
segunda-feira, dezembro 31, 2007
EM 2008 O POLITICAE INICIA NOVA LINHA EDITORIAL.

sexta-feira, dezembro 28, 2007
quarta-feira, dezembro 26, 2007
LUIS MARINHO VENCE DESTACADO ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS VIRTUAIS NO INQUÉRITO POLITICAE


Sublinhe-se que no inquérito POLITICAE só se pode votar 1 x pois o programa regista os IP dos computadores, não sendo possível um IP votar mais de uma vez.
- LUIS MARINHO VENCE DESTACADO AS "ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS PARA A CÂMARA DE COIMBRA" VIRTUAIS, COM MAIORIA ABSOLUTA.
- HENRIQUE FERNANDES FICA EM 2.º LUGAR.
- CARLOS ENCARNAÇÃO APARECE EM 3.º LUGAR DENOTANDO-SE TOTALMENTE DESGASTADO NA SUA IMAGEM.
- HORÁCIO PINA PRATA NÃO EXISTE.
COMENTÁRIO POLITICAE
Se juntarmos a votação de Carlos Encarnação à de Horácio Pina Prata verificamos um empate técnico entre a Encarnação e o seu Ex-Vice Presidente e Henrique Fernandes.
Ou seja, o PS com Henrique Fernandes continua a navegar em águas difíceis, tudo levando a crer que a lista deste candidato a candidato do PS para a futura Assembleia Municipal será decisiva, apesar de, caso seja HF o escolhido, alguma votação de Luis Marinho irá para ele, pelo que os socialistas parecem ter vantegem sobre os sociais-democratas.
Quanto a Carlos Encarnação está claramente em declínio e se se confirmar a sua recandidatura é bom que refresque totalmente a sua lista de candidatos, devendo apresentar uma lista para a futura Assembleia Municipal, de onde sairá o seu executivo, que seja competente, renovada e rejuvenescida com perfis de competência comprovados na sociedade civil.
Quanto a Luis Marinho é o que, aparentemente, só depende de si mesmo pois a votação nesta pequena amostra revela que o seu nome por si próprio gera confiança e credibilidade nas pessoas. Se for o escolhido, com uma lista credível, jovem e madura simultaneamente poderá arrancar para os socialistas uma maioria absoluta.
JOÃO SILVA ESCREVE NO PÚBLICO SOBRE COIMBRA.
Para a minha cidade é óbvio que desejo o melhor e consequentemente um Bom Ano de 2008 ainda que uma análise objectiva dos elementos de que se dispõe não permita augurar aquele ano dourado e brilhante que ela merece, muito longe disso.Acredito que mais uma fase das obras do Polis seja concluída e que a cidade se aproxime mais e melhor do Mondego, na realização dum sonho e duma visão de quem governou a cidade nos finais do século passado e que o actual presidente da Câmara atrasou tanto quanto pode e que por pouco não pôs definitivamente em causa.
Mas no próximo ano vamos decerto assistir ao discurso hipócrita - com sorriso composto e palavras adocicadas - de inauguração das obras em que terá o cuidado de as referir como suas e dizer, como sempre faz, que já deviam ter sido feitas há trinta anos.Para além desta importante vitamina de qualidade de vida e de requalificação urbana não há muito mais a esperar.
Claro que vão continuar a surgir novas e interessantes iniciativas privadas em diversos domínios, particularmente na área da nova economia, sejam spin offs com origem na Universidade ou em empresas que se vão, desta forma, diversificando na resposta às necessidades duma economia global que também aqui vai encontrando parceiros de qualidade.
Do governo da cidade, de que temos seis anos de desconsolo e incompetência, tudo o que se pode esperar é a continuação dum ciclo de falta de visão estratégica, de indefinições, de ausência de ambição e sobretudo de manobrismo politico-partidário na procura de manutenção do poder nas eleições de 2009.A única alteração apregoada, na sequência dum orçamento dito de contenção mas que é imposto pelas consequências do despesismo e dos disparates que os agora milagrosos gestores fizeram ou apoiaram entusiasticamente durante quatro anos, tem a ver as competências do vereador da Cultura Popular que passa a encarnar o espírito místico duma reencarnada gestão, assumindo que esperam que ele, para além do desastroso orçamento que foi capaz de pedir para a cultura, seja uma milagreira Rainha Santa dos nossos tempos.
