sexta-feira, abril 27, 2007

LUIS VILAR IGUAL A SI PRÓPRIO

Luís Vilar retoma o seu lugar de vereador na Câmara de Coimbra na próxima reunião camarária. Em entrevista ao DC, tece duras críticas à gestão de Encarnação mas também admite alguns erros na política de Sócrates.

Deixa recados para alguns socialistas e avisa que quem quiser ser candidato pelo PS nas próximas autárquicas em que admite ir em coligação, tem de ter o trabalhinho de casa bem feito.


Diário de Coimbra – Regressa à Câmara de Coimbra numa altura em que o seu Governo foi acusado, pelo próprio PS, de estar a prejudicar a cidade…

Luís Vilar – O que está a acontecer é que Lisboa e Porto não têm dificuldades, tudo para a frente, e a terceira maior região tem sempre dificulades, no turismo, nas acessibilidades. Por isso a comissão política distrital aprovou uma moção contra o PRACE e a saída da Agricultura de Coimbra. E lamento muito profundamente que o principal rosto do PRACE seja de Coimbra.

DC – Sente-se traído ou desiludido pelo seu Governo?

LV – Não, nada disso. Confesso-lhe que nas minhas reuniões de partido confundo muito os nomes de José Sócrates e de António Guterres. E se calhar o secretário-geral que gostava era a bissectriz entre Guterres e Sócrates. O primeiro deixou Portugal com um défice de 4,6 %, com paz social, em diálogo e com boa qualidade de vida, mas é evidente que não fez algumas coisas que Sócrates está agora a fazer e que tinham de ser feitas. Eu não fui um socrático de primeira hora, mas deixei- -me convencer. Alguém tinha de meter mão nisto. É preciso lembrar, por exemplo, os crimes políticos de Cavaco Silva que só apostou nas auto-estradas e nada em desenvolvimento tecnológico; que descapitalizou completamente a Segurança Social; que deixou derrapar a auto-estrada Lisboa-Porto em números que gostava de conhecer e gastou mais 300% do previsto no Centro Cultural de Belém. Quando ouço Carlos Encarnação falar na derrapagem da Ponte Europa... Encarnação é um equívoco. Quando zangado com o PSD se transferiu para o CDS e porque a troco de um lugarzito de ministro ou no Parlamento Europeu se calou, entre 2002 e 2004, em nome de Coimbra.

DC – Quando suspendeu o mandato chegou a admitir não regressar. O que se passou para mudar de opinião?

LV - Hove uma altura em que pensei que seria a altura de me afastar mas a forma como tudo decorria em Coimbra faz-me regressar. É um escândalo na área dos espaços verdes, do urbanismo, a fazer cidade, no trânsito. Carlos Encaranção, em seis anos, criou mais problemas urbanísticos em Coimbra que Manuel Machado em 12 e António Moreira em seis. Volto para não deixar calar algumas coisas, percebo que não queiram falar dos apartamentos do Eurostadium, processo que está em Tribunal Administrativo desde 2004 o que é uma vergonha. Percebo que as pessoas não queiram falar nisso, mas vão ter uma voz incómoda. E, sobre este caso, como o tribunal não vai permitir a construção dos apartamentos, isso, para mim, implica a perda de mandato. Não vou permitir que se diga que não pode ser habitação e que se transforma num hotel. Ninguém conta com o presidente da Concelhia do PS para isto. Poderemos, por isso, ter eleições intercalares.

DC – Mas não está, assim, a dizer que os seus colegas de bancada não fizeram bem a oposição à coligação que gere a autarquia? O PS também não tem vivido propriamente uma fase pacífica internamente.

LV - Foi a que puderam fazer. Quem faz o que pode, faz o que deve. E deixe-me dizer-lhe que o PS tem tratado tudo em sede do seu secretariado em diálogo com a federação e a comissão política. E eu levo tudo à discussão, por isso não reconheço legitimidade a nenhuma “prima dona” que estando eleito para esses orgãos não apareça aí para dizer o que quer para Coimbra e prefira escrever nos jornais.

DC – Está a falar de João Silva?

LV – Não comento nomes.

LV - Só lhe digo que na política não vale tudo e há três questões que abomino: hipocrisia, ingratidão e intriga.

