentar europeu!

E também é bom lembrar que o PS lhe deve a vitória na Câmara de Soure e João Gouveia tem esse crédito, ainda não pago ou sequer amortizado.

A nossa grande pergunta é como é que todos estes políticos conjugarão as suas expectativas, nalguns casos sendo antagónicas entre as várias personalidades aqui analisadas ?
É certo que não está escrito que Coimbra tenha, em cada um dos maiores partidos políticos, um lugar elegível na lista do PE. Mas sabemos que isso é o normal e mal seria se deixasse de ser. Sobretudo depois de décadas a termos 2 candidatos elegíveis nas sucessivas listas ao Parlamento Europeu, do lado do PS, não obstante do lado do PSD nem sempre isso ter sucedido, podendo mesmo dizer que o PSD não tem contado na mesma medida que o PS com Coimbra na hora de compor as suas listas ao PE.
Mas, se do lado do PSD Encarnação corre isolado, no distrito, se pensarmos à escala regional, tal já não sucederá. É que Encarnação não é o único a ter este sonho europeu no conjunto dos distritos que constituem uma parte significativa da Região Centro.
Quanto ao PS nada fará prever que o PS não tenha ninguém de Coimbra na lista. Mas, será que o PS irá buscar um militante socialista de Coimbra para as suas listas? Ou será que o PS optará por ir buscar a Coimbra uma figura distinta da Universidade ?
Aguardemos....

PINA PRATA RECEBEU DINHEIRO A MAIS EXCEDENDO 75% DO VENCIMENTO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. VERGONHOSO.MAIS UMA VITÓRIA DE JOÃO SILVA.

O rendimento mensal de Pina Prata em 2004 excedeu 75% do vencimento do Presidente da República, Jorge Sampaio, conclui uma auditoria do Tribunal de Contas.
Para além disso, usou indevidamente telemóvel e carro da Águas de CoimbraEm 2004, o rendimento mensal de Pina Prata excedeu 75% do vencimento do Presidente da República, Jorge Sampaio, conclui uma auditoria do Tribunal de Contas (TC) aos vencimentos e remunerações acessórias de titulares de órgãos de gestão de empresas municipais.
Nesse ano, recorde-se, o antigo vice-presidente da autarquia presidia ao Conselho de Administração (CA) da Águas de Coimbra, onde auferiu uma remuneração mensal ilíquida (vencimento base e despesas de representação) de 4.483,66 euros, verba que acumulou com a de vereador a meio tempo e de gestor privado.
Pina Para era, à data, o quinto administrador municipal mais bem pago, sendo apenas superado por dois da EPUL, um da EMEL e outro da Gebalis.
Segundo o TC, o então presidente do CA da Águas de Coimbra também não teria direito à atribuição de telefone, por este não estar previsto na deliberação que fixou o seu estatuto remuneratório.
No que diz respeito à declaração de riqueza, o relatório do TC diz que não se poderá concluir que Pina Prata a tenha entregue no Tribunal Constitucional, como estava obrigado por lei, uma vez que desempenhava um cargo equiparado a um titular de cargo político.
«A Câmara foi confrontada com uma situação dos vencimentos dos administradores da Águas de Coimbra, que levou a uma intervenção da AM e que foi corrigida pela própria AM. Desse ponto vista, o que tínhamos a fazer, fizemos na altura», recordou. Segundo o presidente da Câmara, não está dentro das suas competências verificar se houve irregularidade, ou não, na acumulação de vencimentos. «É uma coisa que tem que ser regulada pela lei. Se houver administradores que tenham que repor aquilo que receberam, que o façam.
COMENTÁRIO POLITICAE:
É bom não esquecer que foi João Silva que não descansou enquanto não viu esta questão ser discutida na Assembleia Municipal ainda durante o anterior mandato de Carlos Encarnação, sendo na altura lider da bancada do PS na Assembleia Municipal.
Tal como a questão do EuroStadium, esta é mais uma matéria que só conheceu a luz do dia e só permite ao PS somar pontos porque JOÃO SILVA a colocou na ordem do dia. E é só assim que se vai fazendo oposição em Coimbra.

segunda-feira, março 26, 2007

BAPTISTA INCENTIVA OS CAMARADAS SOCIALISTAS A VOTAREM NA LISTA LIDERADA POR ÁLVARO AMARO E JORGE LEMOS PARA A CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA

O Presidente da Distrital rosa, Victor Baptista, enviou algumas centenas de SMS pedindo a amigos e camaradas que fossem ajudar os "camaradas" Álvaro Amaro(PSD) e Jorge Lemos (PS) respectivamente candidato a Presidente da Assembleia Geral e à Direcção respectivamente,

Lista C ganha eleições, mas Lista A ameaça impugnar .
Lista B, apoiada por Victor Baptista, a grande derrotada fica em 3.º lugar.

A Lista C ganhou as eleições para a Caixa de Crédito Agrícola de Coimbra.
A Lista C venceu as eleições para os órgãos dirigentes da Caixa de Crédito de Coimbra com 420 votos, seguiu-se a Lista A com 379 e a Lista B com 289 votos.
Não foi possível voltar à fala com aquele elemento no sentido de confirmar a eventual impugnação.
Por sua vez, Joel Figueiredo, mandatário da Lista C, garantiu ao DIÁRIO AS BEIRAS que "a Lista A estava a tentar arranjar cobertura legal para dar a volta aos resultados e justificar a ameaça de impugnação das eleições escutada por toda a assembleia".
Mas Joel Figueiredo adiantou ainda que "o grande derrotado destas eleições fora Victor Baptista, presidente da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socilialista".
"Victor Baptista terá enviado mensagens as socialistas para que viessem votar na Lista B e apareceram por cá muitos socialistas a pensar que lhes bastava estar inscritos no partido para poderem votar", acusou Joel Figueiredo.
"Efectivar o espírito de serviço à causa cooperativa que caracteriza a Caixa de Crédito Agrícola", foi o lema da Lista C formada por Luís Patrício, presidente da direcção; Joaquim Ferreira Félix, presidente do conselho fiscal; e António Serralheiro Salgado, presidente da assembleia geral. Estes foram, para já, os homens escolhidos para liderar o Crédito Agrícola de Coimbra.
As duas listas derrotadas – A e B – eram lideradas por Pompeu Grilo e Jorge Lemos, respectivamente.

