domingo, junho 19, 2005

sondagens: publiquem-se para terem alguma credibilidade !

As Sondagens das nossas vidas !

Não gostamos muito de tecer comentários políticos com base em sondagens, até porque todos sabem que elas têm a importância que cada qual lhe quer atribuir. Depois porque política não é isso. Política é feita por aqueles que para além de terem carácter e lisura no seu exercício é igualmente feita por aqueles que têm competência, criatividade e capacidade de trabalho para inventar o que não está inventado na resolução dos problemas do país.
Que me interessa a mim saber se o candidato A está à frente ou atrás do candidato B ?
O que importa é saber quem é o A e o B para eu saber se, em primeiro lugar, são pessoas qu pelo seu percurso têm carácter, se são de confiança, se a sua história de vida me oferece garantias de que são pessoas respeitadoras dos outros, sensíveis a quem precisa, incapazes de cederem a interesses de amigos e conhecidos em prol do bem público.
Depois importa eu recohecer no A e no B saber, imaginação, competência, sabedoria, experiência reconhecida aqui fora na sociedade civil.
Estes são os ingredientes necessários a uma boa escolha política em qualquer eleição.
Discutir sondagens é um mau começo. É o começo por onde se iniciam os políticos com p minúsculo : os populistas.
Já agora... se Batista está assim tão perto ou mesmo à frente de Encarnação porque não pública Vitor a sondagem num qualquer jornal cá do burgo ?
Já que foi capaz de publicar uma sondagem que dava o PS a perder na Figueira da Foz, mesmo com o candidato Vitor Sarmento que escolheu, estranhamos que não faça chegar aos jornais uma sondagem que o coloca tão bem .
Mistério . . .
Se Batista, ao contrário, está a 4% de Encarnação, então quer dizer que está a perder terreno, já que a 1.ª sondagem que o fez colocou-o a 1%, num empate técnico do PSD.
Então depois de começar as suas sessões e visitas já perde terreno em relação ao seu ponto de partida que o levou a candidatar-se ?
Novo mistério . . .

4 comentários:

Anónimo disse...

eu tenho uma sondage que me dá vantage

Anónimo disse...

e eu tambemeee e tb sou o futuro presidente da juntaeee

Anónimo disse...

Será necessário uma fortíssima condução política para que cada ministério abdique de ver nos fundos comunitários apenas um meio de reforçar os debilita-dos orçamentos, independentemente de prioridades estra-tégicas acordadas no âmbito europeu

ser elegível um conjunto altamente seleccionado de projectos com carácter estruturante nos termos da perspectiva estratégica

Ojoão cravinho
Governo tem pela frente uma dificílima negociação sobre os fundos comunitários. Não me refiro à negociação que o Conselho Europeu da semana passada em Bruxelas foi forçado a adiar. Portugal, está visto, receberá no próximo período de programação 2006-2013 um montante da ordem dos 21,3 mil milhões. Sejamos honestos é razoável no actual contexto das finanças da União Europeia após alargamento. Direi mesmo que o ponto frágil do futuro período de programação não estará na dotação orçamental que nos virá de Bruxelas mas sim na eventual ineficiência da sua utilização.

E a dificílima negociação sobre os fundos comunitários a que me refiro é a que o Governo terá de conduzir, não no Conselho Europeu mas em Portugal e com os portugueses. Sobre a repartição dessas verbas pelos diversos objectivos nacionais e regionais que em bom rigor merecem tal reforço de meios. Portanto, a dificílima negociação é entre ministros e ministérios, municípios, associações empresariais e toda a sorte de corporações e clientelas que nos últimos 20 anos se habituaram a usufruir do maná dos sucessivos Quadros Comunitários de Apoio. No próximo período de programação terá de haver muito maior concentração, selectividade e relação entre resultados efectivamente visados e apoios comunitários recebidos, de acordo com a perspectiva estratégica de rompimento dos bloqueamentos estruturais ao nosso país. O mesmo é dizer que os fundos comunitários deverão ficar interditos a numerosíssimas aplicações dispersas e avulsas que os seus beneficiários já consideram um direito adquirido.

De acordo com os regulamentos comunitários futuros, teremos de negociar com a Comissão um quadro de referências estratégico que presidirá a toda a aplicação dos fundos, sob acompanhamento anual político, e não apenas técnico, da Comissão, do Conselho e do Parlamento Europeu. Esse quadro é tão somente uma sub-referência de um quadro estratégico mais vasto na ordem nacional. É bom lembrar que os fundos comunitários apenas representam anualmente 1,5 a 2% do PIB, enquanto que os recursos públicos afectos a finalidades idênticas ou complementares serão cerca de 7 vezes superiores, não falando já do puro investimento privado acima da ordem dos 20% do PIB.

O país precisa de ter um plano nacional integrado. Era o que sucedia no anterior ciclo de programação com o Plano Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (PNDES). Hoje em dia dispomos de vários planos parcelares, como o Plano Nacional de Emprego (PNE), o Plano Nacional de Acção para a Inclusão (PNAI), o Plano Nacional relativo à Estratégia de Lisboa, o Plano Tecnológico, o Programa Nacional de Política de Ordenamento do Território (PNPOT) e a Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS). A tudo isto acresce-se a desejável introdução de um processo orçamental plurianual por objectivos. Visão integrada necessita-se.

De futuro, em vez dos 17 programas operacionais da conveniência dos diversos ministérios haverá apenas 3 ou 4 de elevada concentração temática. Será necessário uma fortíssima condução política para que cada ministério abdique de ver nos fundos comunitários apenas um meio de reforçar os seus debilitados orçamentos, independentemente das prioridades estratégicas acordadas no âmbito europeu.

A nível regional, o grande vício da utilização dos fundos comunitários tem sido a sua dispersão por municípios sem critério estruturante. As novas regras excluem linearmente esse tipo de aplicações negando por completo a possibilidade de continuar a "fefização" dos programas territoriais. Isto é, a entrega a cada município de uma quota dos fundos correspondente à sua proporção no antigo FEF (Fundo de Equilíbrio Financeiro). De futuro, só poderá ser elegível um conjunto altamente seleccionado de projectos com carácter estruturante nos termos da perspectiva estratégica. Uma autêntica revolução, claro está se se aplicarem com fidelidade as novas regras.

Muito mais haveria a dizer mas o exposto chega para se perceber a dificílima negociação sobre os fundos comunitários que em breve o governo terá de concluir com os inúmeros centros de interesse que, a partir do alegado ou real bem estar dos portugueses, tentam sentar-se à mesa dos Quadros Comunitários de Apoio.

Anónimo disse...

esse batista e esse vilar(oide) só sabem fazer esse tipo de política. são uns incompetentes, negociadores, politicozinhos de trazer por casa. Mentem se dizem ter uma tal sondagem. Pior usam a mentira para cativar eventuais apoios.