DC – Já que falamos da Concelhia, quem é o seu candidato?

LV - Não tenho, o “timming” para falar de nomes é o segundo trimestre de 2008.

DC – Mas há um nome que é obrigado a comentar: Fausto Correia.

LV - Nem admito discutir o nome antes do segundo trimestre de 2008 e só é candidato quem tiver ideias e projectos e por isso é bom que quem queira se prepare e faça o trabalhinho de casa. Qualquer candidato tem de ter uma ideia para Coimbra, um projecto para a cidade e tem de expor isso aos órgãos próprios. Eu próprio tenho um programa que já escrevi e que não divulgo porque é cedo e não quero condicionar nada. Quando chegar a altura, lá estaremos todos, nos órgãos próprios para os discutir. Até porque, tal como Lisboa e Porto, eu reclamo para Coimbra política de alianças à Câmara Municipal, independentemente do que pensa a direcção nacional.

DC – Mas terá um perfil…

LV – Olhe, sabe que tenho uma grande admiração por Duarte Silva que está há oito anos a pagar dívidas de um desenfreado Pedro Santana Lopes, que deixou aquilo de tanga. Isso eu não quero. Não entendo que o próximo presidente da Câmara, que será socialista, não tenho dúvidas, que diga que não pode fazer por causa da herança. Para isso, fazíamos um pacto de partidos e ia para lá um director financeiro. Só aceito, eu e os militantes, aquele que disser que temos estas dívidas, mas temos este projecto e esta ideia de desenvolvimento para Combra.

DCUma ideia que passe por que objectivos ?

LV – Por exemplo, pelo desenvolvimento económico-financeiro, área em que nada foi feito. Quer exemplos? O Coimbra iParque já se chamou Tecnopólo mas ainda não saiu do papel. Quando estava a sair da Câmara iniciámos o Parque Industrial de Eiras. E o que é feito disso? Já lá vão seis anos e não vejo nada. O centro de congressos onde está? Onde está, nem quero as obras, neste caso só quero ver o projecto de Carrilho da Graça para o Convento de S. Francisco? Deve ser uma coisa tão boa que está guardada a sete chaves. Outra coisa importante é regular o mercado da construção civil.

DC – Mas não foi no tempo de Manuel Machado que mais loteamentos se aprovaram ?

LV – Não creio e se assim foi está mal, mas já agora Manuel Machado e João Silva, porque Manuel Machado não pode ter umas costas do tamanho da Universidade e porque o urbanismo era de João Silva. Quem mais metros quadrados aprovou em Coimbra de betão e construção foi em seis anos o Executivo de Carlos Encarnação. Basta ver os dois centros comerciais. Carlos Encarnação ficará conhecido como o que provou a ruptura financeira na Câmara e mais voz deu ao grande capital.

DC – Coimbra anda com dois grandes problemas sempre em agenda: o Pediátrico e o Metro. Se o primeiro parece melhor encaminhado, já o segundo está ainda no papel.

LV - São duas grandes batalhas a travar em Coimbra, mesmo contra o meu Governo que é coisa que Encarnação nunca teve coragem de fazer. Teve coragem de colocar o investimento zero do Governo nos autocarros, mas só agora. Sabe que eu sou sócio de uma colectivade cujos protocolos nunca foram cumpridos pela Câmara e já pensei em levar para a próxima reunião de Câmara uma camisola a dizer que esta Câmara não cumpriu as suas obrigações. Zero investimento. É assim que estou a pensar entrar na próxima reunião de Câmara.

DC – E sobre o Pediátrico ?

LV - Os responsáveis da Saúde em Coimbra deixaram que um hospital que é regional e em algumas coisas mesmo nacional fosse inserido no PIDDAC do distrito de Coimbra, tendo sido esses responsáveis alertados para isso. Fica aqui dito que é atitude de má gestão e que pode trazer consequências no andamento célere da obra. Ou a atitude é invertida ou o PS vai ter de tomar posição.