CARTA ABERTA DE JOÃO SILVA A VICTOR BAPTISTA

O DR. VICTOR BATISTA EXISTE
O Dr. Victor Baptista – grafia anterior a 2005 – deu uma extensa entrevista onde, no meio de confusões, enganos e muita falta de informação, refere vários Joãos Silvas e um João Silva em concreto, o que me obriga, em nome deste último, a algumas despretensiosas observações.

Trata-se de uma entrevista que, não surpreendendo pelas confusões surpreende pelas acusações, revela dum dirigente angustiado, enganado e impotente perante os problemas. Não é, obviamente, a entrevista de um líder político capaz de influenciar decisivamente os acontecimentos mas de alguém amargurado que procura nos outros as causas para as suas incapacidades.

É dirigente distrital do partido no governo mas mostra-se totalmente ultrapassado e desinformado sobre objectivos e intenções do Governo para o Distrito; é Deputado pelo círculo eleitoral de Coimbra mas não tem qualquer mensagem nem perspectiva estratégica segura para o desenvolvimento do Distrito; é Vereador na Câmara e tem como referência máxima das suas preocupações o “caso do amigo Tavares de Almeida”.

Aliás sendo Vereador, que se esperaria da oposição, nunca ataca o Presidente da Câmara mas sim os seus camaradas, alguns dos quais andaram anos a trabalhar dura e silenciosamente para acabar com o caos financeiro em que deixou a Câmara de Coimbra onde era Director Financeiro.

Tem, contudo, um momento grande na entrevista quando revela que o Governo atrasou por quinze dias a nomeação dos Governadores Civis por sua causa e na expectativa de conhecer uma sondagem sobre a sua candidatura à Câmara.

Teve assim, naquela altura, o País e o Governo aos seus pés e na sua dependência, o que espero não seja desmentido. Claro que, no fundo, também acabou por dizer que a nomeação do Dr. Henrique Fernandes para Governador Civil foi uma segunda escolha, que só aconteceu graças a uma sondagem, que afinal até se veio a revelar profundamente errada.

Aliás com o Dr. Victor Baptista, que num acto de enorme coerência e de genial marketing político até a grafia do seu nome alterou na campanha eleitoral, as opções políticas do PS em Coimbra passaram a ser determinadas pura e simplesmente por sondagens.

Quem não se lembra que a capacidade de reflexão e de discernimento político no PS foi, com o Dr. Victor Baptista, trocada pela realização de sondagens e quem não se lembra das confusões geradas nas candidaturas a importantes Câmaras do Distrito graças a esta superior metodologia política.

Quanto à sua candidatura à presidência da Câmara quero lembrar o documento que li na altura, na reunião da CPC do PS de 15 de Abril de 2005, concretamente o seguinte:

“E sobre a proposta de indigitação do camarada Vítor Baptista a candidato à Câmara, o que dizer?

É uma candidatura em que obviamente não me revejo, sobretudo porque não a acredito capaz de uma vitória. Mais do que sondagens, meus camaradas, avaliem o sentir da cidade! Eu não estou contra o Victor. Estou a favor do PS. Contra o Victor estão aqueles, esses sim, que se calam ou aplaudem a sua candidatura mas que por trás a criticam e põem em causa.

Desejo, contudo, sinceramente, enquanto socialista que sempre deu a cara pelo seu partido, que o candidato do PS seja vencedor e que o PS volte a ser poder em Coimbra, por mérito próprio e por mérito do seu projecto para o Concelho, mas não me peçam que venha aqui colaborar com uma mentira e dizer que sim àquilo em que não acredito, em nome do PS.”

O que é dramático é que o Dr. Victor Baptista ainda não tenha percebido o que se passou nas últimas eleições autárquicas e não tenha entendido que os votos que teve foram votos no PS, apesar do candidato Vítor Batista.

Sei que fui afastado das listas do PS, pelo Dr. Victor Baptista, pela minha frontalidade e lealdade para com o partido, assim como também percebi que fui afastado por ser oposição coerente e persistente à maioria de direita na Câmara e à CDU que com ela vive conluiada.

Hoje, como é publicamente sabido, muito da vida política de Coimbra e a escolha de candidatos assenta em amizades pessoais e em estratégias de grupos pluri-partidários, que se entretêm em efabulações, boatos e suspeições, em tertúlias de café.

É por isso que o PS tem quatro vereadores: o Dr. Victor Baptista, o principal dirigente distrital do PS que é permanentemente menorizado pelo Presidente da Câmara, acompanhado por três independentes, um dos quais com funções executivas.

Com todo o respeito pelos independentes, será que esta não é a imagem de um partido sem quadros, sem competências e sem estratégia? Mas esta situação foi criada pelo Dr. Victor Baptista e não por mim.

Mas vejamos tudo isto com abertura de espírito e tenhamos em conta que a referida entrevista é um verdadeiro momento Zen em que o Dr. Victor Baptista prova que existe e deixa crer que daqui para a frente vai não só fazer mais e melhor oposição na Câmara como também apresentar criativas e judiciosas propostas para Coimbra.

Por fim. Claro que os anúncios sobre futuras candidaturas do Dr. Victor Baptista, tal como os do Dr. Carlos Encarnação, têm o valor que têm.

