quinta-feira, junho 23, 2005

E O MINISTÉRIO DA DEFESA? FICA À MARGEM DA CRISE ?

O ministro da Defesa, Luís Amado, advertiu hoje que as Forças Armadas "não podem ficar à margem do esforço de ajustamento" que o país terá de fazer para resolver os "problemas complicados" do défice das contas públicas.
"O esforço de ajustamento financeiro que o país vai ter de fazer nos próximos anos terá reflexos" nas Forças Armadas, garantiu Luís Amado numa intervenção sobre as prioridades da política de Defesa Nacional, num almoço organizado pela Associação de Amizade Portugal- EUA, sem referir números.
Os "condicionamentos internos" decorrentes da crise das finanças públicas vão reflectir-se na "redefinição de objectivos" e no processo em curso de reorganização e reforma das Forças Armadas, nomeadamente na organização, recursos humanos, financiamento e reequipamento, afirmou.
A este respeito, Luís Amado disse apenas que os processos em curso de compra de novo equipamento para o Exército, Força Aérea e Defesa "vão continuar sem ignorar as dificuldades financeiras", "salvaguardando a possibilidade de os concursos lançados" pelo seu antecessor Paulo Portas "chegarem a bom porto".
Paralelamente, acrescentou, será necessário rever aspectos como a "situação de irracionalidade" no património das Forças Armadas, "garantir níveis de sustentabilidade" em matéria financeira ou resolver "problemas complicados" em matéria de recursos humanos.
No entender do ministro da Defesa é ainda necessário "valorizar o empenho das Forças Armadas no esforço de modernização do país" e redefinir as áreas de delimitação entre segurança interna e externa, ajustando "os dispositivos ao que for necessário fazer".
Esta "redefinição do sistema" pode "não envolver necessariamente" uma maior participação das Forças Armadas em acções de segurança interna, esclareceu depois Luís Amado.
Ainda assim, o ministro da Defesa advogou que a crise orçamental "contém em si um virtuosismo para a mudança" e que existe "um extraordinário potencial das Forças Armadas na recuperação económica do país".
No final da sua intervenção, em resposta à pergunta de um dos presentes no almoço, Luís Amado confidenciou ainda que sempre foi "pessoalmente contra o fim do Serviço Militar Obrigatório", que foi extinto em parte devido à "grande pressão das juventudes partidárias.

2 comentários:

Anónimo disse...

Advogado de Cruz admirado

Serra Lopes estranha pénis e outros termos

Serra Lopes, advogado de Carlos Cruz, manifestou-se surpreendido com o facto de ‘Pedro’, ao descrever os abusos a que foi sujeito, dizer a palavra “pénis” e não um “palavrão”.

Anónimo disse...

DE REPENTE, SÓ SE FALA DO MIGUEL ALMEDINA

E O RESTO DO PSD VIGARISTA?

DESDE O ALEX GOUVEIA QUE É ASSIM... DEPOIS FOI O COELHO MAU E AGORA A COISA TÁ MAIS DISPERSA.
DE BANDIDOS ISOLADOS PASSARAM A CONSTITUIR GANGS ORGANIZADOS.
MAIS COMEM DO MESMO E ATÉ SE FAZEM NEGOCIATAS ENTRE PARTIDOS

OS QUE DIZEM QUE NÃO MAMAM, É PORQUE AINDA NÃO CONSEGUIRAM LÁ CHEGAR...MAS TÊM TENTADO E ATÉ VÃO CONSEGUINDO ENFIAR UNS COMISSÁRIOS MAS ÁGUAS, NA CIC, NA CONCELHIA...

BEM PREGA FREI MALÓ,
MAS O POVO NÃO É TÓTÓ