terça-feira, maio 02, 2006

Abyssus, abyssum invocat.


O Abismo chama outro Abismo.
De facto, Marques Mendes não sabe se será candidato a Primeiro-Ministro ou se está apenas a cumprir o papel que ao longo destes 30 anos de Democracia coube a vários lideres partidários, de todos os quadrantes. Queimar tempo.
Neste quadro, e sem saber o que sucederá em 2008, Carlos Encarnação terá de fazer uso dos seus punhos de renda e do seu habitual jogo de cintura, posicionando-se na próxima lista para o Parlamento Europeu, sem se comprometer nem com Marques Mendes, nem com qualquer um que o possa subsititur entretanto.

3 comentários:

Anónimo disse...

REFORMAS:
Março
Ministério da Justiça
7148.12 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República
5380.20 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5484.41 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura


QUE TAL O PSD FAZER MEA CULPA JÁ QUE NOS ÚLTIMOS 30 ANOS DE DEMOCRACIA ESTEVE NO PODER 19.

Anónimo disse...

não assino nada dessa merda. se as maternidades não têm condições de se manterem que fechem amigo

Pedro Bingre do Amaral disse...

Marques Mendes começou a sua carreira política aos 22 anos, como assessor do Governador Civil de Braga. Todo o rendimento que auferiu na sua vida se deveu directa ou indirectamente a cargos de nomeação política.

Há décadas que os países mais desenvolvidos procuraram reduzir ao mínimo possível os cargos de nomeação política, e obrigar os partidos a realizarem eleições primárias no seu seio. Só assim se acaba com a cartelização do mercado laboral dos empregos de topo no Estado; só assim se desmantelam as sinistras "political machines" que exploram o "spoil system" das principescas sinecuras públicas.

Carlos Encarnação, Marques Mendes e tantos outros deveriam mostrar o que valem num mercado de trabalho com genuína igualdade de oportunidades. E não vale dizer que também trabalharam no "sector privado", quando na verdade se limitaram a receber pseudo-salários de escritórios de advocacia com avenças estatais, ou foram pagos por empresários para fazerem lobby junto do governo.

Queimar tempo? Não, fazem mais do que queimar tempo: queimam o erário público com salários conquistados por vias travessas.