segunda-feira, fevereiro 06, 2006

OUTRAS OPINIÕES PUBLICADAS EM ESTUDOS POR CONHECIDOS INVESTIGADORES DE CIÊNCIA POLÍTICA.


Por: Manuel Parés e Aguiar Falcão, investigadores de Ciência Política
«Os movimentos sociais, os grupos de ideias e as ONG na comunicação política»

Partimos da premissa da nova perspectiva em que estão imersos os sistemas democráticos ocidentais, na qual deve ser assinalada a evolução do conceito de democracia, a incidência da crise dos partidos políticos, a atitude das novas gerações, o papel omnipresente dos media, entre outros factores condicionantes. Isto explica que surjam com força movimentos sociais que respondem ao aparecimento de problemáticas sociais que requerem novas soluções que vão para além da dinâmica dos partidos. Além disso, observamos simultaneamente a constante aparição de novos grupos de ideias, por um lado, e de organizações não governamentais, ligados ou não a esses grupos, por outro, que têm como objectivos lutar por uma determinada causa e a reivindicação de direitos específicos.

Os partidos não raras vezes provocam no eleitor permanentes estados de confusão pois ora apoiam A, ora apoiam B, ora defendem a ideia X, ora defendem a ideia Y. O que Watzlawick considera com anti-imagem da comunicação, já que ao contrário de um processo de comunicação que realiza uma correcta transmissão de informação, passou-se a desinformar, a baralhar assuntos e a não discutir com competência e elevação o essencial.

Pretendemos, com esta investigação, apresentar as conclusões de um estudo que teve como objectivo compreender como é que o eleitor convive com a complexa carga de informação e desinformação dada pelos políticos, por forma a avaliar os produtos e propostas que lhe são apresentados.
Cada vez mais o cidadão eleitor valoriza mais a credibilidade, a inexistência de promiscuidades entre a actividade profissional e económica e a política e num segundo grau de importância, mas igualmente valorizado, está a capacidade de trabalho, o conhecimento, as qualificações técnicas, a experiência e, portanto, a competência reconhecida e presente no curriculum do político.
No futuro, cada vez mais os eleitores, na hora do voto, deixam de estar vinculados e agarrados ao hábito de votar neste ou naquele partido e cada vez mais vão dando a oportunidade de governar ao partido que tiver a liderá-lo mais pessoas credíveis e reconhecidas pelos cidadãos.

2 comentários:

Anónimo disse...

ESTOU MORTO POR ESSE TEMPO CARAGO ! MORTE AOS POLÍTICOS PROFISSIONAIS E AOS PARTIDOS.

Anónimo disse...

Casranheira não é perfeito mas é o melhor candidato ao PS? O anónimo de cima só pode ter vista curta. Castanheira é o grande, senão unico, responsável pelo estado miserável em que a JS está. Teve uma grande equipa? Equipa que na maioria depois traiu pois o pedro de penacova não fez um caralho no secretariado do castanheira e as opiniões, textos e outras cenas a que o anónimo se refere que fizeram a opinião da JS nessa altura tinham dois ou três rostos e o castanheira depois cuspiu nesse prato.
O Castanheira por exemplo esteve na figueira na convenção de apoio ao João Portugal no último fim de semana. O erros de Castanheira repetem-se e repetem-se vezes sem conta e são sempre os mesmos: escolhe o piorzinho para ficar na memória como o melhor presidente da JS. Mas não foi. O que ele fez deve-o a algumas pessoas da sua equipa que fizeram todo o trabalho para depois ele as trair.

10:59 AM


Anonymous said...
Ainda tenhoa dizer que Valério é o melhor candidato que a JS podia ter, mesmo com as suas próprias incoerencias mas tal como no PS os militantes escolhem sempre o piorzito.