DC – Mas aí já há obra. O metro nem vê-lo…

LV - Até agora o nosso Governo fez que andou mas não andou. O ex-presidente tem-se limitado a fazer os fretes todos a Carlos Encarnação. Mas acredito nesta nova administração. É preciso fazer o que está pensado, sem o túnel da avenida Armando Gonçalves, que são só 25 milhões de euros, mas acrescentar a sua expansão, a Norte e a Sul. O metro tem de ir por onde há pessoas. Não pode ser uma birra de Coimbra, como é uma birra aquele mamarracho de ferro que vemos daqui, a Ponte da Portela. Encarnação dizia que ia fazer daquilo uma coisa grandiosa, mas nada e aceitou uma ponte minimalista, como disse Jaime Soares. Em suma, já nem sequer acredito que a visão estratégica de Carlos Encarnação seja maior que a de Oliveira Salazar. Salazar fez a Ponte de Santa Clara com quatro faixas e passeio e a visão estratégia de Carlos Encarnação está à vista.Falhas no programa Lusitânea são culpa do Governo

DC – Assumiu, na Região de Turismo do Centro, o pelouro do pessoal, administração e finanças. O turismo é uma área que tem gerado alguma troca de acusações dentro do próprio sector…

LV – A RTC tem uma saúde financeira óptima. Em 2006, e porque sou visceralmente contra a despesa corrente, conseguimos reduzir em 10% a sua despesa corrente. E mesmo assim cumpre todos os objectivos. Basta ver as notícias e as estatísticas que demonstram que no primeiro trimestre se registou um aumento de 18% de turistas em Coimbra... Ora se isto não é mostrar resultados no turismo, não sei o que é.

DC – Mas as críticas existem.

LV – A RTC é o verdadeiro e único motor para a promoção externa que, no âmbito dos seis distritos (Castelo Branco, Guarda, Viseu, Coimbra e Leiria) devia caber às agências. Mas isso acontece graças à qualidade dos técnicos da RTC que fazem o seu trabalho na região e ainda se duplicam a fazer o trabalho da promoção externa. Depois, há a questão do financiamento. Não tem corrido sempre bem e lamento que os privados cumpram escrupulosamente as verbas para com essa agência e depois haja institutos públicos, como é o caso da Região de Turismo da Serra de Estrela que fala muito mas também deve muito. Era preferível que fosse mais séria e parecesse menos séria. Resolvem não pagar, mas depois querem receber. Não faz sentido e rapidamente sugeri que se fizesse uma carta ao Governo para que quem não contribuir saia de sócio. Não pode estar com um pé dentro e um pé fora.

DC – Mas agora que fala de financiamento, há problemas relativos ao programa Lusitânea que parecem longe de solucionados.

LV – Esse programa está ligado à Associação de Desenvolvimento de Turismo da Região Centro. Conheço esse problema há mais de um ano porque fui presidente interino dessa associação, porque a presidência cabe agora à RTC. Mas nessa associação estão também privados, além da própria CCDRC, e lamento que tudo o que se diz possa colocar em causa privados que estão na Direcção dessa associação sem qualquer proveito para a resolução do problema. Por exemplo, o Casino da Figueira da Foz tem alguma culpa dos erros? Rigorosamente nenhuma.

DC – Então quem tem?

LV - A autorização para este programa foi dada pelo Governo que o chancelou e disse que estavam autorizados a fazer esta despesa nestas condições. Se o Governo disse mal e a decisão do ministro é errada compete ao Governo e não à associação resolver o problema. A associação fez um programa e o Governo disse que se pode gastar o dinheiro. Por isso, se não conseguem justificar o dinheiro, não pode ser uma associação toda – até porque há quem estivesse contra – a pagar. A associação depois vai ter de apurar a responsabilidade de quem autorizou as despesas e os comportamentos. A auditoria em curso tem de empurrar para um de dois lados: Tribunal de Contas ou Inspecção de Finanças e depois para eventuais responsabilidades civis e criminais.

DC – Mas os erros são só do Governo?

LV – E de quem presidia à Associação.

DC – Paulo Pereira Coelho?

