quarta-feira, maio 31, 2006

ESTUDO DE INVESTIGADOR PORTUGUÊS REVELA DIFERENÇAS ...ENTRE POLÍTICOS.


Em alguns períodos os portugueses viveram intensamente a política. Não. Não foi só no 25 de Abril.
Também foi no tempo do PS de Soares e com a Aliança Democrática de Sá Carneiro.
E depois ? De então para cá ?
Nos países nórdicos as taxas de participação política da comunidade são elevadíssimas, porque razão tal não sucede em Portugal ?
Mesmo comparando o nosso país com os restantes países do Sul da Europa, como Espanha e Itália, a taxa de participação cívica na política situa-se acima da portuguesa quase em 16%.
A isto não será alheio a forma como os políticos encaram a actividade política.

Em Portugal, os agentes políticos são sobretudo agentes partidários e não políticos, privilegiando a vida interna dos respectivos partidos políticos, ou seja os agentes políticos mobilizam-se para vencer eleições dentro dos respectivos partidos e por causa disso são capazes de filiar outros cidadãos, como mecanismo rápido de conservação do poder interno.
Não há é mobilização dos agentes políticos, como acontece noutros países, para, mesmo fora do aparelho de Estado, fazer coisas em prol da comunidade onde estão enquadrados
.
E no seio dos partidos os militantes de hoje manifestam cegamente o seu apoio ao lider, mesmo que o lider a quem obedecem hoje seja amanhã o pior dos mundos e o pior dos mundos de hoje seja o lider a bajular amanhã.
Mas porquê ? Pergunta-se. Porque a sociedade portuguesa é uma sociedade frágil, dependente dos pequenos favores e onde se vive genericamente com dificuldades. Por isso, as humilhações de não se ter opinião própria são menores se comparadas com os favores pessoais de que podem vir a beneficiar...

Pois é...comente.

segunda-feira, maio 29, 2006

O QUE VAI MUDAR NO ESTATUTO DO DEPUTADO.


A próxima grande revolução rumo à credibilização de quem faz política, e o faz em nome do interesse público, vai ser a da alteração do Estatuto do Deputado. Talvez as mudanças que se avizinham venham a impedir no futuro que deputados como Pina Moura possam ser parlamentares e ao mesmo tempo presidentes de grupos económicos com interesses em áreas nevrálgicas da economia portuguesa...

Deixe aqui a sua opinião sobre o que deveria mudar...
O Politicaehouse vai noticiando o que vai efectivamente ser proposto para mudar pela maioria PS...bem como vai reagir o respectivo grupo parlamentar sabendo-se que a ordem vem do palácio de S. Bento.

quinta-feira, maio 25, 2006

PERSPECTIVAS .... 2009

SE HOUVER CANDIDATURA INDEPENDENTE EM COIMBRA PROTAGONIZADA PELO MOVIMENTO QUE FOI O SUPORTE DE MANUEL ALEGRE NAS PRESIDENCIAIS...COMO FICARÁ O PS?
É verdade. Ainda agora houve eleições autárquias. Ainda agora foram renovadas as maiorias nos vários órgãos municipais e já se fala em 2009.
Porém, a verdade é que 2009 está condicionada por multiplos factos, acontecimentos e dados objectivos.
Nem é tão líquido que o PSD estará a fazer o seu último mandato. Nem é tão líquido o contrário. Tudo depende.
E depende de um conjunto de múltiplos cenários que poderão dar resultados diametralmente distintos.
Lançamos hoje para discussão alguns desses cenários:
1. Durante estes próximos 3 anos o MOVIMENTO DE CIDADÃOS ganha estofo, escolhe um líder que se afirme através de multiplas iniciativas, em defesa da cidade e do concelho, como sucedeu recentemente na Assembleia da República, quer apresentando petições ou projectos legislativos, quer propondo à Assembleia Municipal propostas de Regulamentos ou propostas que terão de ser votadas; ( no fundo fazendo a verdadeira oposição )
2. O lider escolhido alcança um conjunto de importantes alianças estratégicas na sociedade civil que colhe a simpatia de várias instituições marcantes do concelho e algumas fatias descontentes dos principais partidos; ( e há disso no PSD e no PS )
3. A Co-incineração avança e os potenciais candidatos à presidencia da edilidade, oriundos dos principais partidos, sobretudo do PS, não conseguem deixar de respeitar o directório partidário nacional;
4. A principal oposição, amarrada às figuras desgastadas exteriormente, como é o caso da de Luis Vilar, lider concelhio e vereador suspenso, passam os 3 anos sem dar à cidade ou ao concelho motivos para lhes darem um voto de confiança.
... comente

quinta-feira, maio 11, 2006


hoje no Campeão das Províncias - Vinagretas

Vilar prolixoO presidente da Comissão Política Concelhia do PS/Coimbra acaba de usar a pena para, através de As Beiras, verberar a “demagogia sobre a co-incineração” [de resíduos industriais perigosos]. Curioso é que Luís Vilar recorra a artigos de opinião para responder a camaradas. Desta vez, o visado é Fausto Correia (eurodeputado, antigo secretário de Estado e ex-presidente da Federação conimbricense do Partido Socialista).
Como Fausto Correia tem chamado a atenção para uma deliberação tomada em 1999 pela Comissão Política da Federação (CPF), assinalando que a mesma continua em vigor, o líder concelhio do PS/Coimbra ilude a questão de uma penada. Diz ele (é ler para crer) que a deliberação [contra a co-incineração] está revogada por a actual composição da CPF ser diferente da de há sete anos.

