quinta-feira, outubro 20, 2005

VILAR ACUSADO DE COAÇÃO E PRESSÃO SOBRE UMA INSTITUIÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL PARA APOIAR PS

NO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS, HOJE.


O Centro Social Cultural e Recreativo de Botão (CSCRB) enviou a José Sócrates uma carta em que imputa a Luís Vilar “afirmações lesivas do bom nome e honra da instituição”, apurou o nosso Jornal.
Líder da Comissão Política Concelhia de Coimbra do PS e vereador, Luís Vilar declinou comentar a atitude da Direcção do Centro Social, tendo indicado que não se reuniu com membros da mesma. ( EM NENHUM MOMENTO É DITO QUE O SR. LUISVILAR REUNIU COM A MESMA, MAS SIM COM O PS LOCAL ONDE ESTAVAM, POR COINCIDÊNCIA, MILITANTES DO PS QUE ERAM TAMBÉM DIRIGENETS DO CENTRO SOCIAL ).
A carta alude a uma reunião do Partido Socialista, presumivelmente efectuada na sede do CSCRB a 8 de Julho de 2005 e alegadamente presidida por Luís Vilar.
Fontes partidárias ouvidas pelo “Campeão” precisaram que se tratou de um encontro no âmbito da escolha da lista do PS para a Assembleia de freguesia de Botão.
Segundo a missiva, o dirigente partidário “misturou política e instituições do Estado, de forma inqualificável, pressionou e chantageou, indirectamente, directores e associados” da instituição. Entre as afirmações imputadas a Luís Vilar figura a ameaça de que, se o PS não ganhasse em Botão, no âmbito das recentes eleições autárquicas, o CSCRB não teria mais qualquer apoio da Segurança Social.
A carta, enviada a José Sócrates no início de Agosto, diz que o presidente da Comissão Política Concelhia de Coimbra do PS ameaçou pressionar o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, José Vieira da Silva, e o director do Centro Distrital da Segurança Social, Mário Ruivo. “Mesmo depois de alguns dos presentes terem mostrado o seu desagrado (...), o senhor Luís Vilar reiterou as afirmações ainda de forma mais veemente”, sustenta a Direcção do Centro Social Cultural e Recreativo de Botão. Segundo a instituição, tratou-se de “afirmações radicalmente opostas aos princípios básicos de um Estado de Direito democrático”, bem como à “seriedade e isenção por que tem de pautar-se a actuação dos políticos”.

Mais uma vez...Luis Vilar ...