Claro que sendo 2008 um ano de preparação das referidas eleições é natural que surjam afloramentos de ambições que dêem azo a alguns momentos de maior tensão na política local, com reflexos importantes na vida autárquica. Hoje, no campo da actual maioria, até já há quem já venha temperando o destempero de fortes afirmações elaborados artigos politico-reflexivo-filosóficos, sob um lema de campanha eleitoral.
Depois haverá aqueles que se apregoando da Esquerda pura mas vivendo há seis anos amancebados com a Direita, numa partilha efectiva de poder, se vão, pé ante pé, tentando demarcar, ainda que não muito porque acreditam que o seu futuro continua a passar por ali.Coimbra confronta-se, portanto, com um quadro para 2008 pouco animador, tanto mais que também não se perspectivam alterações substanciais no PS que poderia ser a grande esperança de Coimbra em 2009 se, mantendo os seus valores e honrando o seu património, conseguisse encontrar novas práticas políticas e novos protagonistas a nível concelhio e distrital.
Apesar de tudo isto ficam os votos dum Bom Ano e a partir deste desejo, quem sabe, talvez o Dr. Carlos Encarnação se torne um presidente de Câmara a sério, a CDU abandone os seus compromissos com a Direita e o PS de Coimbra se renove, passe a ser uma verdadeira oposição e traga a esperança num excelente 2009.
sexta-feira, dezembro 21, 2007
FELIZ NATAL.
quinta-feira, dezembro 20, 2007
Mudança no estatuto dos magistrados judiciais
Segundo o secretário de Estado, a proposta que autoriza o Governo a alterar o Código de Processo Civil e o Estatuto da Câmara dos Solicitadores visa tornar as execuções judiciais "mais simples, promover a celeridade e a eficácia, e evitar acções judiciais desnecessárias".
Já o diploma referente à alteração do Estatuto dos Magistrados Judiciais e do Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais destina-se a criar um novo regime de acesso aos tribunais superiores em que se passa a incluir uma apreciação pública do currículo do candidato.
O diploma prevê também que um quinto dos lugares de juízes conselheiros seja obrigatoriamente preenchido por juristas de mérito não pertencentes às magistraturas.
Ainda de acordo com esta proposta, "com o objectivo de criar melhores condições de intervenção para os membros do Conselho Superior da Magistratura eleitos pela Assembleia da República, propõe-se que os vogais que integrem o respectivo conselho permanente desempenhem as suas funções em regime de tempo integral e que a sua designação passa a efectuar-se pelo período correspondente à duração do respectivo mandato".
quarta-feira, dezembro 19, 2007
PAULO MARQUES E A ANÁLISE AO PS-COIMBRA
De resto, acrescenta o articulista, “isso mesmo parece terem percebido Victor Baptista e Luís Vilar, sendo suposto constituírem a dupla de mandantes das hostes socialistas locais, quando se desentenderam, de forma tão estridente quanto inesperada”, em recente reunião do executivo camarário conimbricense. À pergunta sobre que se passa com este PS de Coimbra, responde Marques nos seguintes termos: “Passa-se, simplesmente, que o PS quase tudo está a dever à liderança sábia, à coesão interna, à estratégia sagaz, à reflexão crítica e à ambição transparente que sempre se exigem para uma caminhada triunfante, numa guerra tão intensa quanto esta”
E acrescenta o jornalista: “Vive-se, no PS, a angústia de uma orfandade prolongada, no que à energia partidária e à alegria da militância diz respeito. De um lado, o timoneiro concelhio enredado em querelas judiciais. Do outro, o líder distrital cada vez mais dividido entre a falta de peso político efectivo, em Lisboa, e a necessidade de funcionar, em Coimbra, como uma espécie de porta-voz do Governo”.
REMODELAÇÃO NO GOVERNO ?

terça-feira, dezembro 11, 2007
VICTOR BAPTISTA. MÁRIO RUIVO. LUIS MARINHO. OS CANDIDATOS À FEDERAÇÃO DE COIMBRA DO PS.



segunda-feira, dezembro 03, 2007
António Marinho: bastonário da Ordem dos Advogados. Coimbra de novo no topo.
A ambição de ser piloto da Força Aérea cedeu à inclinação pelo Direito, para isso tendo contribuído o olhar que, em 1969, lançou sobre a «Crise académica» de que Coimbra foi palco.
Outro episódio que lhe fez despertar a vocação pelas lides jurídicas prende-se com uma “experiência traumática” vivida no Porto, onde, ainda jovem, foi agredido pela Polícia ao intervir numa manifestação contra a guerra no Vietname.
