sexta-feira, maio 27, 2005

DESAFIO

O post de hoje é um desafio que queremos fazer a quem entra no politicaehouse.
Gostaríamos que aqui deixassem contributos para a moralização da política e dos políticos. Mas queremos que sejam contributos reais e não ofensas.
Se fossem poder o que fariam, o que mudariam, que propostas deixariam para serem votadas no parlamento?

11 comentários:

Anónimo disse...

A reforma maxima na funçao publica nao deveria ser superior ao vencimento de um Director Geral.

Anónimo disse...

Acabe-se com a vergonha de reformas superiores ao último vencimento no activo. Ex: professores.

Anónimo disse...

acabe-se com os vencimentos churudos dos administradores das empresas públicas, sobretudo dos que não têm competência para o lugar: exemplo os € 15.000/mês que o fernando gomes vai ganhar na galp

Anónimo disse...

Alargar o leque de incompatibilidades dos deputados, claro!!!!

Anónimo disse...

SE ELES NÃO SÃO SÉRIOS,COMO É QUE NÓS PODEMOS FALAR A SÉRIO?



ONDE LÊ "ELES",DEVE LER EXCEPTO 2 O 3

Anónimo disse...

A moral não se decreta, é um codigo mais ou menos explicito desde Hamurabi, refinado com a evolução do pensamento relativo à conduta. Quem tem vida para alem da intervenção civica, quem tem vergonha e honra sabe traçar a linha, o bom senso e o bom gosto fazem o resto.Distinguir recto de invio é intuitivo, o dificil é não ceder num mundo em que os totems estão de pernas pro ar.Parecer paga mais do que ser.A mentira vale mais que a palavra. A competencia foi substituida pelo marketing.A desonra tem preço tabelado.Enfim.
Mas se a proverbial descrença nas formas de exercicio da actividade politica "à latina" nao nos tolher o racicionio podemos sempre olhar para os exemplos britânico e nordico e sonhar com politicos a sério e sistemas auto-reguladores da qualidade da representação dos eleitores. Talvez com o tempo. Se tivermos tempo.

Anónimo disse...

Já agora este espaço podia dar o seu contributo nao insistindo na personalização bacoca, na exposição publica do estendal das nomeaçoes, perdas e ganhos inerentes às alterações politicas.Ex. que diferença faz na cultura regional um filosofo comunista metido à cunha ou um alentejano que faz amor com a terra e é próximo(???) de Natalia Correia.Que interessa se o Coimbra vai para adjunto do Ruivo ou se è candidato à camara, quando já se viu que estamos com um pé na cova. Em vez disso reflita-se sobre a pertinencia de, num pais de mil quilometros de comprimento com a capital a meio, na era digital, existirem manjedouras distritais cujo unico fito é engordar bovinos politicos mais ou menos sagrados ou em transito para a sagração. Não estaremos com esse ritual a imolar no altar dos interesses partidarios, os outros cordeiros de deus, nós todos?

Anónimo disse...

Que grande coincidencia entre o tema aqui glosado e um artigo publicado no campeao desta semana. Ele há coisas engraçadas...

Anónimo disse...

E que tal se os eleitos por Coimbra nas listas do PS para a Assembleia dessem, regularmente, conta do seu trabalho em plenario geral de militantes, aberto a cidadaos e propositadamente convocado para o efeito? Quem tem unhas merece tocar violao, quem não tem, arruma a viola no saco e vai dar musica para outro lado.

Anónimo disse...

E que tal acabar com subsidios de reintegração na vida activa para parlamentares e titulares de cargos publicos com menos de trinta e cinco anos? Assim alguns falariam mais fininho e de catedras mais baixinhas, como o crocodilo.

Anónimo disse...

e que tal acabar com os privilegios sociais e mordomias excessivas de alguns sectores de actividade como a magistratura, gestores publicos e as forças armadas (salarios faraonicos, planos de carreiras curtas mas recompensadoras, alcavalas varias e indiscriminadas, cartoes de credito sem controlo, bonificaçoes na aquisição de bens e serviços, luvas, viagens e quilometros, sequitos de colaboradores).