Universidade Internacional Sem Interesse Público
Escrito por CP
30-Mai-2007
A Universidade Internacional (UI), detentora de um pólo na Figueira da Foz e à qual o Governo acaba de retirar o estatuto de interesse público, privilegiou a cooperação com a EUVG -Escola Universitária de Vasco da Gama (Coimbra) durante, pelo menos, um ano.
A afinidade entre as duas instituições assentava no empresário espanhol Javier De Vigo e no advogado Américo Baptista, sendo que o reitor do pólo figueirense da UI, arquitecto Carlos Santos, foi vice-reitor da EUVG.
Javier De Vigo, líder da Sociedade Internacional de Promoção de Ensino e Cultura (SIPEC), proprietária do alvará da UI, presidiu durante um ano à entidade detentora do alvará da EUVG, a Associação Cognitária de São Jorge de Milreu (ACSJM).
No Outono de 2006, o empresário espanhol foi substituído na presidência da ACSJM por Luís Vilar, sendo que o vereador e líder concelhio do PS/Coimbra desempenhou no ano anterior o cargo de presidente do Conselho Fiscal.
Luís Vilar é coadjuvado por Rui Abreu e Américo Baptista, reconduzido na Direcção da Associação Cognitária, havendo, por um lado, rumores de que este e Javier De Vigo se incompatibilizaram e, por outro, de que acabaram por reatar relações.
O “Campeão” noticiou, a 02 de Fevereiro de 2006, que a EUVG estava a procurar tirar partido da experiência da Universidade Internacional.
Em comunicado divulgado, sexta-feira, o Ministério do Ensino Superior considerou estar provado que os dois pólos da UI (na Figueira da Foz e em Lisboa) não possuem as condições mínimas exigidas pela lei para continuarem a ser reconhecidos como instituições de interesse público (requisito indispensável de funcionamento).
Em resposta, Javier De Vigo prometeu “uma luta jurídica tecnicamente qualificada e animicamente inquebrantável contra atitudes ou despachos políticos temerários”.
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1 comentário:
Há muito burro, por aí, com o canudo da Internacional...foi tudo à fartazana.
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