LV – Não sei, só indo ver às actas. Mas também de quem presidia à CCDRC, que geria o Programa Operacional do Centro e ao Governo que autoriza. Estas três entidades é que são os responsáveis.“Não acredito em bruxas mas que elas existem, existem”A frase, diz Luís Vilar, é dos espanhóis, mas utilizou-a quando comentou o processo judicial em que foi constituído arguido e que motivou, há um ano, a suspensão do seu mandato. Fê-lo, revela agora, «contra a vontade do advogado» que lhe «citou vários casos de pessoas arguidas que não abandonaram os cargos». Todavia, diz ter entendido «suspender enquanto decorresse um ano para as averiguações e não estar a criar problemas». «Estou tranquilo e cumpri religiosamente. Agora falei com o advogado que me aconselhou a voltar», explica, criticando a lei por não permitir a suspensão do mandato por períodos superiores a um ano em situações deste género.«Se os que queriam calar a minha voz, e tenho a consciência tranquila, não conseguiram de uma maneira conseguiam de outra. E isso não aceito», assume frontalmente, embora logo de seguida recuse acusar a justiça de se deixar influenciar pela política. Prefere, por isso, falar com alguma ironia: «Por coincidência, tive uma rusga em minha casa dois dias antes de ser eleito com mais de 70 por cento dos votos como presidente da Concelhia de Coimbra e por coincidência a fuga de informação que deu origem a que um jornal tenha noticiado que tinha sido constituído arguido foi oito dias antes da eleição de Vitor Baptista para a Federação Distrital, que eu apoiei». Recorde-se que, como DC já noticiara, Luís Vilar foi constituído arguido num processo que envolve Domingos Névoa, da Bragaparques, mas sobre o caso em concreto Vilar disse não poder pronunciar-se devido ao segredo de justiça.Projecto imobiliário junto à escola não interessa à nova direcçãoEm Outubro último, Luís Vilar assumiu a presidência da Associação Cognitária de São Jorge de Milreu, que é a detentora do alvará da Escola Universitária Vasco da Gama. Os objectivos que traçou na altura estão praticamente alcançados, já que, como explica, recuperou «o passivo de 800 mil euros», requalificou o corpo docente e lançou novos cursos, neste caso concreto Turismo e Terapia da Fala. «Tudo aponta para que tenham bom êxito», explica Vilar não só sobre estes os cursos, mas também sobre o momento que vive a instituição, até porque, recorda, conseguiu «aumentar os funcionários em 4% quando a lógica governamental se ficava pelos 2%».«Entrámos agora em velocidade cruzeiro», reconhece Luís Vilar, destacando ainda os investimentos efectuados na clínica veterinária, superiores a 10 mil euros. «É o primeiro hospital de animais que passou a ter TAC na região Centro».Os anteriores gestores da associação chegaram a apresentar um projecto, para os terrenos junto à margem esquerda que passava pela construção de habitação. Algo a que a nova direcção - além de Luís Vilar, Américo Batista é o secretário-geral - não pretende dar continuidade. «A escola e a associação não prescindem do plano de pormenor em curso para o aumento universitário, quanto ao projecto imobiliário para construção, no PDM já existem cerca de 11 mil metros quadrados de construção dentro destes 40 hectares. Nem precisam de plano de pormenor. Na hipótese de virmos a adquirir tudo isto, o que pode acontecer a curto prazo, não pretendemos manter esse projecto imobliário. Esse projecto, na parte que diz respeito ao aumento da universidade não abdicaremos dele, na parte imobiliária não vejo que seja necessário para uma associação instituidora de uma universidade ter um plano de pormenor baseado na construção de habitação», assume.

COMENTÁRIO POLITICAE

Cada vez nos convencemos mais que não há já qualquer pudor na política. Luis Vilar faz parte daquele tipo de políticos que usa as máximas "olha para o que ele diz, mas não faças o que ele faz".

Vilar diz que não foi um Socrático de primeira hora, mas o que observámos na altura é que Luis Vilar se apressou a dizer que apoiava José Sócrates quando ele avançou para a liderança do PS, não fosse ele chegar tarde à corrida!

É uma entrevista absolutamente impar: com a mesma entrevista ele consegue citicar os seus colegas de bancada especialmente Victor Baptista, dando a entender que agora é que é. Agora é que o PS vai fazer oposição, como se até aqui não o tivesse feito. Fala dos apartamentos do Eurostadium como se ele não tivesse sido o lider da oposição na Câmara quando essa questão se colocou. Fala como se nunca tivesse estado na Câmara, e já agora, faltando "estrategicamente?" a muitas decisivas e nevralgicas reuniões de Câmara.

Finalmente fala das próximas eleições com claro recado a Fausto Correia, Henrique Fernandes ou mesmo Baptista: o próximo nome passa por ele, a sua lista também. Quanto às ideias, dá-lhes importância, mas qual oposição não avança nem uma como se as ideias alternativas tivessem apenas o período da campanha para se revelarem!

Pasme-se ainda: Luis Vilar, ele próprio, já escreveu um Programa Político para Coimbra(apesar dele dizer que tudo é discutido e decidido nos órgãos próprios e colegiais). Mas porquê? (nem vamos comentar o facto de ele imaginar estar em condições políticas, técnicas, de conhecimento, de qualidade para o fazer ) Pensará ou pensa Vilar poder também entrar na corrida à Câmara de Coimbra como candidato a Presidente ?

Bom, há 2 anos e meio acertámos na sondagem que fizemos para as autárquicas em Coimbra. Baptista teve 23%, tinhamos dito que achavamos que não chegaria aos 28% de Machado.

Luis Vilar não teria 20% sequer!

Enfim, Vilar igual a si mesmo, com um senão, o que a PJ e o Ministério Público ditarem em todos os processos em que foi dito pela comunicação social ser arguído ditar-lhe-à o futuro político.

22 comentários:

Anónimo disse...

O jantar com mais de 200 autarcas de Coimbra e os aplausoa que o Vilar teve no jantar da Democrática, significam exactamente o contrário da V/ "douta" opinião. Quanto a sondagens, este blog peca pela total incoerência e pela intriga. As sondagens na V/"douta" opinião não são o m+etodo ideal para fazer uma campanha, mas quando vos convém o argumnento utilizam-no.
Como ele diz e nós, não só os 200 que lá estavam, apoiamos é que têm de fazer o trabalho de casa. Gostem que não gostem. Mais, pode haver surpresas que passam por coligações, gostem que não gostem.
Mais, a lista e os candidatros passaram pelo crivo da Concelhia, gostem que não gostem.
A Democracia Interna assim o exige e bem.
A V/opinião vale o que vale, mas trerão que lá ir explicar tudo muito certinho.

Anónimo disse...

Caríssimo:
Gostaria de saber a opinião dos doutos socialistas de Coimbra sobre a Câmara de Lisboa. Também defendem que Carmona, tal como os outros, devem renunciar e haver eleições antecipadas? Olha para o que ele diz mas não faças o que ele faz.
O Vilar é o responsável pelo pelouro das finanças e pessoal na RTC? O PSD quis passar-lhe uma rasteira que é ele tyer de meter quem eles mandam e se houver merda foi o elemento socialista. Depois acho incrível ele ter esse pelouro depois dos crimes em relação aoas quais está a ser investigado!
Quanto a terem estado 200 no almoço. O amigo do Vilar(se não for ele próprio) acima acha muito? Eu sou do tempo em que o jantar comemorativo do 25 de Abril tinha mais de 1000 militantes. Agora excitam-se com 200 presenças. Isso tem qualquer jantar de curso na queima

Anónimo disse...

grande entrevista. parece que algo está a mudar no p.s.
parece que os administradores não são isentos na analise. alguma coisa pessoal (ou partidária) contra o sr vilar?
de facto, como comenta o antecedente comentário, 200 pessoas não são muitos.mas os tempos (que não desculpam o numero) são outros, infelizmente ...

Anónimo disse...

Será que passa pela cabeça de Luís Vilar ser candidato do PS à Câmara ? Se for verdade, é o fim do PS-Coimbra...

Há gente que não se enxerga.

Anónimo disse...