Gostaríamos de perguntar se com a composição da actual Assembleia da República toda a produção legislativa feita em Portugal pelos anteriores parlamentares também se encontra tacitamente revogada com a composição da actual Assembleia da República? É que a admitir-se como boa esta reflexão teríamos decisões administrativas e diplomas válidos apenas por períodos de 4 anos.
E esta Heim ??? Grande raciocínio ...

quarta-feira, maio 10, 2006

CARLA VIOLANTE "LEVADA AO COLO" POR LUIS VILAR. DEPARTAMENTO FEDERATIVO DAS MULHERES VAI A VOTOS EM JUNHO.


Angela Pinto Correia, em início do ano de 2006, decidiu sair da liderança das mulheres socialistas do distrito de Coimbra, não sem antes lançar a ex-vereadora de Góis, Lurdes Castanheira para o seu lugar, fazendo vários contactos nesse sentido.
Nessa altura já Carla Violante, uma jovem militante do PS muito critica de Angela Pinto Correia e do seu trabalho à frente daquele departamento, e que nos últimos anos tem sobressaido por ser apoiada, incentivada e levada ao colo pelo presidente da Concelhia Luis Vilar, dentro do PS, manifestava vontade de concorrer a essa estrutura distrital do PS contra Angela Pinto Correia ou qualquer outra mulher com essa vontade.
Eis senão quando, Angela Pinto Correia dá um volte-face e pressionada pela concelhia do PS de Coimbra decide apoiar Carla Violante, apesar de ser um apoio tímido e de difícil suporte, pois, algures no início do ano já havia contactado várias estruturas concelhias mobilizando-as a apoiar Lurdes Castanheira contra Carla Violante.
Lurdes Castanheira
, ex-vereadora de Câmara Municipal de Gois, dirigente de várias instituições de solidariedade social e da Misericórdia de Góis, tem no seu passado recente um trabalho de reconhecido mérito no seu concelho e disse é prova as várias manifestações de carinho e poio da população de Góis, em vários momentos da sua vida.

JUDICIÁRIA ACABA POR SER, PARA O CIDADÃO, A MELHOR GARANTIA DE CONTROLO DA DEMOCRACIA.


A Polícia Judiciária é, ainda, uma instituição que tem merecido o aplauso da generalidade da população. Não quer isto dizer que não cometa erros ou que esteja longe de os cometer. Todavia, ao que é trazido à estampa, é uma polícia de investigação criminal que tem tido sucesso nas investigações que leva a cabo e, até prova em contrário, merece a nossa genérica confiança.
Pelo que, se pergunta:
Que comportamento deve ter um agente político, eleito pelo povo com base nos mais elementares pressupostos de honestidade e defesa do interesse público, se, no exercício das suas funções, for constituido arguido por suspeita de indícios fortes da prática de um crime ?
Mais: que atitude deve ele assumir se ele for Presidente de uma autarquia local ?

Deixe a sua opinião...

GOVERNOS CIVIS "OFERECEM SUBSÍDIOS" COM BASE EM CRITÉRIOS SUBJECTIVOS.


Ouvimos por aí dizer que é prática dos Governos Civis - que quanto a mim deveriam ser extintos pois só servem para alimentar pequenas clientelas partidárias - dos de nomeação de esquerda ou de direita, "oferecer subsidios para apoiar instituições. Mas a questão que os contribuintes colocam é com base em que critérios ?
Pois aqui começam os problemas. Não há critérios pré-definidos a não ser confiar na responsabilidade, credibilidade, justiça do Senhor Governador Civil.
Ou seja, confiar que o Governador Civil não é um simples Comissário Político.
Não é, nem tem sido, porém, essa a prática.

Parece, contudo, que este Governo, apesar de manter os Governos Civis mais uns anitos, está determinado em retirar-lhes cada vez mais competências e limitar-lhes a sua discricionaridade, razão pela qual julgamos ainda mais incompreensível mantê-los em funções.
É também aqui que se poderia poupar uns cobres ao Estado, em vez de o fazer fechando maternidades.
Se cada vez os Governos Civis são mais esvaziados de competências, se a sua discricionaridade para dar os famosos subsídios também está limitada cada vez mais, então porque se mantem a sua existência ?

terça-feira, maio 09, 2006

REVISÕES DO PDM SABIDAS ANTECIPADAMENTE PODEM DAR MILHÕES.