Coimbra, 23 de Março de 2007

João Silva

domingo, março 25, 2007

MOÇÃO APROVADA NA CPD DO PS DE COIMBRA PRETENDE RECONFORTAR BAPTISTA

ONTEM, NA COMISSÃO POLÍTICA DISTRITAL DO PS DE COIMBRA, MOÇÃO APRESENTADA POR REIS MARQUES PROCURA DAR ALGUM RECONFORTO A VICTOR BAPTISTA QUE CONFESSA A SUA INCAPACIDADE DE PERSUASÃO EM LISBOA FACE A OUTROS LIDERES DISTRITAIS.
Victor Baptista vê Moção aprovada onde se reconhece que o Presidente da Distrital fez e faz o que pode, mas que, confessadamente, alguns membros do Governo, Secretários de Estado e Ministros, parece darem mais importância a outros lideres distritais.
A Moção pretende também que a Distrital de Coiimbra do PS se solidarize com os cerca de 500 funcionários da Direcção Regional de Agricultura que podem ter o seu futuro incerto face à sua mudança para Castelo Branco.

sexta-feira, março 23, 2007

NOVELA CDS-PP. Paulo Portas vence batalha estatutária mas só o futuro dirá se saiu vencedor da batalha.


Conselho de Jurisdição diz que parecer tem carácter vinculativo.
Paulo Portas vence a actual direcção nacional.

O Conselho de Jurisdição Nacional do CDS-PP aprovou de madrugada parecer que "tem carácter genérico, permanente e vinculativo" e estabelece que "não existem quaisquer impedimentos" para que o Conselho Nacional aprove a "realização imediata" das directas.

No parecer é ainda referido que a realização do Conselho Nacional foi já "pedida por um conjunto de Conselheiros Nacionais superior a 130", aguardando-se agora que "seja convocado pela Senhora Presidente do Conselho Nacional", Maria José Nogueira Pinto.

No comunicado é igualmente referido que o parecer do Conselho de Jurisdição "tem carácter genérico, permanente e vinculativo", no decurso de um "imperativo regulamentar inultrapassável", nos termos do número 4 do artigo 8º do Processo Disciplinar do CDS-PP.

"Os pareceres do Conselho Nacional de Jurisdição têm sempre carácter genérico, permanente e vinculativo", refere a alínea número 4 do artigo 8º do Processo Disciplinar do CDS-PP.

quinta-feira, março 22, 2007

camara atípica, para não dizer outra coisa...

Câmara atípica

Escrito por Rui Avelar
21-Mar-2007


A vereação da Câmara de Coimbra, com dois anos e meio de mandato pela frente, é, frequentemente, uma entidade política atípica.

O anterior vice-presidente, Horácio Pina Prata (PSD), desempenha, várias vezes, o papel de consciência crítica geralmente reservado às oposições, Gouveia Monteiro (CDU) é vereador em dedicação exclusiva, tutelando o importante pelouro da Habitação, Álvaro Seco (que foi candidato a vice-presidente pelo PS) responde pela Protecção Civil, estando sujeito a enorme exposição quando as coisas dão para o torto, e o verdadeiro quebra-cabeças do presidente da edilidade, Carlos Encarnação, é o ex-autarca João Silva (PS).

Carlos Encarnação não perde oportunidades para tentar ridicularizar a intervenção cívica que João Silva exerce mediante a publicação de artigos de opinião em jornais. E embora isso agrade ao vereador e líder distrital do PS/Coimbra, Victor Baptista, tem o senão de pôr em evidência que a batuta da oposição é empunhada pelo antigo vereador e ex-membro da Assembleia Municipal.

Constituído arguido há um ano, Luís Vilar suspendeu então o mandato ao abrigo de um “inadiável imperativo de consciência, em ordem a garantir a transparência e a absoluta honorabilidade às funções e ao respectivo desempenho”.
Apesar de a respectiva situação processual se manter inalterada (tanto poderá ser acusado como o inquérito em cujo âmbito foi constituído arguido poderá ser arquivado), o líder concelhio do PS/Coimbra volta à vereação em virtude de uma suspensão de mandato superior a um ano implicar a perda do mesmo.


Victor Baptista, que tem entrado mudo e saído calado quando se discute o caso da construção da moradia do empresário Tavares de Almeida, promete voltar a intervir. E talvez Luís Vilar já esteja na vereação quando a Câmara deliberar sobre a manutenção da isenção de imposto municipal sobre imóveis concedida à Bragaparques. :-)

ENTREVISTA A VICTOR BAPTISTA.

Vê a saída da DRAPRC para Castelo Branco como um castigo para Coimbra?

Pela luta conta a co-incineração, como afirmou, aliás, ter acontecido com a decisão governamental de não candidatar a cidade a Capital Europeia da Cultura em 2012?

Não.
Tenho a certeza de que não é isso que está em causa. Desde o início que eu não me opus à possibilidade de saída de algumas direcções regionais. A questão é que existem 500 funcionários e é preciso garantir que 70 por cento mantém o seu emprego, já que 30 por cento irá para o quadro de excedentes. E aquilo que me foi dito desde o início é que ficariam duas direcções em Coimbra.

É por causa da sempre falada “falta de peso político” de Coimbra em Lisboa?

Há muitas interpretações.
Há por aí uns aceleras que derraparam internamente e que têm vivido da graça e da oportunidade, que não conseguem sossegar porque pensam ser o centro de todas as decisões e julgam que de novo já chegou o seu momento. Digo a estes que ainda estou para durar.
Desejaria recordar que os governos não são regionalizáveis.

E houve convites efectuados a personalidades de Coimbra para pertencer ao Governo.Como por exemplo?
Não digo nomes. Eles que o digam.Então em que áreas?Não quero dizer. Sei que houve convites, para ministros, inclusivamente. E secretários de Estado. Houve abordagens e não houve disponibilidade por parte dessas pessoas. A perda de força política de Coimbra não é uma realidade dos dias de hoje.

COMENTÁRIO POLITICAE:

Houve convites a Coimbra que nada têm a ver com o peso da estrutura distrital da Federação.
Foram feitos convites a personalidades fora do partido que não aceitaram. As que aceitaram são conhecidas e também não passaram pela estrutura distrital local do PS.


terça-feira, março 20, 2007

COIMBRA CHEGOU A ESTE PONTO ... NA DISCUSSÃO POLÍTICA. GRAU ZERO.

