sexta-feira, abril 27, 2007

JOSÉ SÓCRATES ACEITA DESAFIO PARA ALTERAR DEBATES PARLAMENTARES PROPOSTO POR PAULO PORTAS

Portas desafia o Primeiro-Ministro a mudar os debates no parlamento, apesar de o não ter feito quando esteve no Governo. Quando Portas esteve no Governo, o sistema de debates mensais servia, hoje torana-se absolutamente urgente a mudança.
Paulo Portas não gostou de ouvir o Primeiro-Ministro falar do passado, mas José Sócrates lembrou-lhe que passou 3 anos na bancada socialista da oposição a ouvi-lo dirigir-se à bancada socialista para falar e lembrar o passado.
Francisco Lousã retorquiu lembrando que a discussão que importa é a do desemprego que cresce diariamente em Portugal. Lousã lembrou uma empresa (quimonda) que o Primeiro-Ministro visitou há 1 mês e com quem assinou um contrato de 70 milhões de euros para agora essa empresa estar às portas de um de um despedimento colectivo vergonhoso para o Governo.
Sócrates responde a Lousã dizendo que não o imaginou populista. Os dados do emprego dizem que Portugal está a criar emprego como não fazia há muito e quanto à empresa que Lousã referiu é o segundo maior exportador de produtos tecnologicamente avançados e procurar menorizar esta empresa não é honesto. O facto da empresa ter um conflito social entre alguns trabalhadores e a administração não anula a sua importância estratégica para o país, desejando que tais conflitos, naturalmente, se resolvam o quanto antes.




LUIS VILAR IGUAL A SI PRÓPRIO

Luís Vilar retoma o seu lugar de vereador na Câmara de Coimbra na próxima reunião camarária. Em entrevista ao DC, tece duras críticas à gestão de Encarnação mas também admite alguns erros na política de Sócrates.

Deixa recados para alguns socialistas e avisa que quem quiser ser candidato pelo PS nas próximas autárquicas em que admite ir em coligação, tem de ter o trabalhinho de casa bem feito.


Diário de Coimbra – Regressa à Câmara de Coimbra numa altura em que o seu Governo foi acusado, pelo próprio PS, de estar a prejudicar a cidade…

Luís Vilar – O que está a acontecer é que Lisboa e Porto não têm dificuldades, tudo para a frente, e a terceira maior região tem sempre dificulades, no turismo, nas acessibilidades. Por isso a comissão política distrital aprovou uma moção contra o PRACE e a saída da Agricultura de Coimbra. E lamento muito profundamente que o principal rosto do PRACE seja de Coimbra.

DC – Sente-se traído ou desiludido pelo seu Governo?

LV – Não, nada disso. Confesso-lhe que nas minhas reuniões de partido confundo muito os nomes de José Sócrates e de António Guterres. E se calhar o secretário-geral que gostava era a bissectriz entre Guterres e Sócrates. O primeiro deixou Portugal com um défice de 4,6 %, com paz social, em diálogo e com boa qualidade de vida, mas é evidente que não fez algumas coisas que Sócrates está agora a fazer e que tinham de ser feitas. Eu não fui um socrático de primeira hora, mas deixei- -me convencer. Alguém tinha de meter mão nisto. É preciso lembrar, por exemplo, os crimes políticos de Cavaco Silva que só apostou nas auto-estradas e nada em desenvolvimento tecnológico; que descapitalizou completamente a Segurança Social; que deixou derrapar a auto-estrada Lisboa-Porto em números que gostava de conhecer e gastou mais 300% do previsto no Centro Cultural de Belém. Quando ouço Carlos Encarnação falar na derrapagem da Ponte Europa... Encarnação é um equívoco. Quando zangado com o PSD se transferiu para o CDS e porque a troco de um lugarzito de ministro ou no Parlamento Europeu se calou, entre 2002 e 2004, em nome de Coimbra.

DC – Quando suspendeu o mandato chegou a admitir não regressar. O que se passou para mudar de opinião?

