quarta-feira, janeiro 25, 2006

O QUE ENCARNAÇÃO E O PSD QUEREM É QUE O PS CONTINUE A FALAR PARA DENTRO.

Passaram as eleições presidenciais. Uma parte do PS apoiou Mário Soares. Outra parte apoiou Manuel Alegre. Muito já foi dito e escrito sobre a matéria. Cada um assumindo as suas opiniões e posições. Cada um evoluindo ou não nas suas tomadas de decisão.
A campanha foi animada e dura.
É evidente que, por muito que se diga o contrário, as tomadas de posição de alguns socialistas deixaram marcas e feridas no PS.
É evidente, também, que as atitudes que cada um entende tomar não podem, nem devem, ser apagadas. Elas foram tomadas de posição que não se podem esquecer e nem a capa de um partido tolerante serve para, no subconsciente de cada um, apagar o que foi esta campanha eleitoral.
Compreende-se que o Secretário-Geral, José Sócrates, não pretenda manter esse clima de permanente desconforto, por um lado dos apoiantes de Manuel Alegre e, por outro, dos apoiantes de Mário Soares.
O país está à espera de reformas estruturantes importantes e não pode, nem deve, ficar agarrado às ilusões de poesia ou de conflitualidade.
Enquanto o PS vive momentos de desconforto, o PSD vai andando e percorrendo o seu caminho, que só não é mais rápido porque constitui uma oposição fraquíssima.
Em Coimbra, enquanto os militantes procuram superar os seus conflitos interiores, Carlos Encarnação e Pina Prata vão destruindo a cidade e o concelho.
Aqueles que antes criticavam Manuel Machado por não conseguir atrair indústria de ponta que pudesse estar ligada à investigação da Universidade morrem agora pela boca.
Condeixa, Cantanhede e Montemor foram os concelhos escolhidos para albergar indústria de ponta em ligação estreita com a Universidade de Coimbra. Mas nenhuma dessa indústria quis ficar em Coimbra.
Então, em que ficamos senhores Presidente e Vice-Presidente da Câmara de Coimbra ?

Sem comentários: