LUIS VILAR NÃO DISSE QUE SÓCRATES LHE HAVIA GARANTIDO QUE A CO-INCINERAÇÃO NÃO VIRIA PARA COIMBRA OU QUE NÃO
PREJUDICARIA COIMBRA ?
Sócrates reafirmou ontem que medida vai avançar.
Ambientalistas de Souselas prometem combater co-incineração
A Associação de Defesa do Ambiente de Souselas (ADAS) reiterou hoje a recusa da co-incineração na cimenteira desta freguesia do concelho de Coimbra, que prometeu combater "por todos os meios legais".
"Vamos defender os legítimos direitos da população de uma forma ordeira e civilizada, argumentado com suporte técnico e científico", declarou à Lusa João Pardal, presidente da ADAS.O biólogo, eleito pelo PSD nas autárquicas de 9 de Outubro para a presidência da junta de freguesia de Souselas, lamentou que o primeiro-ministro, José Sócrates, "insista em aumentar o passivo ambiental" da localidade, onde a fábrica de cimento da Cimpor labora há cerca de 30 anos.
A Associação de Defesa do Ambiente de Souselas (ADAS) reiterou hoje a recusa da co-incineração na cimenteira desta freguesia do concelho de Coimbra, que prometeu combater "por todos os meios legais".
"Vamos defender os legítimos direitos da população de uma forma ordeira e civilizada, argumentado com suporte técnico e científico", declarou à Lusa João Pardal, presidente da ADAS.O biólogo, eleito pelo PSD nas autárquicas de 9 de Outubro para a presidência da junta de freguesia de Souselas, lamentou que o primeiro-ministro, José Sócrates, "insista em aumentar o passivo ambiental" da localidade, onde a fábrica de cimento da Cimpor labora há cerca de 30 anos.
O primeiro-ministro reafirmou ontem, no Porto, que a co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos (RIP) vai avançar "em breve" nas cimenteiras de Souselas (Coimbra) e Outão (Setúbal), recomendadas há cerca de quatro anos pela Comissão Científica Independente criada para o efeito, quando Sócrates era ministro do Ambiente do segundo governo de António Guterres."
A co-incineração dos RIP é uma opção errada do ponto de vista económico, ambiental e de saúde pública", disse o presidente da ADAS.
José Sócrates, ao relançar o processo da co-incineração, revela "uma teimosia doentia", segundo o ambientalista, que defendeu "a reciclagem e regeneração de óleos e solventes" como contributo para fazer face à crise energética do país e sua "grande dependência" da importação do petróleo.
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