LV - Hove uma altura em que pensei que seria a altura de me afastar mas a forma como tudo decorria em Coimbra faz-me regressar. É um escândalo na área dos espaços verdes, do urbanismo, a fazer cidade, no trânsito. Carlos Encaranção, em seis anos, criou mais problemas urbanísticos em Coimbra que Manuel Machado em 12 e António Moreira em seis. Volto para não deixar calar algumas coisas, percebo que não queiram falar dos apartamentos do Eurostadium, processo que está em Tribunal Administrativo desde 2004 o que é uma vergonha. Percebo que as pessoas não queiram falar nisso, mas vão ter uma voz incómoda. E, sobre este caso, como o tribunal não vai permitir a construção dos apartamentos, isso, para mim, implica a perda de mandato. Não vou permitir que se diga que não pode ser habitação e que se transforma num hotel. Ninguém conta com o presidente da Concelhia do PS para isto. Poderemos, por isso, ter eleições intercalares.

DC – Mas não está, assim, a dizer que os seus colegas de bancada não fizeram bem a oposição à coligação que gere a autarquia? O PS também não tem vivido propriamente uma fase pacífica internamente.

LV - Foi a que puderam fazer. Quem faz o que pode, faz o que deve. E deixe-me dizer-lhe que o PS tem tratado tudo em sede do seu secretariado em diálogo com a federação e a comissão política. E eu levo tudo à discussão, por isso não reconheço legitimidade a nenhuma “prima dona” que estando eleito para esses orgãos não apareça aí para dizer o que quer para Coimbra e prefira escrever nos jornais.

DC – Está a falar de João Silva?

LV – Não comento nomes.

LV - Só lhe digo que na política não vale tudo e há três questões que abomino: hipocrisia, ingratidão e intriga.

DC – Já que falamos da Concelhia, quem é o seu candidato?

LV - Não tenho, o “timming” para falar de nomes é o segundo trimestre de 2008.

DC – Mas há um nome que é obrigado a comentar: Fausto Correia.

LV - Nem admito discutir o nome antes do segundo trimestre de 2008 e só é candidato quem tiver ideias e projectos e por isso é bom que quem queira se prepare e faça o trabalhinho de casa. Qualquer candidato tem de ter uma ideia para Coimbra, um projecto para a cidade e tem de expor isso aos órgãos próprios. Eu próprio tenho um programa que já escrevi e que não divulgo porque é cedo e não quero condicionar nada. Quando chegar a altura, lá estaremos todos, nos órgãos próprios para os discutir. Até porque, tal como Lisboa e Porto, eu reclamo para Coimbra política de alianças à Câmara Municipal, independentemente do que pensa a direcção nacional.

DC – Mas terá um perfil…

LV – Olhe, sabe que tenho uma grande admiração por Duarte Silva que está há oito anos a pagar dívidas de um desenfreado Pedro Santana Lopes, que deixou aquilo de tanga. Isso eu não quero. Não entendo que o próximo presidente da Câmara, que será socialista, não tenho dúvidas, que diga que não pode fazer por causa da herança. Para isso, fazíamos um pacto de partidos e ia para lá um director financeiro. Só aceito, eu e os militantes, aquele que disser que temos estas dívidas, mas temos este projecto e esta ideia de desenvolvimento para Combra.

DCUma ideia que passe por que objectivos ?

LV – Por exemplo, pelo desenvolvimento económico-financeiro, área em que nada foi feito. Quer exemplos? O Coimbra iParque já se chamou Tecnopólo mas ainda não saiu do papel. Quando estava a sair da Câmara iniciámos o Parque Industrial de Eiras. E o que é feito disso? Já lá vão seis anos e não vejo nada. O centro de congressos onde está? Onde está, nem quero as obras, neste caso só quero ver o projecto de Carrilho da Graça para o Convento de S. Francisco? Deve ser uma coisa tão boa que está guardada a sete chaves. Outra coisa importante é regular o mercado da construção civil.

DC – Mas não foi no tempo de Manuel Machado que mais loteamentos se aprovaram ?

LV – Não creio e se assim foi está mal, mas já agora Manuel Machado e João Silva, porque Manuel Machado não pode ter umas costas do tamanho da Universidade e porque o urbanismo era de João Silva. Quem mais metros quadrados aprovou em Coimbra de betão e construção foi em seis anos o Executivo de Carlos Encarnação. Basta ver os dois centros comerciais. Carlos Encarnação ficará conhecido como o que provou a ruptura financeira na Câmara e mais voz deu ao grande capital.

DC – Coimbra anda com dois grandes problemas sempre em agenda: o Pediátrico e o Metro. Se o primeiro parece melhor encaminhado, já o segundo está ainda no papel.

LV - São duas grandes batalhas a travar em Coimbra, mesmo contra o meu Governo que é coisa que Encarnação nunca teve coragem de fazer. Teve coragem de colocar o investimento zero do Governo nos autocarros, mas só agora. Sabe que eu sou sócio de uma colectivade cujos protocolos nunca foram cumpridos pela Câmara e já pensei em levar para a próxima reunião de Câmara uma camisola a dizer que esta Câmara não cumpriu as suas obrigações. Zero investimento. É assim que estou a pensar entrar na próxima reunião de Câmara.

DC – E sobre o Pediátrico ?

LV - Os responsáveis da Saúde em Coimbra deixaram que um hospital que é regional e em algumas coisas mesmo nacional fosse inserido no PIDDAC do distrito de Coimbra, tendo sido esses responsáveis alertados para isso. Fica aqui dito que é atitude de má gestão e que pode trazer consequências no andamento célere da obra. Ou a atitude é invertida ou o PS vai ter de tomar posição.

DC – Mas aí já há obra. O metro nem vê-lo…

LV - Até agora o nosso Governo fez que andou mas não andou. O ex-presidente tem-se limitado a fazer os fretes todos a Carlos Encarnação. Mas acredito nesta nova administração. É preciso fazer o que está pensado, sem o túnel da avenida Armando Gonçalves, que são só 25 milhões de euros, mas acrescentar a sua expansão, a Norte e a Sul. O metro tem de ir por onde há pessoas. Não pode ser uma birra de Coimbra, como é uma birra aquele mamarracho de ferro que vemos daqui, a Ponte da Portela. Encarnação dizia que ia fazer daquilo uma coisa grandiosa, mas nada e aceitou uma ponte minimalista, como disse Jaime Soares. Em suma, já nem sequer acredito que a visão estratégica de Carlos Encarnação seja maior que a de Oliveira Salazar. Salazar fez a Ponte de Santa Clara com quatro faixas e passeio e a visão estratégia de Carlos Encarnação está à vista.Falhas no programa Lusitânea são culpa do Governo

DC – Assumiu, na Região de Turismo do Centro, o pelouro do pessoal, administração e finanças. O turismo é uma área que tem gerado alguma troca de acusações dentro do próprio sector…

LV – A RTC tem uma saúde financeira óptima. Em 2006, e porque sou visceralmente contra a despesa corrente, conseguimos reduzir em 10% a sua despesa corrente. E mesmo assim cumpre todos os objectivos. Basta ver as notícias e as estatísticas que demonstram que no primeiro trimestre se registou um aumento de 18% de turistas em Coimbra... Ora se isto não é mostrar resultados no turismo, não sei o que é.

DC – Mas as críticas existem.

LV – A RTC é o verdadeiro e único motor para a promoção externa que, no âmbito dos seis distritos (Castelo Branco, Guarda, Viseu, Coimbra e Leiria) devia caber às agências. Mas isso acontece graças à qualidade dos técnicos da RTC que fazem o seu trabalho na região e ainda se duplicam a fazer o trabalho da promoção externa. Depois, há a questão do financiamento. Não tem corrido sempre bem e lamento que os privados cumpram escrupulosamente as verbas para com essa agência e depois haja institutos públicos, como é o caso da Região de Turismo da Serra de Estrela que fala muito mas também deve muito. Era preferível que fosse mais séria e parecesse menos séria. Resolvem não pagar, mas depois querem receber. Não faz sentido e rapidamente sugeri que se fizesse uma carta ao Governo para que quem não contribuir saia de sócio. Não pode estar com um pé dentro e um pé fora.

DC – Mas agora que fala de financiamento, há problemas relativos ao programa Lusitânea que parecem longe de solucionados.

LV – Esse programa está ligado à Associação de Desenvolvimento de Turismo da Região Centro. Conheço esse problema há mais de um ano porque fui presidente interino dessa associação, porque a presidência cabe agora à RTC. Mas nessa associação estão também privados, além da própria CCDRC, e lamento que tudo o que se diz possa colocar em causa privados que estão na Direcção dessa associação sem qualquer proveito para a resolução do problema. Por exemplo, o Casino da Figueira da Foz tem alguma culpa dos erros? Rigorosamente nenhuma.

