quinta-feira, outubro 11, 2007

Luís Vilar admite ter recebido da TCN mais de 128.000 euros

O líder concelhio do PS/Coimbra, Luís Vilar, admitiu, no âmbito do inquérito em que foi constituído arguido, ter recebido 128.807 euros da firma Tramcrone (TCN) com a qual assinou, em 2002,
um contrato para prestação de serviços de consultor.



O União de Coimbra, segundo o ex-presidente Simões da Costa, chegou a ser sondado por Luís Vilar, na qualidade de consultor da TCN, para também tomar de arrendamento uma parcela do referido imóvel, mas o definhamento do bingo pôs de parte esse cenário.


No âmbito das averiguações efectuadas pela PJ de Coimbra, apurou-se que Luís Vilar terá aspirado a receber 776.750 euros da TCN, sendo que o arguido reclamou, em 2005, o pagamento de 444.000 euros.

Nas declarações para efeitos fiscais, Luís Vilar assumiu ter recebido da TCN (a título de trabalho independente) 9.000 euros nos anos de 2002 e 2003.


A diferença (119.807 euros) desembolsada pela Tramcrone foi paga à firma Rosigma, de que o arguido foi gerente entre Janeiro de 2003 e Setembro de 2004.
Segundo a PJ, a Rosigma, dedicada a “consultoria à implementação de projectos”, foi constituída para ajudar a justificar os proventos auferidos por Luís Vilar.


Para efeitos fiscais, o líder concelhio do PS/Coimbra declarou ter recebido da Rosigma 24.180 euros nos anos de 2003 e 2004.


Da empresa Cértoma, de que também foi consultor, o arguido recebeu 5.000 euros, em 2002, mas para efeitos fiscais apenas foram declarados 27.


Em 2002, Luís Vilar indicou para efeitos fiscais remunerações de 18.500 euros, mas entraram nas suas contas bancárias 227.233 euros.


Segundo Graça Alferes – inspectora que interrogou a maior parte das testemunhas ao abrigo do inquérito no âmbito do qual foi imputada ao arguido a presumível autoria de cinco crimes (um de corrupção passiva para acto ilícito, outro de tráfico de influências e três de abuso de poder) –, Luís Vilar é “uma pessoa que a outras parece interessar para ter como amigo ou colaborador”.

6 comentários:

Anónimo disse...

Então amigos do VILAR.... não querem que se divulguem as ESCUTAS?
Ao abrigo do novo cód processo penal elas só podem ser divulgadas com a autorização do arguido.... que tal o Sr. Vilar mostrar que realmente é impoluto, transparente e sério e autorizar a sua divulgação?

Anónimo disse...

O Vilar está cada vez mais enterrado na lama...e quer levar o partido com ele.

O PS precisa doutra gente, para ser credível, é preciso pôr o Vilar a correr.

Anónimo disse...

Vamos lá Vilar. Tens aqui a oportunidade de demonstrares que isto não passa de uma cabala urdida com o intúito de te liquidar politicamente...Tu que afrontas grupos económicos e és vertical nas tuas posições. Tu que afrontas o Primeiro-Ministroe Secretário-Geral do teu partido contra a co-incineração. Tu que nunca abandonas uma votação e sessão de câmara quando processos complicados vão a votos. Tu que dás a cara contra a força dos mais fortes e estás sempre ao lado dos mais frágeis. Mostra que és impoluto e sério. MOSTRA AS ESCUTAS QUE ESTÃO NO TEU PROCESSO. DÁ TU O PASSO EM FRENTE E ENVIA-AS PARA AS REDACÇÕES DOS JORNAIS PARA QUE TODOS FIQUEMOS A SABER QUE ÉS UM HOMEM VERTICAL E TUDO NÃO PASSA DE UMA CABALA CONTRA TI.

Anónimo disse...

Infelizmente, o Vilar não é capaz de tamanha façanha...o Vilar não mostra coisa nenhuma... o Vilar quer é money...

Anónimo disse...

Estou completamente envergonhado com tudo isto e começo a ter dificuldade em dizer, nesta cidade onde trabalho, que pertenço "àquele PS" onde um lider concelhio usa a sede de todos nós para dizer que foi acusado por um conjunto de crimes vergonhosos, todos enquanto exercia funções em nome do PS e, aparentemente, para benefício próprio.
Sim, porque ninguém acredita que uma pessoa como ele, QUE TODOS CONHECEMOS, SEU PATRIMÓNIO E ORIGEM, em 4 anos tenham alcançado poupanças de um autêntico jackpot do euromilhões.

Anónimo disse...

Vilar é a verdadeira face dos socialistas de Coimbra...haja vergonha.

Numa época em que o governo sacrífica tanto o povo, exístir um "artista político", sem valor e sem escrúpulos, como este, é demais.