Quando os políticos perdem toda a vergonha deixam de se olhar ao espelho.Quando isso acontece acusam outros políticos, sobretudo mais brilhantes, de ausência, no caso dos mais brilhantes terem desempenhado importantes funções europeias, em nome de Portugal.
Mas entretento os acusadores esquecem que quando os partidos solicitam a alguns dos seus quadros para desempenharem funções importantes na Europa, eles estão ao serviço de Portugal, portanto mais indisponíveis para o trabalho partidário diário.
A coisa torna-se ainda mais escabrosa quando quem acusa tem telhados de vidro para pior.
A coisa é grave quando um político assume um compromisso com o partido no qual milita de ir temporariamente desempenhar funções fora de Portugal, no pressuposto de algum tempo depois servir o partido noutra sede, noutra instituição e foge!
Isto é que é grave. Gravíssimo! Sobretudo quando o acusador do político brilhante é o político fugitivo e incumpridor.