DC – Então quem tem?

LV - A autorização para este programa foi dada pelo Governo que o chancelou e disse que estavam autorizados a fazer esta despesa nestas condições. Se o Governo disse mal e a decisão do ministro é errada compete ao Governo e não à associação resolver o problema. A associação fez um programa e o Governo disse que se pode gastar o dinheiro. Por isso, se não conseguem justificar o dinheiro, não pode ser uma associação toda – até porque há quem estivesse contra – a pagar. A associação depois vai ter de apurar a responsabilidade de quem autorizou as despesas e os comportamentos. A auditoria em curso tem de empurrar para um de dois lados: Tribunal de Contas ou Inspecção de Finanças e depois para eventuais responsabilidades civis e criminais.

DC – Mas os erros são só do Governo?

LV – E de quem presidia à Associação.

DC – Paulo Pereira Coelho?

LV – Não sei, só indo ver às actas. Mas também de quem presidia à CCDRC, que geria o Programa Operacional do Centro e ao Governo que autoriza. Estas três entidades é que são os responsáveis.“Não acredito em bruxas mas que elas existem, existem”A frase, diz Luís Vilar, é dos espanhóis, mas utilizou-a quando comentou o processo judicial em que foi constituído arguido e que motivou, há um ano, a suspensão do seu mandato. Fê-lo, revela agora, «contra a vontade do advogado» que lhe «citou vários casos de pessoas arguidas que não abandonaram os cargos». Todavia, diz ter entendido «suspender enquanto decorresse um ano para as averiguações e não estar a criar problemas». «Estou tranquilo e cumpri religiosamente. Agora falei com o advogado que me aconselhou a voltar», explica, criticando a lei por não permitir a suspensão do mandato por períodos superiores a um ano em situações deste género.«Se os que queriam calar a minha voz, e tenho a consciência tranquila, não conseguiram de uma maneira conseguiam de outra. E isso não aceito», assume frontalmente, embora logo de seguida recuse acusar a justiça de se deixar influenciar pela política. Prefere, por isso, falar com alguma ironia: «Por coincidência, tive uma rusga em minha casa dois dias antes de ser eleito com mais de 70 por cento dos votos como presidente da Concelhia de Coimbra e por coincidência a fuga de informação que deu origem a que um jornal tenha noticiado que tinha sido constituído arguido foi oito dias antes da eleição de Vitor Baptista para a Federação Distrital, que eu apoiei». Recorde-se que, como DC já noticiara, Luís Vilar foi constituído arguido num processo que envolve Domingos Névoa, da Bragaparques, mas sobre o caso em concreto Vilar disse não poder pronunciar-se devido ao segredo de justiça.Projecto imobiliário junto à escola não interessa à nova direcçãoEm Outubro último, Luís Vilar assumiu a presidência da Associação Cognitária de São Jorge de Milreu, que é a detentora do alvará da Escola Universitária Vasco da Gama. Os objectivos que traçou na altura estão praticamente alcançados, já que, como explica, recuperou «o passivo de 800 mil euros», requalificou o corpo docente e lançou novos cursos, neste caso concreto Turismo e Terapia da Fala. «Tudo aponta para que tenham bom êxito», explica Vilar não só sobre estes os cursos, mas também sobre o momento que vive a instituição, até porque, recorda, conseguiu «aumentar os funcionários em 4% quando a lógica governamental se ficava pelos 2%».«Entrámos agora em velocidade cruzeiro», reconhece Luís Vilar, destacando ainda os investimentos efectuados na clínica veterinária, superiores a 10 mil euros. «É o primeiro hospital de animais que passou a ter TAC na região Centro».Os anteriores gestores da associação chegaram a apresentar um projecto, para os terrenos junto à margem esquerda que passava pela construção de habitação. Algo a que a nova direcção - além de Luís Vilar, Américo Batista é o secretário-geral - não pretende dar continuidade. «A escola e a associação não prescindem do plano de pormenor em curso para o aumento universitário, quanto ao projecto imobiliário para construção, no PDM já existem cerca de 11 mil metros quadrados de construção dentro destes 40 hectares. Nem precisam de plano de pormenor. Na hipótese de virmos a adquirir tudo isto, o que pode acontecer a curto prazo, não pretendemos manter esse projecto imobliário. Esse projecto, na parte que diz respeito ao aumento da universidade não abdicaremos dele, na parte imobiliária não vejo que seja necessário para uma associação instituidora de uma universidade ter um plano de pormenor baseado na construção de habitação», assume.

