terça-feira, dezembro 11, 2007

VICTOR BAPTISTA. MÁRIO RUIVO. LUIS MARINHO. OS CANDIDATOS À FEDERAÇÃO DE COIMBRA DO PS.


IN AS BEIRAS, 11.12.07

"...Luís Marinho deverá ter como concorrentes, pelo menos, Mário Ruivo e o actual presidente. Porém, o primeiro continua a “ouvir os militantes”, mantendo, entretanto, um “período de reflexão”. Nos contactos com os militantes, Ruivo adianta que tem ouvido “incentivos”, ao mesmo tempo que constata que “há uma necessidade de mudar, de tomar um rumo novo”. Conclui dizendo que só quando houver um calendário eleitoral anunciará uma decisão.
Vítor Batista, por seu turno, tenta travar os ímpetos dos seus adversários, lembrando que só lá para o segundo semestre de 2008 deverá haver eleições para a Distrital de Coimbra do PS. Entretanto, sublinha: “estou a trabalhar. Aliás, fui eleito há pouco mais de ano; quando chegar a hora de haver eleições, cá estarei para tomar a minha decisão”. Contudo, de forma implícita, não deixa de lançar a sua recandidatura..."
COMENTÁRIO POLITICAE:
É o que sempre digo. A política não se consegue fazer sem cinismos, contradições, mentiras.
Mário Ruivo deu um passo atrás. Disso não há a menor dúvida. Há cerca de 6 meses ligou a todos os presidentes de concelhias do PS e outras figuras a assumir-se como candidato. Assumiu-se como candidato à distrital e nessa altura não quis ouvir os militantes. Assumiu-se e ponto final.
Não vale a pena o cinismo de quem deu um passo maior que as pernas há 6 meses atrás para agora fazer a parte do "jovem", já não tão jovem, dialogante que quer ouvir os militantes como se fosse um "senador", como se fosse alguém cheio de provas dadas que agora faz o favor de "ajudar" o PS-Coimbra! Não é nada disso.
É bom recordar duas coisas: uma, o "jovem"Ruivo" até hoje sempre dormiu com o "inimigo". E mesmo quando avançou com uma candidatura à Concelhia contra Luis Vilar, recordamos que nenhuma oposição lhe fez no órgãos onde as oposições deveriam fazer algo: a comissão política concelhia.
Também é bom lembrar que nessa altura Ruivo não podia fazer muita frente a ninguém pois profissionalmente estava numa situação complicada, não era, digamos, economicamente independente o suficiente para dizer o que pensava e o que verdadeiramente achava melhor para o PS de Coimbra.
É lixado ter memória!
Quando Victor Baptista decidiu avocar todas as escolhas autárquicas dos concelhos do distritod e Coimbra, nunca ouvimos Mário Ruivo. Aliás, não sabemos se é contra ou a favor.
Mas sabemos que nessa altura ele era oposição na Concelhia de Coimbra, na Comissão Política respectiva, e nada disse.
Ah!, claro, fez um acordo com Luis Vilar e "meteu" algumas das peças que o apoiaram na lista da Assembleia Municipal de Coimbra, ou seja concorreu para ganhar posição negocial. Não para mudar realmente as coisas!
Ou seja, temos aprendiz de jogador e sinceramente o problema do PS em Coimbra é precisamente falta de credibilidade, falta de competência e jogadas políticas a mais.
Quanto a Victor Baptista, apesar de nada dizer é sabido que anda a visitar as concelhias que mais peso têm no aparelho distrital e a dizer mal de Mário Ruivo e Luis Marinho. Victor Baptista representará mais do mesmo. É a continuidade.
Se vencer, só poderemos dizer que o PS tem a liderança que merece, não se queixe depois.
Quanto a Luis Marinho, pensamos que, de longe, é o mais preparado, o mais credível e o melhor que poderia acontecer ao PS. Temos a certeza que apesar das picardias dos últimos tempos saberia unir os militantes do PS, juntando todos e atribuindos funções a todos, mas precisa de um clique que o faça candidato vencedor.
O PS - Coimbra teria muito a ganahr: credibilidade, respeito, capacidade de intervir do ponto de vista nacional, sólido e consistente, temos a convicção de que saberia fortificar de novo o PS-Coimbra como ele já foi no passado.
Porém, achamos que onde ele estaria melhor era como candidato à Câmara Municipal de Coimbra. Não temos grandes dúvidas em como venceria as eleições. As pessoas já aprenderam a sentir onde está a credibilidade, o respeito, a capacidade, a competência e a respeitabilidade.




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