Câmara compra carros novos mas garante que poupa dinheiro «Foi uma discussão daquelas boas. Daquelas politicamente importantes».

Carlos Encarnação encerrou, ironizando, mais de meia hora de troca de argumentos entre vários elementos do executivo sobre a mais recente aquisição do executivo: quatro novas viaturas para vereadores e presidente que - como se pode comprovar no parque de estacionamento junto ao edifício da Câmara Municipal de Coimbra - vieram renovar a frota automóvel da autarquia.

E, efectivamente, foi uma discussão.

Gouveia Monteiro deu o mote, pedindo explicações de como é que esta aquisição (de três Volvos e um Peugeot 406) «se compagina com as dificuldades financeiras» da autarquia e com as consequentes «dívidas, ainda por pagar, aos fornecedores».

Marcelo Nuno fez questão de dar explicações, utilizando não só o argumento poupança, mas também com o da segurança.Explicou o vereador responsável pela área financeira que as anteriores viaturas tinham 11 anos, mais de um milhão de quilómetros percorridos (uma média de 180 mil quilómetros por cada uma) e que, portanto, os carros já representavam despesas de conservação «muito volumosas» e um custo médio, por quilómetro, que aumentou de 29 cêntimos, em 2004, para 37 cêntimos no ano passado. «Com a aquisição destas viaturas estamos a economizar», adiantou Marcelo Nuno, garantindo que os novos carros, a diesel e adquiridos a leasing, gastarão «4,9 litros aos 100», o que significa um custo por quilómetro que andará entre os 22 e os 25 cêntimos por litro. Para além disso, «os próprios motoristas já vinham a alertar para a questão da segurança», acrescentou o vereador, sublinhando ainda o facto de o carro do presidente ser agora «de gama inferior e com custos inferiores» ao que tinha anteriormente.“

«Todos os argumentos são possíveis, mas o que é certo é que posso propor a melhor das medidas de racionalidade económica que o que é dito é que não há dinheiro para isso», adiantou Gouveia Monteiro, criticando especialmente o «critério de oportunidade» para a aquisição das viaturas.«Não vivo noutro planeta. Falo com fornecedores, com colectividades que têm subsídios há dois anos por receber. Para além disso, conheço as viaturas que estão a ser substituídas e não tive a análise de estarem decrépitas», afirmou o vereador, considerando esta decisão de «uma inoportunidade política muito grave», uma vez que ter à porta da autarquia quatro novos carros «vai trazer prejuízos no diálogo e na troca de argumentos com cidadãos, fornecedores e com os próprios trabalhadores na câmara».

Marcelo Nuno voltou a argumentar com números, garantindo que a autarquia irá gastar «22 mil euros por ano» com a nova frota, o que é «muito menos do que gastava com a manutenção» da antiga. Quanto ao diálogo com os fornecedores, adiantou que «eles entendem que estamos a fazer um esforço para pagar mais cedo. E o que é certo é que ainda não falhámos nenhum dos nossos compromissos».

Carlos Encarnação tentou colocar alguma serenidade na discussão. «Isto é dos manuais. Discussão sobre a compra de novos carros é sempre interessante», brincou, resumindo que se tratou de substituir cinco carros com «quilómetros a mais, consumos a mais, recursos oficinais a mais» por quatro «que consomem menos e têm menos gastos».

Victor Baptista (que antes disse não ter uma «visão miserabilista» sobre o assunto), acusou Encarnação de estar «a meter lateralmente o assunto para ver se passava».«Não é fácil fazer entender os cidadãos como é que se adquirem viaturas novas e depois há subsídios que não se pagam, obras que não andam um metro, saneamento por construir», afirmou o socialista, dizendo que nem quer pensar a «velha história do homem falido que, para enganar os credores, compra viaturas novas».

COMENTÁRIO POLITICAE:

Este é mesmo daqueles assuntos onde nenhum partido pode "cantar de galo".
De facto, é sabido e assumido que a situação financeira do município é má. Como é sabido e assumido que a situação do país também é má.
Vem isto a propósito de ser sempre interessante ouvir os representantes dos partidos a falarem de assuntos e matérias onde todos os partidos fazem ou fizeram coisas semelhantes para não dizer iguais.
Por outro lado parece-nos absolutamente decrépito, isso sim, o assunto ter tido a importância que teve na sessão de câmara onde se devem discutir coisas bem mais importantes para os cidadãos. Claro que o assunto mereceria a importância que assumiu se o vereador Marcelo Nuno não tivesse uma explicação razoável, lógica e racional para dar.

Senão vejamos:
O que está em causa são duas formas de gestão.
Uma gestão feita para a imagem (a do Gouveia Monteiro). Ou seja, a que é feita para o "parece ser" , "vou a pé", "vou de transportes públicos", "ando no meio do povo", "uso o meu carro pessoal".
Claro que Gouveia Monteiro sabe bem que tal é possível atendendo ao pelouro que tem não lhe exigir deslocações a Lisboa ou a outro local onde tenha funções de representação. Aliás, caso houvesse dúvidas, o amigo Gouveia Monteiro sempre poderia olhar para as Câmaras Municipais comunistas do Alentejo para ver se os seus camaradas "andam a pé", "usam carro próprio", "andam de transportes públicos".
Depois a outra gestão, feita com racionalidade e objectividade financeira, não obstante se saber das responsabilidades graves que o anterior executivo e o actual de maioria de direita teve e tem na situação em que se encontra financeiramente o município. E, já agora, com Gouveia Monteiro genericamente a colaborar nessa gestão, assumindo, aliás, uma postura ligeira e suave, coisa que nunca fez nos mandatos de governo municipal socialista que, pelo menos, não delapidou o município (e isso Gouveia Monteiro também saberá, já que fala com fornecedores e colectividades).
Ora a gestão feita com racionalidade olha friamente para números e precisamente neste caso Marcelo Nuno, a ser verdade o que afirmou na sessão de Câmara, andou bem e tem razão. Parece que para Gouveia Monteiro o que interessa é a imagem que dá ter carros novos em frente da Câmara. Se se gasta menos ou não, isso não interessa. Todos sabem que a frota automóvel, quando muito usada, começa a dar muitas despesas de manutenção. Ora as despesas de oficina saiem da disponibilidade líquida dos cofres do município. E quanto mais se gastar em oficina mais dificuldade a Câmara tem, precisamente de pagar a quem deve.

