quinta-feira, março 15, 2007

Vilar vai regressar à vereação em Abril

in campeão das províncias

Em carta dirigida, há 10 meses, ao presidente da CMC, Luís Vilar afirmou ter suspendido o mandato ao abrigo de um “inadiável imperativo de consciência, em ordem a garantir a transparência e a absoluta honorabilidade às funções e ao respectivo desempenho”.
O nosso Jornal noticiou, a 20 de Abril de 2006, que o líder concelhio do PS/Coimbra tinha sido constituído arguido no âmbito de um inquérito desencadeado para averiguar indícios de prática de corrupção e tráfico de influências.


“Sempre afirmei e reafirmo estar de consciência tranquila e que, ao suspender o mandato, o fazia para que não existisse qualquer perturbação na área judicial”, disse Luís Vilar, sexta-feira, através de uma declaração para a acta de uma reunião da Comissão Concelhia do PS/Coimbra.

Volvidos 11 meses sobre a constituição de arguido e após me ter aconselhado com o meu advogado, Alfredo Castanheira Neves, decidimos que não há mais motivos para continuar afastado do exercício das funções de vereador (...)”, afirmou Luís Vilar na mais recente reunião do órgão partidário a que preside.

O POLITICAE não alcança se o ilustre vereador deixou de sentir o "inadiável imperativo de consciência", ou se passou a achar que a oposição do PS na Câmara, não obstante a sua situação face à Justiça e apesar da AINDA presunção de inocência de qualquer arguído no direito penal português, já não é prejudicada pelo facto de se encontar nessa condição de arguído.
De qualquer forma, qual golpe de rins, gostaríamos apenas, como cidadãos, de ter uma explicação lógica, que pudesse fazer sentido e, sobretudo, que afastasse a mais que lógica e racional explicação de que se não regressasse agora perderia o mandato.
Por fim, o POLITICAE agora começa a entender as razões dos partidos em geral para manterem um silêncio sepulcral quando a justiça atinge os seus membros eleitos. É que, de facto, nuns casos há quem suspenda ou renuncie aos respectivos mandatos até que tudo seja devidamente esclarecido (Paulo Pedroso)mesmo que com prejuizos próprios e mesmo que no final sejam inocentados e outros casos há em que os políticos não conseguem manter qualquer lógica de comportamento político e regressam sem que nenhum facto tenha alterado a sua condição inicial e tudo isto perante o mesmo silêncio sepulcral dos directórios partidários.
Importante seria, a bem da credibilizalção da política que as direcções partidárias emanassem directrizes objectivas que se aplicassem a todos sem excepção.

9 comentários:

Anónimo disse...

o curioso é que no post acerca do santarino há comentários. aqui e no anterior não. estes até parece que queimam, não é. ou estão com medo das "escutas"? a opinião ainda não é crime, a ofensa e difamação sim.

Anónimo disse...

Vilar está de volta, porque está agarrado ao poder, um arguído devia preservar o partido...

Anónimo disse...

Declarações de João Portugal “ofendem a Pampilhosa da Serra”
O vereador do PS na Câmara da Pampilhosa da Serra não gostou das palavras do deputado João Portugal a propósito de uma empresa do Grupo Atena, que trocou a Figueira da Foz pela Pampilhosa da Serra

