quarta-feira, janeiro 17, 2007
COMPETE A UMA IMPRENSA INTELIGENTE SOLTAR AS AMARRAS DOS PEQUENOS DITADORES
Compete a uma imprensa inteligente, sagaz, mas justa e rigorosa dar esse salto democrático. Só aí verdadeiramente terá sido dado o justo contributo para a construção de uma sociedade amplamente madura.
Não é o caso da sociedade portuguesa. De facto, Portugal só tem 30 anos de Democracia! E essa Democracia está aparentemente solidificada, mas na realidade ainda lhe falta ultrapassar vários obstáculos .
É verdade que uma das provas dessa maturidade passa pelo grau de rigor e transparência da classe jornalística e é correcto que muita imprensa nacional não tem rigor, não é transparente, não cumpre as regras e princípios jornalísticos para obter a confirmação da notícia e dar as mesmas oportunidades à outra parte. E também ninguém negará que alguma imprensa faz "favores" e ajuda alguns "jogos políticos", desvanecendo esse rigor de investigação. Não é com essa imprensa que Portugal pode contar para o fortalecimento das bases democráticas do país.
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2 comentários:
O joranalista tem de ser, na sua essência, um relator. Um relator de factos, isento, transparente e obediente à verdade! Não se quer a leitura dos factos sob a óptica do jornalista. Não. Quer-se o relato dos factos puro e duro! Eu farei a minha própria leitura dos factos.
Diferentes são os artigos da opinião. Aí sim poderá haver alguma parcialidade. Mas, só aí!
Mas os Srs. Jornalistas baralham isto tudo. E de papel e caneta na mão julgam-se justicieiros. Tocados por algum Deus que lhes permite diferenciar o que está bem do que está mal. Arrogados com tais poderes os Srs. Jornalistas vão filtrando aquilo que julgam interessar ao público e ignorando aquilo que entendem não interessar...
Quem são eles para fazerem estes juízos? Quem?
Eu quero saber tudo! O suposto bom e o suposto mau. Eu serei o Juíz. Nunca o jornalista.
Mas se se fala nisto a resposta é só uma: querem re-implantar a censura em Portugal... e pronto! Fica tudo na mesma.
O joranalista tem de ser, na sua essência, um relator. Um relator de factos, isento, transparente e obediente à verdade! Não se quer a leitura dos factos sob a óptica do jornalista. Não. Quer-se o relato dos factos puro e duro! Eu farei a minha própria leitura dos factos.
Diferentes são os artigos da opinião. Aí sim poderá haver alguma parcialidade. Mas, só aí!
Mas os Srs. Jornalistas baralham isto tudo. E de papel e caneta na mão julgam-se justicieiros. Tocados por algum Deus que lhes permite diferenciar o que está bem do que está mal. Arrogados com tais poderes os Srs. Jornalistas vão filtrando aquilo que julgam interessar ao público e ignorando aquilo que entendem não interessar...
Quem são eles para fazerem estes juízos? Quem?
Eu quero saber tudo! O suposto bom e o suposto mau. Eu serei o Juíz. Nunca o jornalista.
Mas se se fala nisto a resposta é só uma: querem re-implantar a censura em Portugal... e pronto! Fica tudo na mesma.
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