Para Gouveia Monteiro é mais difícil explicar aos munícipes isto.É preferível não educar o povo a pensar de forma fria e manter todos no reino do "parece ser".

Finalmente Victor Baptista não pode e não deve mesmo falar sobre o assunto. É que o seu colega Presidente da Concelhia socialista Luis Vilar e, muito em breve, de novo colega na vereação da Câmara, mudou de carro duas vezes na Região Turismo do Centro, organismo do Estado, com participação de dinheiro do Orçamento de Estado e dos Orçamentos das Câmaras da Região e, ao contrário do executivo municipal que tinha carros com 11 e 12 anos, Luis Vilar trocou um carro com 3 anos (OPEL) para um Volvo S60 full extras que custou seguramente mais ou menos o dobro do veículo que Carlos Encarnação agora tem.






segunda-feira, março 19, 2007

MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO SEM PAPAS NA LINGUA.

MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO DURA E SEM MEDO!
Maria José Nogueira Pinto deu hoje conferência de imprensa onde se mostrou dura, cáustica, sem medo e sem papas na lingua. Falou de Paulo Portas sem nenhum medo ou subserviência. Falou dos que vêem na conquista de poder o seu único objectivo de vida porque nas suas vidas pessoais não consequem mostrar valor, olhando para o CDS-PP como a sua agência de interesses e emprego.
Há quem diga que as mulheres fazem falta na política, mas diríamos que fazem falta mulheres com esta fibra e com esta coragem. Coragem que, provavelmente, muitos homens, se no seu lugar, não teriam tido. Isto apesar de se saber que quando se apanham mulheres com esta força elas são muito mais odiadas que qualquer Homem que actuasse no mesmo sentido. Coisas da vida.
Quando a Maria José Nogueira Pinto, o nosso aplauso.

HAVERÁ ALGUM CERCO A COIMBRA? OU COIMBRA NÃO CONVENCE MAIS LISBOA?

Pereira da Silva abandona mercado 13 anos depois.Pereira da Silva foi vereador de Manuel Machado no primeiro mandato, mas há quem diga que tanto se entende bem com o PS como com o PSD. O facto é que nem os bons resultados da sua gestão demoveram o Secretário de Estado do Comércio, Fernando Serrasqueiro.
O Estado devia ter vendido a sua quota no Mercado Abastecedor de Coimbra em 2003.
Não o fez e agora vai ocupar a sua presidência, prescindindo de Pereira da SilvaPereira da Silva vai abandonar a presidência do Mercado Abastecedor de Coimbra (MAC), lugar que ocupa há 13 anos, para ser substituído por Rui Serôdio, representante do Estado no capital do MAC, substituindo o Conimbricense Pereira da Silva.
Fugindo a polémicas, o antigo vereador da equipa de Manuel Machado diz aceitar com naturalidade a sua substituição, tendo em conta que a SIMAB (Sociedade Instaladora de Mercados Abastecedores) tem a maioria do capital do MAC e desde 2005 (depois de uma fase em que acumulou grandes passivos) a sua gestão tem sido de «grande sucesso».
Todavia, alguns accionistas do MAC dizem não compreender esta troca, tendo em conta que o protocolo rubricado quando a SIMAB (empresa de capitais exclusivamente públicos) entrou no capital do MAC previa a sua saída há cerca de três anos.
Aliás, ainda há poucas semanas, o secretário de Estado do Comércio, Fernando Serrasqueiro, apelava aos privados para que entrassem na gestão dos mercados públicos. «O Estado tem de trazer para o sector e para a sua gestão aqueles que sabem do sector. O que estamos a pensar é abrir parte do capital à privatização e podemos abrir a possibilidade de outros virem aqui gerir este tipo de mercado», assumia Serrasqueiro durante a inauguração do Mercado Abastecedor da Região de Faro (MARF), mas reportando-se à totalidade da rede (Braga, Coimbra, Lisboa, Évora e Faro).

PAULO PORTAS COMEÇA MAL O SEU REGRESSO À VIDA POLÍTICA


CDS: Conselho Nacional convoca congresso apesar da vitória das directas

A mesa do Conselho Nacional do CDS-PP decidiu convocar um congresso extraordinário, com base no requerimento apresentado pela distrital de Leiria que reuniu as mil assinaturas necessárias ao agendamento da reunião magna. A decisão foi tomada já depois dos conselheiros terem aprovado a realização de directas para a eleição do presidente do partido.
A direcção do CDS entendeu que, apesar da vitória da posição de Paulo Portas, o requerimento tem precedência sobre a decisão tomada na reunião de hoje.
A decisão enfureceu os apoiantes de Paulo Portas, levando a que presidente do Conselho Nacional, Maria José Nogueira Pinto, tenha abandonado a sala onde decorreu a reunião entre ameaças e insultos. Em declarações aos jornalistas, a responsável admitiu mesmo que poderá sair do partido por não se rever na atitude dos congressistas. "A imagem do CDS está muito prejudicada. Eu própria tenho dúvidas se me vou manter neste partido", disse, salientando que "uma sociedade democrática tem de ter regras".
A polémica estalou depois de anunciados os resultados dos requerimentos apresentados quer pela direcção (propondo a realização de um congresso estatutário) quer pelos apoiantes de Portas. Este documento propunha três alternativas para a saída da actual crise – realização de um congresso electivo, de um congresso estatutário ou de eleições directas – e foi esta última solução a preferida dos conselheiros, obtendo 65,3 por cento.No entanto, Maria José Nogueira Pinto entendeu que as directas só podem decorrer depois da realização de um congresso.
"Não é uma decisão minha. Nos termos dos estatutos, perante um requerimento com mais de mil assinaturas, eu só tenho de convocar um Conselho Nacional que aprove os regulamentos do congresso", explicou.
Maria José Nogueira Pinto justificou a manutenção da reunião de hoje – que tinha na ordem de trabalhos quer a marcação de um congresso, quer a discussão de directas – com uma cláusula contida no requerimento de Leiria.
A cláusula previa a suspensão da iniciativa dos militantes apenas se o Conselho Nacional aprovasse regularmente um congresso.Segundo Maria José Nogueira Pinto, esta cláusula não se verificou e, portanto, tornou-se necessário convocar o congresso pedido pelos militantes de Leiria. "Eu sou uma mulher sem medo, a minha obrigação era convocar um congresso", disse.