COMENTÁRIO POLITICAE

Cada vez nos convencemos mais que não há já qualquer pudor na política. Luis Vilar faz parte daquele tipo de políticos que usa as máximas "olha para o que ele diz, mas não faças o que ele faz".

Vilar diz que não foi um Socrático de primeira hora, mas o que observámos na altura é que Luis Vilar se apressou a dizer que apoiava José Sócrates quando ele avançou para a liderança do PS, não fosse ele chegar tarde à corrida!

É uma entrevista absolutamente impar: com a mesma entrevista ele consegue citicar os seus colegas de bancada especialmente Victor Baptista, dando a entender que agora é que é. Agora é que o PS vai fazer oposição, como se até aqui não o tivesse feito. Fala dos apartamentos do Eurostadium como se ele não tivesse sido o lider da oposição na Câmara quando essa questão se colocou. Fala como se nunca tivesse estado na Câmara, e já agora, faltando "estrategicamente?" a muitas decisivas e nevralgicas reuniões de Câmara.

Finalmente fala das próximas eleições com claro recado a Fausto Correia, Henrique Fernandes ou mesmo Baptista: o próximo nome passa por ele, a sua lista também. Quanto às ideias, dá-lhes importância, mas qual oposição não avança nem uma como se as ideias alternativas tivessem apenas o período da campanha para se revelarem!

Pasme-se ainda: Luis Vilar, ele próprio, já escreveu um Programa Político para Coimbra(apesar dele dizer que tudo é discutido e decidido nos órgãos próprios e colegiais). Mas porquê? (nem vamos comentar o facto de ele imaginar estar em condições políticas, técnicas, de conhecimento, de qualidade para o fazer ) Pensará ou pensa Vilar poder também entrar na corrida à Câmara de Coimbra como candidato a Presidente ?

Bom, há 2 anos e meio acertámos na sondagem que fizemos para as autárquicas em Coimbra. Baptista teve 23%, tinhamos dito que achavamos que não chegaria aos 28% de Machado.

Luis Vilar não teria 20% sequer!

Enfim, Vilar igual a si mesmo, com um senão, o que a PJ e o Ministério Público ditarem em todos os processos em que foi dito pela comunicação social ser arguído ditar-lhe-à o futuro político.

quinta-feira, abril 26, 2007

CARMONA CONSTITUÍDO ARGUIDO


Lisboa/Bragaparques: Carmona Rodrigues notificado para ser ouvido como arguido

Lisboa, 26 Abr (Lusa) - O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carmona Rodrigues, foi notificado para ser ouvido pelo Ministério Público na qualidade de arguido, no âmbito do processo Bragaparques, disse hoje à agência Lusa fonte judicial.
COMENTÁRIO POLITICAE:
Não há condições para Carmona manter a sua função de Presidente da Câmara de Lisboa. O que sempre dissemos e mantemos é que qualquer político que cai nas malhas da justiça, ainda que não venha a ser condenado, enquanto estiver no exercício de funções públicas e em nome do Interesse Público, que claramente prevalece sobre o interesse particular e individual de cada um defender a sua inocência, não se pode manter a exercer tais funções.
É isso que distingue os Políticos dos políticozinhos.
Paulo Pedroso foi de facto, nesse particular, um exemplo. É-o até hoje.
O mesmo não se poderá dizer de uma mão cheia de outros político(zinho)s.
O que é revelante é perceber-se que enquanto subsistir a mínima dúvida quanto à honorabilidade e transparência de actuação dos políticos envolvidos em processos judiciais, estes, em nome do interesse colectivo e em nome do desprendimento que se exige a quem desempenha funções públicas, devem afastar-se. Digo bem, afastar-se, mesmo contra os seus justos interesses pessoais e mesm que saibam e se prove estarem absolutamente inocentes: vide processo do ex-Ministro António Vitorino.

terça-feira, abril 24, 2007

FONTÃO DE CARVALHO CONSTITUIDO ARGUIDO


Fontão de Carvalho, vereador da Câmara Municipal de Lisboa, constituído arguído no processo da BragaParques.









quinta-feira, abril 19, 2007

MINISTRO DAS FINANÇAS AFIRMA QUE REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA É PARA AVANÇAR MESMO COM CONTESTAÇÃO.