Mas mais lucrativo pode ser, ainda, dar capacidade construtiva a terrenos que não a tinham ...

QUEM QUER SER ANGARIADOR DE ARRENDATÁRIOS PARA EDIFÍCIOS VENDIDOS DOS CTT A PRIVADOS ?


Nova visão estratégica para os edifícios dos Correios: serem vendidos a privados. Os privados lucrarem milhões em poucas horas e alguém - COMISSIONISTA - angariar arrendatários a esses privados que adquiriram(em) para cobrarem rendas altíssimas e sustentarem, assim, as valores do investimento das suas aquisições aos CTT.
Quem se sentir com capacidade de operar tais milagres responda a este anúncio e se sentir bem na pele de comissionista, claro!

terça-feira, maio 02, 2006

Abyssus, abyssum invocat.


O Abismo chama outro Abismo.
De facto, Marques Mendes não sabe se será candidato a Primeiro-Ministro ou se está apenas a cumprir o papel que ao longo destes 30 anos de Democracia coube a vários lideres partidários, de todos os quadrantes. Queimar tempo.
Neste quadro, e sem saber o que sucederá em 2008, Carlos Encarnação terá de fazer uso dos seus punhos de renda e do seu habitual jogo de cintura, posicionando-se na próxima lista para o Parlamento Europeu, sem se comprometer nem com Marques Mendes, nem com qualquer um que o possa subsititur entretanto.

NOSSOS DEPUTADOS NO PARLAMENTO. TAKE II.




Discussão sobre o Orçamento de Estado para 2006.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Victor Baptista.
O Sr. Victor Baptista (PS): - Sr. Presidente, para além dos argumentos que já foram invocados, penso que a matéria regulamentada neste artigo 41.º ainda tem uma particularidade: é porque é importante que o cidadão em geral conheça as empresas que são devedoras perante a segurança social até porque, muitas das vezes, os vencimentos dos funcionários de tais empresas são sujeitos a desconto para esse fim mas as contribuições não são entregues à segurança social e, mais tarde, os próprios funcionários, que não tiveram conhecimento disso, são surpreendidos com tal facto.Penso que, nesta questão relativamente à segurança social, o Governo procede bem ao inserir esta norma na lei orçamental. Trata-se de um princípio de transparência e de dar conhecimento, em particular aos funcionários que descontam para a segurança social e não sabem que os seus descontos não são entregues à entidade devida.

Nós concordamos.
Por isso pedimos que esta intervenção sirva de exemplo a todos os empresários, sócios com funções executivas ou sem elas, da Região Centro, da lousã a Miranda, de Cantanhede à Figueira da Foz, do comércio tradicional, às grandes superfícies, do calçado aos texteis, das pedras aos mármores.

OS NOSSOS DEPUTADOS NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. VAMOS ESPREITAR.


Sumário: Diversificação das fontes de financiamento - a nova forma de contribuição das empresas para a segurança social com base no valor acrescentado bruto; Garantir a sustentabilidade financeira do sistema de Segurança Social pública por meio da diversificação das fontes de financiamento e do aumento da eficácia e da eficiência das despesas


" ... é bom não esquecer que o princípio da diversificação das fontes de financiamento está sempre correlacionado com o princípio da adequação selectiva, que, como é sabido, consiste na determinação das fontes de financiamento e na afectação dos recursos financeiros, de acordo com a natureza e os objectivos das modalidades de protecção social. É preciso, então, ser-se prudente e sopesar bem as decisões, sob pena de vermos aqui aplicada a proclamação sálmica abyssus abyssum invocat. Isto é, confrontados com o desequilíbrio orçamental do sistema de segurança social, o pior que poderíamos fazer era lançarmos no abismo as empresas mais competitivas, com mais capacidade exportadora, que mais contribuem para o desenvolvimento da nossa economia e criam os empregos mais disputados e de maior especialização técnica e científica.Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O PSD está bem ciente das suas responsabilidades e quer deixar claro neste debate que está inteiramente disponível para que, rapidamente, se encontrem soluções que robusteçam o sistema público de segurança social.
Aplausos do PSD.
O Sr. Presidente: - Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Victor Baptista.
O Sr. Victor Baptista (PS): - Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Ao ouvir as intervenções anteriores, poderíamos ficar com a ideia de que toda a oposição é composta por arautos da defesa do modelo social português e do modelo social europeu.
A Sr.ª Helena Terra (PS): - É verdade!
O Orador: - Se há partido em Portugal que, depois do 25 de Abril, tem tido sempre presente a defesa do modelo social português e, nessa medida, a defesa do sistema de segurança social, é o Partido Socialista.
Aplausos do PS.

What ever it is!