Quanto à bondade da entrevista, respeito a sua opinião, mas a minha é completamente contrária. Uma entrevista com vários erros de análise, algumas mentiras e alguns desvarios que no caso dele já são...do costume.
Senão veja:
1. diz o senhor Vilar que "O que está a acontecer é que Lisboa e Porto não têm dificuldades, tudo para a frente, e a terceira maior região tem sempre dificulades, no turismo, nas acessibilidades. Por isso a comissão política distrital aprovou uma moção contra o PRACE e a saída da Agricultura de Coimbra. E lamento muito profundamente que o principal rosto do PRACE seja de Coimbra". Mas que sabe ele sobre esta coisa do PRACE? Apenas sabe que quem o lidera é uma senhora, mulher de um conhecido professor universitário que os socialistas de Coimbra nunca engoliram bem. Chama-se Maria Manuela Leitão Marques e o marido Vital Moreira. Nem sabe o senhor Vilar nem sabe o Presidente da distrital rosa, apesar de ser deputado. Nada tem a ver com Coimbra, Aveiro, Leiria, Castelo Branco, Porto ou Lisboa. Tem a ver com critérios bem definidos que se aplicam. Quando há fugas às regras é porque houve peso político para as impor. E esse peso político deixou de existir em Coimbra há muito, quer no PS quanto no PSD.
2. diz o senhor Vilar ainda que "Eu não fui um socrático de primeira hora, mas deixei- -me convencer. Alguém tinha de meter mão nisto". Mas em que ficamos? É preciso meter mão nisto ou não? É mas se tocar em Coimbra já não? Ah! Então o Governo da nação tem de se fazer por regras subjectivas de importância regional pre-definida! Entendo a cabeça do senhor Vilar! Não foi SOcrtático desde a primeira hora? Nunca pareceu. Foi o primeiro a mandar um fax para a imprensa a manifestar-lhe apoio. Só não foi socrático quando Sócrates era ministro do ambiente e ele vereador do ambiente e quando tinha um Fausto Correia com peso para dar uns murros na mesa. Mas agora faceào desaparecimento político de Fausto do ponto de vista nacional Vilar nem quer saber, tratou de mudar rapidamente porque os tempos eram outros e ele nem era mais vereador do ambiente!
3. depois ainda diz "Não creio e se assim foi está mal, mas já agora Manuel Machado e João Silva, porque Manuel Machado não pode ter umas costas do tamanho da Universidade e porque o urbanismo era de João Silva". Saiba que já ouvi muitos e muitos concidadãos dizerem"VOLTA MAVGHADO ESTÁS PERDOADO". Percebo que queira atingir João Silva. É que Vilar não perdoa os que se destacam e são melhores que ele. Saiba senhor Vilar que João Silva foi dos melhores, mais dedidados e estudiosos vereadores da Câmara de Coimbra, coisa que o senhor, quanto a mim, nunca será. Não é leviano nas análises. É coerente e tem substância. Ao contrário o senhor Vilar é superficial, fala do que não sabe, não estuda profundamente coisa alguma e depois só consegue dizer banalidades.
E isto, caro postador acima não é nada de pessoal. Mas quem quer ser figura pública tem de saber encaixar e ouvir opiniões sobre si, do ponto de vista político. Quem não gosta não vista essa pele!

Anónimo disse...

SABEM CAROS ANÓNIMOS, O PROBLEMA SÃO ESTES PROVINCIANISMOS BACOCOS. COIMBRA É PORQUE É COIMBRA. AVEIRO É PORQUE É AVEIRO. BRAGA É PORQUE É BRAGA. ÉVORA É PORQUE É ÉVORA E JÁ FOI UM DOS MAIS IMPORTANTES POLOS COMERCIAIS ROMANOS.
ENFIM!
COIMBRA TEM DE FAZER PELA VIDA E SE NÃO FAZ DE QUEM É A CULPA? É DO TERREIRO DO PAÇO QUE TEM MILHARES DE COIMBRAS PARA GERIR DIARIAMENTE?
TENHAM A SANTA PACIÊNCIA!
LISBOA E O TERREIRO DO PAÇO TEM DE PENSAR NO PAÍS E NO TODO NACIONAL. CADA REGIÃO TEM DE FAZER PELA VIDA. SE ELEGEM PROVINCIANOS OPORTUNISNAS QUE NÃO SABEM COMO FAZER POR ELA, SOFREM AS DEVIDAS CONSEQUÊNCIAS!

Anónimo disse...

pois isso pode passar por tudo isso....mas há uma coisa mais importante que é o voto do cidadão e esses não são controlados nem moram nas torres....ahahah

Anónimo disse...

Não são donos dos votos dos cidadaos.

Qanto a democracia interna estamos conversados.

Anónimo disse...

"Eu próprio tenho um programa que já escrevi...", afirma o senhor Luís Vilar.
Pensará o dito senhor apresentar-se como candidato a Presidente da Câmara Municipal de Coimbra nas próximas eleições autárquicas? Conhecendo a história recente do PS/Coimbra, tal não me espantaria.
Mais comentários para quê?

