segunda-feira, outubro 17, 2005

MÁRIO RUIVO PREPARA-SE PARA SER CANDIDATO À CONCELHIA DE COIMBRA

MÁRIO RUIVO HÁ MUITO QUE ACALENTA A EXPECTATIVA DE SER PRESIDENTE DO PS/COIMBRA. O PROBLEMA É QUE PARA SER ALTERNATIVA AO ESTADO DEGRADANTE EM QUE O PS/COIMBRA SE TRANSFORMOU NÃO PODE ESTAR "METIDO" E AO LADO DOS QUE CRITICOU E SUPOSTAMENTE
COMBATEU NA SUA ANTERIOR CANDIDATURA
E agora Mário ? Mostre lá que é um político diferente dos que "vivem" da política e são mais ou menos coerentes de acordo com o grau de necessidade em que se encontram.
Porque não fala dos resultados eleitorais ? E que comentário faz sobre os resultados da Figueira da Foz, depois do que escreveu à época ? Não acha curioso que o PS tenha ganho as principais juntas e nas votações para a Câmara e Assembleia o PS não tenha conseguido prender o mesmo voto ? Os figueirenses quiseram mudar, mas a alternativa ao Presidente da Câmara não lhes agradou. Também não deixa de ser curioso que os presidentes de juntas vitoriosos tenham sido escolhidos por Luis Marinho, na sua generalidade.
E em relação a Coimbra ? Não acha que Victor Baptista prejudicou claramente o PS quando se auto-escolheu em vez de fazer uma justa ponderação, desapaixonada e desinteressada, procurano apenas o que poderia ser melhor para o PS e para Coimbra ? Não acha que o correcto seria avaliar todas as possíveis alternativas a Fausto Correia, depois deste ter fugido da responsabilidade do combate difícil, mesmo que essa avaliação ditasse a escolhe de rivais ou potenciais rivais internos ?
E o que diz Mário Ruivo da exclusão de João Silva, o único verdadeiro opositor de qualidade à maioria de direita que governa o município de Coimbra ? Aliás, todas as gaffes e graves erros que abalaram a gestão de Encarnação foram motivadas pelo trabalho incansável de João Silva.
O que quer fazer diferente de Vilar na concelhia ? O PS/Coimbra não precisa das mesmas metodologias com caras novas. O PS/Coimbra precisa de outras metodologias e as pessoas que as protagonizarão é irrelevante deste que apareçam aos olhos da opinião pública como gente capaz, alheia a interesses pessoais e de grupos.