O ministro de Estado e das Finanças afirmou hoje que o Governo está aberto ao diálogo com sindicatos e partidos na reforma da administração pública, mas avisou que as propostas avançarão mesmo que haja "resistência às mudanças".

As declarações de Teixeira dos Santos foram proferidas no final do Conselho de Ministros, que aprovou na generalidade as propostas de lei sobre o regime de carreiras, vinculação e remunerações dos trabalhadores da função pública e para a instituição do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na administração pública.

"Quando se pretende concretizar reformas tão profundas como estas, a experiência indica que essas alterações suscitam sempre reacções de sectores que se sentem mais confortáveis em manterem tudo como está. O novo sistema que pretendemos introduzir é para exigir mais à administração pública, mas também para premiar o mérito de todos aqueles que respondem de forma positiva a essa exigência", defendeu Teixeira dos Santos.
Confrontado com a possível ocorrência de novas manifestações e greves contra o teor das propostas do executivo, o ministro de Estado e das Finanças advertiu que "não é por isso que o Governo ficará demovido da sua convicção de que está perante um reforma que urge ser concretizada".
"Avançaremos com a reforma, mas avançaremos empenhados em estabelecer acordos e consensos, procurando alargar tanto quando possível a sua base de apoio", sublinhou o membro do Governo, antes de salientar que já houve 35 reuniões com organizações sindicais desde Novembro passado, até ao primeiro trimestre deste ano, em matéria de regime de vinculação, carreiras e remunerações.

METRO MONDEGO DESBLINDADA PELO PS.

Álvaro Maia Seco, docente da Universidade de Coimbra, deverá suceder a José Machado Mariz na presidência da MetroMondego (MM), cuja Assembleia Geral se reúne amanhã (12 de Abril de 2007). O nome do professor universitário, docente da cadeira de Engenharia e Gestão de Tráfego no âmbito do Departamento de Engenharia Civil da UC, está há mais de um ano nos planos da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino (vide a nossa edição de 23 de Fevereiro de 2006).
Professor associado da Faculdade de Ciências e Tecnologia, é filho do vereador Álvaro Seco (que era candidato a vice-presidente da Câmara de Coimbra pela lista do PS na eleição efectuada a 09 de Outubro de 2005).

Presidido por Machado Mariz, o Conselho de Administração cessante da MM tem outros dois administradores executivos, Guilherme Carreira e João Casaleiro, e quatro não executivos, Daniel Santos, Helena Moura Ramos, Manuel Parola Gonçalves e Carlos Ferreira.

Abílio Vassalo Abreu (jurista), membro da Assembleia Municipal de Coimbra (PS), e Nuno Moita (economista e quadro da EP - Estradas de Portugal) deverão ser dois dos outros três gestores indigitados pelo Estado para administradores não executivos.
As câmaras municipais de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã indicam um administrador executivo, presumindo-se, segundo as nossas fontes, que a escolha implique a recondução de João Casaleiro.

LUIS PROVIDÊNCIA ACOMPANHA PARENTE ANACORETA CORREIA, APOIANDO JOSÉ RIBEIRO E CASTRO.


CP – Deseja ver Ribeiro e Castro reconduzido na liderança do CDS/PP ou Paulo Portas de volta? Porquê?

LP – Como é sabido, integro, com honra, a Comissão Política Nacional (CPN) do CDS, presidida pelo dr. José Ribeiro e Castro, e sempre fui leal para com quem me convidou para o acompanhar num determinado projecto (político ou outro). De resto, mantenho no elenco das estruturas nacionais [inerente às listas de Ribeiro e Castro], entretanto anunciado, a mesma posição de membro da CPN. No caso vertente, acresce o facto de me identificar completamente com a ideia de partido do dr. Ribeiro e Castro. Acredito num partido doutrinário, democrata-cristão. Acredito num partido construído por todos, um partido de mil protagonistas. Acredito na democracia-cristã como caminho. Acredito no CDS como alternativa de futuro para Portugal
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quarta-feira, abril 18, 2007

JOAQUIM PINA MOURA ABANDONA PARLAMENTO.