No início de 1971, enquanto estudante universitário, foi detido pela PIDE/DGS e esteve encarcerado em Caxias. Partilhou a cela com Luís Januário (ex-director clínico do Hospital Pediátrico de Coimbra), numa ocasião em que também estiveram presos, entre outros, Rodrigo Santiago, Carlos Fraião, Domingos Lopes, Jorge Seabra e Pena dos Reis (actualmente magistrado do Ministério Público).
Aderiu à UEC (União dos Estudantes Comunistas), no princípio dos anos 70 [do século XX], numa fase em que aquela organização política de juventude estava a ser fundada, e participou no Congresso da Oposição Democrática (realizado em Aveiro).
Em Março de 1973 tornou-se membro da Comissão pró-reabertura da Associação Académica de Coimbra (AAC) e, ainda antes de 25 de Abril de 1974, desvinculou-se da UEC, por sentir que lhe faltava “idiossincrasia para agir segundo verdades que outros propalavam”. O “permanente desejo de questionar as coisas” pô-lo em “rota de colisão com dogmas do marxismo-leninismo”, explica o jurista.
Ingressou no jornalismo através da então Agência Noticiosa Portuguesa (ANOP) e chefiou a respectiva Delegação na Região Autónoma da Madeira entre finais de 1979 e de 1980.
A “paixão pela verdade” impediu-o de “ocultar certas coisas” que, em seu entender, tinham de ser noticiadas, tendo regressado a Coimbra, volvido um ano, por decisão da antiga agência noticiosa de capital exclusivamente público.
Em meados da década de 80, fundou um jornal vocacionado para o meio académico, A Tribuna de Coimbra, semanário concebido para “dar eco a factos e opiniões que ficariam sem expressão pública”. Os jornalistas Eduardo Dâmaso e Luís Costa ajudaram António Marinho a dar corpo ao projecto durante cerca de um ano.
No final de 1987 o jornalista e jurista desvinculou-se da Lusa (agência noticiosa que resultou da fusão da ANOP e NP - Notícias de Portugal) para assessorar um secretário adjunto do Governo de Macau, tendo permanecido pouco tempo no Oriente.
De regresso a Portugal, fez uma curta incursão por Lisboa, mas o apelo de Coimbra soou mais alto.
Para além de albergar “a melhor Escola de Direito de Portugal”, Coimbra, diz ele, possui “sortilégios secretos muito intensos, capazes de fascinar as pessoas”.
O ambiente das tertúlias desde sempre cativou o antigo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados (OA), função que o causídico deixou a meio do mandato devido a divergências com o então bastonário José Miguel Júdice.
António Marinho empolga-se com um bom debate sobre questões culturais, políticas ou filosóficas, delicia-se a ouvir música e é apreciador de um bom vinho, limitando-se, hoje em dia, a consumir um ou outro charuto “da mesma forma que Bill Clinton fumava liamba – sem inalar – quando era estudante”.
“Se me sinto dependente de alguma coisa, passo mal”, assinala o causídico ao definir-se, com ironia, como um “toxico-independente, cujo dia-a-dia se desenrola à margem de quaisquer drogas” (ainda que fossem álcool ou tabaco). “Bebo com moderação e por prazer”, confessa.
O professor universitário Faria Costa gaba-lhe a “coragem cívica” e alude a uma “força impetuosa” capaz de lhe conferir “um grão de diferença”.
“Quer enquanto advogado, quer enquanto cidadão, sempre julguei António Marinho como um sujeito atavicamente mal comportado, ou seja, predisposto, sempre, a «pegar de caras» a prepotência e a mediocridade instaladas; subversivo sempre, mas sub-ser-vivo nunca”, diz João Ferreira Moura (causídico portuense).
A aspiração a liderar a OA define-a como “uma etapa de um combate pela Justiça, pela advocacia e pela cidadania”.
Ao admitir que possui uma “relação conflituosa com a culinária e outra amistosa com a gastronomia”, confessa que mesmo os ovos supostamente estrelados acabam por se assemelhar aos mexidos.
Os hábitos de trabalho (madrugadores) fazem com que esteja de pé pelas 05h00, altura em que começa a interessar-se pela actualidade noticiosa, e a comodidade inerente à “ausência de constrangimento abdominal” leva-o a preferir suspensórios em detrimento do cinto.