quarta-feira, agosto 02, 2006

O CORREIO DA MANHÃ DE HOJE NOTICIA NEGÓCIOS ESTRANHOS DE POLÍTICOS CÁ DO BURGO!

TCN ESTEVE INTERESSADA EM QUINTA DE COIMBRA

Além do negócio do antigo prédio dos CTT, a TCN esteve interessada na quinta de São Jorge do Milreu, em Coimbra, “posição” que, segundo Júlio Macedo, vendeu à empresa inglesa Ebony Concepts Limited. “A TCN nada tem a ver com a Ebony. O que se passou foi que nós vendemos a essa empresa inglesa o contrato de promessa de compra e venda relativamente à Quinta de São Jorge. Sei que há projectos metidos na Câmara de Coimbra, sempre via Ebony.”No início deste ano, Luís Vilar participou numa votação em que a C.M. de Coimbra autorizou a Ebony a elaborar um plano de pormenor para avaliar se 20 mil dos 376 400 metros quadrados da Quinta de São Jorge podem ser destinados a habitação. Já Marcelo Nuno não quis participar na votação, alegando “eventual conflito de interesses”. Na altura, estava ligado à empresa TCN.

LUÍS VILAR TENTOU ANGARIAR INQUILINO

Simões da Costa, ex-presidente do União de Coimbra, assegurou ao CM que em “2003/2004 andou a negociar” com a TCN a ocupação de parte do antigo prédio dos CTT, frisando ter sido contactado por Luís Vilar.
“Foi através dele que fui a alguns encontros com representantes dessa empresa.
Mas Luís Vilar nunca me disse que trabalhava para a TCN. Mais, sempre achei que havia algo que não estava bem.
Vilar, aliás, queria que o União de Coimbra alugasse a totalidade do edifício da Av. Fernão Magalhães – por uma verba exorbitante, creio que eram 100 mil euros por mês – e que depois tratasse do subaluguer. Disse-lhe que não. Que só queríamos uma parte para instalar o Bingo. O negócio acabou por não se concretizar.”Confrontado com o que Simões da Costa referiu ao CM, Júlio Macedo, presidente da TCN, disse: “O senhor Luís Vilar só começou a trabalhar para a empresa, como consultor, em Janeiro de 2004, depois de termos entregue o prédio à Gespatrimónio. E, nessa altura, já estava todo arrendado.”

PS: todos compreendemos bem que a data da celebração de contrato é irrelevante. O Presidente do União de Coimbra pode ter sido contactado no final de 2003, altura em que Luis Vilar já saberia que no início do ano de 2004 seria consultor da TCN.Com certeza que ninguém acorda no dia 1 de Janeiro de 2004 e contrata a pessoa x. Os contratos da contratação seguramente que se iniciaram em finais de 2003.

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