Joaquim Pina Moura deixará a Assembleia da República, dedicando-se à administração de mais uma grande empresa: a Média Capital onde representará, de novo, capital espanhol, mantendo-se, igualmente, como Presidente da Iberdrola-Portugal.

quinta-feira, abril 12, 2007

MARQUES MENDES FOI DIRECTOR DE UM DEPARTAMENTO NA UNIVERSIDADE INDEPENDENTE E PROFESSOR CONVIDADO NA UNIVERSIDADE INDEPENDENTE.



Marques Mendes também não revelou em nenhum momento que fora Professor na Universidade Independente e Director de um Departamento naquela instituição de ensino superior.

Luís Marques Mendes, o actual presidente da PSD, foi um dos docentes da Universidade Independente no ano lectivo de 1995/96, precisamente na mesma época em que José Sócrates ali concluiu o curso de Engenharia Civil.

Marques Mendes foi professor convidado, com um "acordo de colaboração" com a Independente, para ali ministrar quatro horas semanais de aulas, além de assegurar a "liderança do Centro de Estudos de Comunicação Política" e integrar a comissão directiva do curso de Ciências da Comunicação.

A lista de docentes e órgãos de direcção pedagógicos da Independente foi publicada no Diário da República, II série, de 26 de Setembro de 1996, Marques Mendes foi convidado pelo estabelecimento dirigido por Luiz Arouca enquanto "antigo ministro com o pelouro da comunicação social, político e deputado".

O ex-deputado social-democrata Álvaro Amaro, actual presidente da Câmara Municipal de Gouveia, também era, na mesma época, professor convidado da Independente. Este dirigente do PSD é há vários anos um dos militantes mais próximos de Marques Mendes.

O elenco de docentes da Independente incluía ainda vários jornalistas, como o fundador do extinto semanário Tempo, Nuno Rocha, o director do Cenjor, Fernando Cascais, e o ex-director-adjunto do Expresso, Joaquim Vieira. CN e PC.

Luis Marques Mendes, lider do PSD também é Presidente da Direcção da Ensino, Investigação e Administração SA, Entidade titular e proprietária da Universidade Atlântica.

quarta-feira, abril 11, 2007

CORRENDO O RISCO DAS ORIENTAÇÕES POLÍTICO-PARTIDÁRIAS DE PREPARAÇÃO DAS AUTÁRQUICAS NO DISTRITO SEREM ABSOLUTAMENTE VOLÚVEIS

HÁ QUEM DEFENDA E DIGA QUE OS SOCIALISTAS PREPARAM VICTOR BAPTISTA PARA A CÂMARA DA FIGUEIRA DA FOZ E HENRIQUE FERNANDES PARA A CÂMARA DE COIMBRA.

QUANTO AO PSD HÁ QUEM DIGA QUE MARQUES MENDES NÃO DEIXA DUARTE SILVA IR EMBORA DA CÂMARA DA FIGUEIRA DA FOZ E QUEREM SANTANA LOPES PARA A CÂMARA DE COIMBRA.

QUEM TEM MEDO DE TEMPESTADES ACABA DE JOELHOS.

SÓCRATES PROVOU MAIS UMA VEZ QUE A SUA ESPECIALIDADE É ULTRAPASSAR TEMPESTADES.
Foi com esta frase que José Sócrates ultrapassou os 100 m barreiras e encerrou uma página lamentável para a Democracia portuguesa, desejando-se que tudo tenha sido, apenas, um grande equívoco interpretativo de alguns jornalistas quanto ao seu percurso académico e nada mais que isso!

terça-feira, abril 10, 2007

QUANTO SE NÃO QUER VER DEIXA DE VALER A PENA CONTINUAR A EXPLICAR.