quinta-feira, março 15, 2007

Vilar vai regressar à vereação em Abril

in campeão das províncias

Em carta dirigida, há 10 meses, ao presidente da CMC, Luís Vilar afirmou ter suspendido o mandato ao abrigo de um “inadiável imperativo de consciência, em ordem a garantir a transparência e a absoluta honorabilidade às funções e ao respectivo desempenho”.
O nosso Jornal noticiou, a 20 de Abril de 2006, que o líder concelhio do PS/Coimbra tinha sido constituído arguido no âmbito de um inquérito desencadeado para averiguar indícios de prática de corrupção e tráfico de influências.


“Sempre afirmei e reafirmo estar de consciência tranquila e que, ao suspender o mandato, o fazia para que não existisse qualquer perturbação na área judicial”, disse Luís Vilar, sexta-feira, através de uma declaração para a acta de uma reunião da Comissão Concelhia do PS/Coimbra.

Volvidos 11 meses sobre a constituição de arguido e após me ter aconselhado com o meu advogado, Alfredo Castanheira Neves, decidimos que não há mais motivos para continuar afastado do exercício das funções de vereador (...)”, afirmou Luís Vilar na mais recente reunião do órgão partidário a que preside.

O POLITICAE não alcança se o ilustre vereador deixou de sentir o "inadiável imperativo de consciência", ou se passou a achar que a oposição do PS na Câmara, não obstante a sua situação face à Justiça e apesar da AINDA presunção de inocência de qualquer arguído no direito penal português, já não é prejudicada pelo facto de se encontar nessa condição de arguído.
De qualquer forma, qual golpe de rins, gostaríamos apenas, como cidadãos, de ter uma explicação lógica, que pudesse fazer sentido e, sobretudo, que afastasse a mais que lógica e racional explicação de que se não regressasse agora perderia o mandato.
Por fim, o POLITICAE agora começa a entender as razões dos partidos em geral para manterem um silêncio sepulcral quando a justiça atinge os seus membros eleitos. É que, de facto, nuns casos há quem suspenda ou renuncie aos respectivos mandatos até que tudo seja devidamente esclarecido (Paulo Pedroso)mesmo que com prejuizos próprios e mesmo que no final sejam inocentados e outros casos há em que os políticos não conseguem manter qualquer lógica de comportamento político e regressam sem que nenhum facto tenha alterado a sua condição inicial e tudo isto perante o mesmo silêncio sepulcral dos directórios partidários.
Importante seria, a bem da credibilizalção da política que as direcções partidárias emanassem directrizes objectivas que se aplicassem a todos sem excepção.

NO REINADO DE PAULO PEREIRA COELHO À FRENTE DA CCDRC

in campeao das províncias
Jovem firma andou meses a facturar só à Lusitânea

A firma Bioevent tinha apenas uma semana de existência quando foi consultada, pela Associação para o Desenvolvimento do Turismo na Região Centro (ADTRC), no sentido de apresentar uma proposta para prestação de serviços a propósito da campanha de promoção da última edição do Campeonato da Europa de Futebol (Euro/2004).

A indicação consta das conclusões preliminares de uma auditoria às contas da ADTRC, assunto a que o “Campeão” se referiu nas edições de 28 de Setembro de 2006 e de 01 de Março de 2007.
A apresentação da proposta, que implicou ajuste directo, foi justificada, segundo o documento a que tivemos acesso, pela “experiência prévia e participação activa” da referida firma na elaboração da candidatura da Associação à medida I.5 do Programa Operacional do Centro.

Como a candidatura do plano de promoção da região Centro no âmbito do Euro foi apresentada em meados de Janeiro de 2004, os auditores fazem notar ser “possível questionar como poderá ter havido participação activa” da Bioevent se a empresa então ainda nem existia (a sua constituição ocorreu a 18 de Fevereiro).

Por outro lado, as cinco primeiras facturas emitidas pela Bioevent tiveram como destinatária a ADTRC, única cliente da referida firma num horizonte de três meses e meio (compreendido entre 18 de Fevereiro e 04 de Junho de 2004).
Acresce, segundo os auditores, que a realização de cinco espectáculos a cargo dos Harlem Globetrotters foi objecto de um contrato celebrado a 18 de Maio enquanto a decisão de adjudicação por parte da Associação para o Desenvolvimento do Turismo na Região Centro data de 29 de Junho.


Como temos noticiado, as contas da instituição, que beneficiou de fundos comunitários para a referida campanha (cerca de quatro milhões de euros), estão a ser sujeitas a auditoria por iniciativa da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro (CCDRC).

As conclusões preliminares aludem, nomeadamente, a falta de concursos públicos e limitados, eventual entrega de propostas fora de prazo, omissões em matéria de prestação de garantias bancárias e dispensa da exigência de caução por ocasião da celebração de alguns contratos.