«O deputado tem de ter cuidado com as palavras que diz», afirma Anselmo Gonçalves, sublinhando que João Portugal é deputado da nação, foi eleito pelo círculo de Coimbra e não pela Figueira da Foz. Na opinião do vereador do PS, as declarações do deputado socialista, proferidas na passada segunda-feira numa visita à Figueira da Foz, não passam de «política caseira». «Se não conseguiu ser eleito vereador, o problema é dele, mas que não use o cargo de deputado para fazer política caseira», adianta visivelmente agastado Anselmo Gonçalves, que sublinha o facto de João Portugal se esquecer de visitar os municípios do interior, como acontece com a Pampilhosa da Serra. «Nunca tive o privilégio de estar com ele no meu concelho», afirma, criticando as sucessivas “incursões” que João Portugal faz à Figueira da Foz, “esquecendo” os restantes concelhos do círculo eleitoral que o elegeu para a Assembleia da República.
Recorde-se que João Portugal visitou, na passada segunda-feira, o Parque Industrial da Gala, na Figueira da Foz, onde se inteirou do funcionamento daquela estrutura, das empresas que ali se instalaram e do número de postos de trabalho criados. Uma deslocação em que o deputado socialista foi acompanhado pelo líder da concelhia local do PS, João Paredes, por dois vereadores e outros elementos do staff socialista figueirense. Apesar de um balanço geral positivo, João Portugal não deixou de manifestar a sua preocupação pelo facto de ver empresas a «fixarem-se em diversos pontos da zona Centro», nomeadamente Montemor-o-
-Velho, Tocha, Soure e Cantanhede em detrimento da Figueira. Mais preocupante para o deputado socialista será o facto de «várias empresas não se fixarem aqui devido ao preço dos terrenos», disse. Como exemplo, João Portugal referiu um caso concreto desta “fuga”. «Uma fábrica do Grupo Atena foi para a Pampilhosa devido ao preço dos terrenos. Eram 140 postos de trabalho e, além disso, iria exportar 100 mil toneladas/ano», o que representaria, também, um movimento forte no porto da Figueira da Foz.
A forma como o deputado se referiu a esta troca da Figueira da Foz pela Pampilhosa da Serra “doeu” a Anselmo Gonçalves. «Não gosto deste tipo de política que ofende a Pampilhosa da Serra», afirma, cáustico, o vereador socialista. «A Pampilhosa da Serra tem um povo envelhecido, mas temos dignidade, não merece ser tratada assim, desta forma depreciativa», adianta.
Mais, o vereador, que acompanhou de perto o processo do Grupo Atena, tendente à criação de um empreendimento de biomassa, afirma que não serão 140 postos de trabalho, como afirmou João Portugal. «Talvez sejam só metade, mas são muitíssimo importantes para a Pampilhosa da Serra, tendo em conta os graves problemas de desertificação com que o concelho de debate», adianta, manifestando-se em sintonia com o responsável do Grupo Atena, que sublinhou as condições favoráveis e o empenhamento demonstrado pela autarquia, bem como a importância de «ajudar a combater a desertificação» na Pampilhosa da Serra.
Crítico relativamente ao seu “parceiro” de partido, Anselmo Gonçalves coloca-se sem reservas ao lado do executivo da Pampilhosa da Serra (PSD) que, afirma, desde a primeira hora, o chamou a “terreno” para discutir o projecto de instalação deste empreendimento no concelho.


MV

Anónimo disse...

é preciso eleições...

Anónimo disse...

Esse Anselmo é um cromo que a partir de uma certa hora deixa de ser credível e não podemos relevar o que diz.

Anónimo disse...

O Vilar está a fazer muita falta nas sesso~es da CM. Um circo com poucos palhaços não presta....

Anónimo disse...

é só rir

Anónimo disse...

Vai regressar se a medida de coação não for alterada....

Anónimo disse...

O blog está a ficar uma porcaria. Já nem a foto do homem consta.
Será que as "hostes" do Luís Marinho, Fausto Correia, Victor Batista e tantos outros andam com medo que ele avance para outros voos, ou vão tentando animá-lo para se dedicar só à RTC e à sua vida privada?
Trabalhamos de perto com ele, e é homem de rasgos e de atitudes irreversíveis.
Não é tolo, não é parvo e tem um cheiro político invejável. Lembram-se qándo o Campeão lhe deu o título: VILAR "MATA" CANDIDATURA DE FAUSTO, em 2004.
E o que ele sabe sobre o que o Manuel Alegre pensa do Fausto Correia e o Fausto Correia do Victor e do Luís Marinho.
A credibilização da política não se faz com "assassinatos" públicos, antes pelas ideias e pelos ideais. Se é que nos fazemos entender.