Anónimo disse...

coitados já se julgam felizes quando ganham em casa quando o mérito é ganhar fora.

Anónimo disse...

AO AMIGO ANÓNIMO QUE COMENTOU PELAS 6:03 PM :

NENHUM DE NÓS É DONO DOS VOTOS DO SCIDADÃOS E É POR ISSO QUE BAPTISTA QUE INTERNAMENTE NO SEU PARTIDO TEM 60% DOS VOTOS E LUIS VILAR IDEM ASPAS ASPAS, DEPOIS NAS URNAS DOS CONCIDADÃOS ANDAM PELOS 24%. AGORA É QUE DISSE UMA GRANDE VERDADE!

Anónimo disse...

Sobre resultados eleitorais internos proponho a alguns políticos da nossa praça o seguinte:
Por que não publicam um Manual com o título: "Como ganhar eleições internas com scores acima dos 65%!"
Estou certo de que se seria um sucesso de vendas e daria um bom provento em direitos de autor.

Anónimo disse...

Caro das 4:04 PM :
Não carece. Todos sabem bem qual é o segredo para vender essas tais eleições internas. O problema não é esse caríssimo. Antes fosse. O problema é que todos sabem que para vnder eleições internas há que:.
1. perder muito tempo com os militantes, sobretudo aos fins de semana, mesmo que no íntimo possamos estar a apanhar a maior das "secas";
2. perder igualmente muito tempo a ouvir os militantes, mesmo que no ´
intimo de cada pretenso candidato a lider esteja permanentemente o enfado;
3. manter sistematicamente acesa a chada do "pode ser que arranje alguma coisa";
4. manter sistematicamente as promessas de "tachos" e "outros favores" como algo que o político pretenso candidato fará sem qualquer problema ético ou moral;
5. de vez em quando e quando houver de facto poder concretizar algumas promessas, caso contrário rapidament os outros desacreditariam, isto para se poder dizer, "atenção, veja lá o que vai fazer, olhe que já arranjei tacho ao xyzzztt".
EM SUMA: ACHAM QUE TODOS TÊM PACIÊNCIA, TEMPO, DISPOSIÇÃO E PERSONALIDADE PARA DESEMPENHAR ESTE PAPEL ?

Anónimo disse...

bem dito e mais umas "chapeladas"

Anónimo disse...

A entrevista, que só agora li, é a imagem de alguém que tem a cabeça completamente desarrumada. Espremida não dá nada. Confirma aquilo que muito boa gente vem dizendo. O rapaz tem problemas de desíquilibrio emocional com evidente necessidade de tratamento. Mas há uma coisa que se percebe. O rapaz está a lixar o Fausto. Isso é evidente.

Anónimo disse...

Pois é bom que começem a trabalhar, porque caso contrário não vão lá, nem com votos internos nem com externos.

Anónimo disse...

Foi o Vilar que pagou o jantar? Entre pagar jantares a socialistas e pagar almoços de lampreia para pedir apoios sempre é preferível pagar o jantar aos xuxas que no fim até lhe batem palmas. Só espero que estas ofertas não sejam com dinheiro público...

Anónimo disse...

Sou de um Secretariado de Secção do PS/Coimbra e o Luís Vilar está mesmo a fazer o que disse na entrevista. Mais com a convicção que fez a reunião dos Secretariados das Secções, significa que já não há recuo. Mais, o Luís Vilar dá oportunidade a todos intervirem sobre questões sérias do PS, primeiro com os órgãos eleitos de base e depois em Plenário Geral de militantes.
Façam mesmo o trabalhinho de casa.

Anónimo disse...

O anónimo das 4.39 tem de explicar quem é o Vilar para "dar oportunidade a todos de intervirem sobre questões sérias do PS..."

Anónimo disse...

Andam por aí uns boys a tecerem críticas à responsável pelo PRACE. Não têm tom... para atacarem o marido e pensam que indo pelo lado la mulher fazem mais mossa. Como se enganam esses medíocres

Anónimo disse...

Será das Torres???

Anónimo disse...

..bem ou é ingénuo ou é parvo