Quanto à criação da marca Lusitânea, foi admitida apenas uma proposta no montante de dois milhões de euros, da autoria da firma Brandia, sendo que, após modificação do conteúdo da mesma, o valor do encargo passou para perto de 270.000 euros (acrescido de IVA).
Ainda assim, os auditores assinalam que não observaram qualquer acta inerente à necessária negociação entre a ADTRC e a Brandia, tendo alertado para a presumível violação do Decreto-Lei nº. 197/99.

PERGUNTAMOS: A Bioevent não foi aquela empresa que fez CARLOS ENCARNAÇÃO "despedir" a sua vereadora Teresa Violante ? Não é a empresa do então Presidente da JSD de Coimbra?

quarta-feira, março 14, 2007

E ESTA EIM ? LUIS SANTARINO DISPONÍVEL PARA SER CANDIDATO A PRESIDENTE DA BRIOSA.

O sócio dos estudantes Luís Santarino manifestou hoje inteira disponibilidade para se candidatar às próximas eleições do clube, afirmando-se como alternativa à actual direcção, presidida por José Eduardo Simões. "Desde que o Eng.º José Eduardo Simões assumiu há mais de três anos a presidência do clube por motivos de saúde do Dr. João Moreno, que estou disponível para ser alternativa à actual direcção, porque nunca acreditei num projecto sem rosto e sem alma", disse Luís Santarino em declarações à Agência Lusa.

Santarino, de 57 anos, acrescenta ainda: "Na Académica está tudo mal, desde o plano desportivo, financeiro ou até mesmo de instalações. Não há um projecto. Nunca um homem só construiu coisa alguma. Veja-se o caso da Académica Briosa XXI, prometida há quatro anos pelo actual presidente".
O sócio n.º 431 da Briosa, com mais de 40 anos de filiação, entende que "a direcção não tem condições para gerir o clube até ao fim do mandato, ou seja, até Dezembro" e defende que "a próxima época deveria ser preparada por outras pessoas".
"Quando os órgãos deixarem de ter condições de funcionar, defendo que haja logo eleições e não uma Comissão Administrativa", afirmou Luís Santarino, que espera que as eleições sejam marcadas e definido o calendário eleitoral na próxima Assembleia-Geral, cuja convocação já foi solicitada por cerca de cinquenta associados. De acordo com os estatutos do clube, as eleições devem realizar-se até 15 de Abril do ano em que decorra o acto eleitoral, mas também prevêem que as mesmas possam ser marcadas no final dos três anos de mandato.

Entre centenas de outras perguntas que assaltam os nossos espíritos, uma sobressai: é sabido por todos que, nos dias de hoje, Homem que não tenha Dinheiro (e não estamos a falar de trocos) e Poder (e aqui estamos a falar de Poder à séria) não pode ser Presidente sequer do lousanense, por isso confessamos a nossa curiosidade quanto à estratégia e método a usar por Santarino para suprimir este já handicap fatal, para não falar de muitos outros...

VIDE EM http://www.record.pt/noticia.asp?id=738383&idCanal=7

GOVERNO PENSA EM TRANSFERIR PARA AS AUTARQUIAS ACÇÃO SOCIAL, GESTÃO DO PESSOAL NÃO DOCENTE DAS ESCOLAS E MODERNIZAÇÃO DO PARQUE ESCOLAR

JOAQUIM MOURÃO, Presidente da Câmara de Castelo Branco pelo PS, quer centros educativos. Maria de Lurdes Rodrigues participou, ontem, em Castelo Branco, numa sessão de trabalho que juntou meia centena de autarcas, presidentes de conselhos executivos e elementos da comunidade escolar do concelho. No final, o presidente da autarquia local, Joaquim Morão (PS), afirmou que o encerramento de escolas não é um drama.
“É um assunto falado com alguma polémica e tem de ser desdramatizado. Não temos qualquer problema em assumir o encerramento de escolas, sem qualquer drama”, disse o autarca. Morão acrescentou que no concelho – onde três das 31 escolas públicas do primeiro ciclo deverão encerrar no próximo ano lectivo – existem três centros educativos “perfeitamente definidos” (Castelo Branco, Alcains e São Vicente da Beira) para onde serão transferidos os alunos da escolas que encerram. “A questão é resolvida da melhor maneira, assumida por nós, pelas escolas e agentes educativos”, disse.

SERRA PACHECO PODE SAIR DAS ÁGUAS DO MONDEGO

Dúvidas quanto à possibilidade legal de Serra Pacheco poder continuar no cargo de administrador executivo levaram ao adiamento, para o próximo dia 28 de Março, da eleição dos órgãos sociais da empresa Águas do Mondego para o triénio 2007/ 2009, que estava agendada para a assembleia-geral de ontem.

Em causa estará a intenção do Governo impedir que administradores executivos acumulem a reforma com a remuneração relativa aos cargos que desempenham.
Serra Pacheco confirmou ao Diário de Coimbra a existência de dúvidas legais nesta matéria.

«Adiou-se a eleição para uma melhor clarificação jurídica. Trata-se de uma legislação que atinge igualmente os autarcas», explicou, referindo-se aos casos de Fátima Ramos (presidente da Câmara de Miranda do Corvo) e Jorge Bento (presidente da Câmara de Condeixa), que integram o Conselho de Administração da empresa em representação dos municípios que a integram.
Esta situação provoca, por outro lado, um impasse na troca de administradores, e que o Diário de Coimbra deu conta na edição do passado dia 27 de Fevereiro.

Tudo apontava para que Nelson Geada deixasse o cargo de administrador executivo da empresa Águas do Zêzere e Côa para assumir as mesmas funções na Águas do Mondego, por troca com João Damasceno.

