CARTA POLÉMICA
Numa carta que o empresário Ruy Manuel Silva, residente em Inglaterra, enviou para a TCN e chegou à Procuradoria-Geral da República em Janeiro de 2004 – e que, como o CM noticiou (24/7/2006), está a ser investigada pelas autoridades –, um dos pontos tem a ver com a Câmara de Coimbra e a empresa presidida por Júlio Macedo. Diz Ruy Silva que Júlio Macedo e Pedro Garcês (ex-director da TCN, actualmente administrador na Unidade de Saúde de Coimbra, entidade sedeada no antigo edifício dos CTT) falaram-lhe do “interesse do Estado” e dos Correios “em particular”, na “futura venda de cerca de 160 instalações, com contrato de arrendamento assegurado”. “E que junto dos CTT possuíam elemento responsável e por vós muito bem ‘comandado’..., o mesmo que teria proporcionado outras facilidades... nomeadamente, aquisição do edifício de Coimbra, cidade onde dominavam a Câmara Municipal e a pessoa do seu presidente...”.Júlio Macedo garante que o conteúdo desta carta é “falso”.
PRÉDIO VENDIDO POR 14,8 MILHÕES
JÁ VALE 34 MILHÕES
O prédio que os CTT venderam à Demagre a 20 de Março de 2003 (na altura em que a empresa era presidida por Carlos Horta e Costa), por 14,8 milhões de euros e que no mesmo dia foi adquirido pela Gespatrimónio (empresa do Grupo Espírito Santo) por 20 milhões, tem hoje em dia um valor contabilístico de 34 milhões de euros. Esta é a verba que consta no relatório e contas de 2005 da Gespatrimónio.
Estamos curiosos em saber onde terão sido realizadas as respectivas escrituras de compra e venda. É que o notário ou notária fizeram umas valentes coroas.
2 comentários:
Isto tem algo a ver com o Luis Vilar e com o Marcelo Nuno?
GUANTANAMO COM ELES!
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