OS ÚNICOS VOTOS QUE VALEM E IMPORTAM SÃO OS DOS CIDADÃOS.
Cada vez mais os votos internos e as eleições internas dos partidos se assemelham a "corridas" eleitorais e disputas de votos baseados na mera defesa acérrima de "interesses" pessoais e de grupo que obdecem a lógicas alheias à mera defesa de uma ideia de desenvolvimento e sobretudo de propostas para a defesa do interesse público.
Por serem cada vez mais óbvias as motivações que movem os conhecidos "aparelhistas" nas eleições partidárias internas, e também pelo facto da generalidade dos cidadãos já terem compreendido que aqueles que mais tempo dedicam (ou "perdem") a "controlar" votos internos e a satisfazer pretensões de militantes, são os menospreparados e menos consistentes politicamente, isso faz com que a confiança dos cidadãos nesse tipo de classe política diminua em cada ano que passa.
Esse tipo de políticos "aparelhistas" são, REGRA GERAL, os que menos apostam na sua educação superior e formação e especialização profissional, tornando-se pessoas menos preparadas para o desempenho de importantes funções de Estado.
Evidentemente que o resultado deste status quo se traduz num maior distanciamento entre quem os partidos internamente elegem em cada localidade para os liderar e as pessoas que os cidadãos escolhem para os lugares públicos de relevante interesse nacional.
Querem melhor exemplo que o lider do PS distrital? Vence eleições internas no PS-Coimbra com mais de 60% dos votos, mas na Câmara Municipal de Coimbra teve pouco mais de 22% dos votos dos cidadãos (apesar das sondagens em que se suportou para fazer parar as nomeações dos Governadores Civis de todos os distritos e que lhe davam um "empate técnico").

quarta-feira, abril 04, 2007

BLOCO CENTRAL DE INTERESSES CONTINUA NA EPUL DE LISBOA

Presidente da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais pelo Partido Socialista, Rosa do Egipto, foi nomeado por Carmona Rodrigues para administrador da Empresa Municipal mais apetecível de Lisboa, a EPUL - empresa pública de urbanização de Lisboa.

in público e DN

terça-feira, abril 03, 2007

UNIVERSIDADE INDEPENDENTE NUMA SITUAÇÃO DIFICIL.

Sabemos que o ensino superior privado é um negócio como qualquer outro. Faz parte das regras do mercado. A questão, diriamos, a única questão que se coloca é que se ela tiver qualidade tem clientes, como em qualquer negócio.
Vide, aliás, a Universidade Católica que se bate com as principais Universidades Públicas no mercado de trabalho e não deixa de ser privada e de visar, naturalmente, o lucro.
Mas o ensino superior é cada vez mais um investimento e como qualquer investimento, só se faz se valer a pena.
É da resposta a esta pergunta " vale a pena?" que no mercado se avalia da credibilidade de uma licenciatura tirada numa instituição de ensino superior.
Ter uma licenciatura por ter não valerá a pena, a não ser para encontrar trabalho no Estado, ou para mudar de carreira, por exemplo de administrativo a técnico superior de alguma coisa, onde estranhamente todas as licenciaturas valem o mesmo, sendo a sua diferenciação feita apenas no conceito, credibilidade e respoeito sociais.


Sem querer ser faccioso não restam dúvidas: a generalidade das faculdades da Universidade de Coimbra ainda são as grandes " fábricas " da matéria-prima com que Portugal se vai construindo e desenvolvendo, por muito que se tenham multiplicado as instituições de ensino superior privado! Por alguma razão os alunos que na sua esmagadora maioria se matriculam nessas universidades é p+orque não tiveram média e cxlassificações para ingressar nas ditas Universidades Clássicas, fazendo a honrosa excepção da Universidade Católica.

NOTA: crónica de um dos administradores POLITICAE que corresponde a um mero artigo de opinião.

segunda-feira, abril 02, 2007

ARMÉNIA COIMBRA SAI DA JUNTA DE FREGUESIA DA SÉ NOVA EM REACÇÃO ÀS DECLARAÇÕES DE VICTOR BAPTISTA

A candidata a Presidente da Junta de Freguesia da Sé Nova pelo Partido Socialista saiu da Assembleia de Freguesia em reacção às declarações pouco simpáticas para não dizer pouco cordiais do lider da distrital socialista em relação à sua pessoa.