Agora, tudo depende da possibilidade, ou não, de Serra Pacheco continuar na empresa multimunicipal de abastecimento de água e saneamento. Se este antigo responsável máximo pelos SMASC sair, é possível que Geada e Damasceno fiquem os dois na Águas do Mondego.Na assembleia-geral de ontem, foram aprovados, por unanimidade, o relatório de gestão e contas relativos a 2006.

domingo, março 11, 2007

BAPTISTA IRRITADO COM O GOVERNO, DISPARA EM DIRECÇÃO A VÁRIOS MINISTROS DO GOVERNO.


BAPTISTA CRITICA NOS JORNAIS "PÚBLICO" E "SOL" O EXECUTIVO DE JOSÉ SÓCRATES.
O Presidente da distrital rosa e deputado não gostou da decisão do Ministro da Agricultura de deslocalizar os serviços regionais da Agricultura para Castelo Branco.
Quanto ao Ministro António Costa, Baptista não gostou da forma como decorreu o PRACE-Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado, afirmando que o Ministro não partilhou as decisões com os deputados do PS, centralizando tudo em meia dúzia de pessoas.
* Indicação de Sócrates para Presidente da Comissão de Economia e Finanças também terá deixado Baptista irritado
Outro facto que, apesar de não criticado pelo deputado socialista e Presidente da distrital de Coimbra, terá deixado Baptista agastado foi a indicação de José Sócrates para Presidente da Comissão de Economia e Finanças que recaiu em Rui Vieira.
Baptista, depois de ter substituido João Cravinho na Comissão de Economia para defender o OE 2007, tinha expectativas em poder um dia vir a presidir àquela comissão, sobretudo depois de alguns jornalistas e jornais do Centro terem vaticinado com o referido protagonismo assumido no final do ano 2006 uma possível entrada para o executivo de José Sócrates numa eventual remodelação.

quarta-feira, março 07, 2007

REFORMA DA FUNÇÃO PÚBLICA.

O sistema de remunerações será objecto de reforma obedecendo aos
seguintes princípios:


A remuneração terá as seguintes componentes:
a) Remuneração-base, incluindo o subsídio de férias e de Natal;
b) Suplementos;
c) Prémios de desempenho.
  • Existirá uma tabela remuneratória única que englobará a totalidade dos níveis remuneratórios susceptíveis de serem utilizados nas posições remuneratórias de todas as carreiras, gerais ou especiais, dos trabalhadores da AP.
  • Dado o seu estatuto constitucional as Magistraturas terão uma tabela remuneratória específica.
  • O número de níveis remuneratórios da tabela e o montante correspondente a cada um desses níveis remuneratórios é objecto de acto regulamentar do Governo, fixado anual ou plurianualmente, após negociação sindical.

  • Tendo em vista premiar o mérito excepcional do trabalhador revelado na avaliação do seu desempenho, o dirigente máximo do serviço, ouvido o Conselho Coordenador de Avaliação, através de acto pormenorizadamente fundamentado, cujo teor integral é afixado em local próprio do serviçopúblico e publicado na 2.ª série do Diário da República, pode alterar a sua posição remuneratória para outra que lhe seja superior.

  • Deve eliminar-se a natureza automática e permanente de quaisquer suplementos remuneratórios, pressupondo, naturalmente, que complexos funcionais específicos se encontram remuneratoriamente reconhecidos na respectiva remuneração base.

  • Em matéria de suplementos, seguir-se-á um princípio de limitação, por forma a que só existam quando:
    a) os trabalhadores tenham condições de trabalho transitórias que não correspondam às condições normais dos seus postos de trabalho, e apenas enquanto tais condições perdurarem;
    b) os trabalhadores tenham, nos postos de trabalho que ocupam, condições de trabalho permanentes que outros trabalhadores da mesma carreira, categoria ou área funcional, colocados em diferentes postos de trabalho, não são obrigados a enfrentar, e apenas enquanto aquelas condições perdurem.

  • Os suplementos constituirão, em regra, montantes determinados e não percentagens da remuneração-base.

  • Aos trabalhadores que obtenham classificações mais elevadas na avaliação de desempenho, pode ser atribuído um prémio pecuniário, de prestação única, no quadro das disponibilidades orçamentais destinadas a esse fim.

quinta-feira, março 01, 2007

A MEDIATIZAÇÃO DA JUSTIÇA TRAZ VANTAGENS E OS JORNALISTAS ESTÃO DE PARABÉNS.


“A mediatização da Justiça traz vantagens e os jornalistas estão de parabéns".

Declarou a advogada Arménia Coimbra no programa “Praça da República”, da Rádio Regional do Centro (96.2 FM), onde participaram outros dois causídicos, Francisco Rodeiro e Ricardo Castanheira.

Nesta edição dedicada essencialmente às questões da Justiça, transmitida no passado sábado, entre as 11h00 e as 13h00, e realizada no Hotel D. Luís, a jurista considerou existirem “assuntos que, sem os órgãos de comunicação social, nunca viriam para a praça pública”, sustentando que a mediatização “é mais benéfica do que prejudicial”.

Ricardo Castanheira entende ser importante o papel dos jornalistas, chamou a atenção para alguns riscos que se correm com uma má informação - “é grave dizer-se que uma pessoa é acusada quando está apenas constituída arguida” -, mas reconheceu que muitas vezes a justiça “é mais célere quando o caso vem nos jornais”.

FILHA DE JOAO GOUVEIA ENTRA PARA CÂMARA DE SOURE ISENTADA DE ESTÁGIO.


A filha do Presidente da Câmara Municipal de Soure entrou para os quadros de pessoal técnico superior da Câmara Municipal de Soure sendo dispensada do respectivo estágio como a lei obrigará.
A filha do autarca foi classificada num concurso de ingresso em primeiro lugar.
O PSD reagiu violentemente a esta situação, lembrando que João Gouveia foi eleito Presidente de Câmara pelo PS nas últimas eleições autárquicas, tendo sido Presidente de Câmara durante 8 anos pelo PSD, deputado europeu pelo PSD e candidato à liderança social democrata contra Paulo Pereira Coelho.